segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

NORMA DE VIDA




Sinto-te o coração dorido em prece
E perguntas, em pranto, alma querida e boa:
- "Como guardar a fé, sem que a prova nos doa
Nos recessos do ser?
Uma norma de paz haverá sobre a Terra,
Que consiga sanar as chagas da alma triste?"
Sem pretensão, respondo que ela existe:
- Trabalhar e esquecer.

A própria Natureza é um livro aberto.
Recorda o tronco antigo e a tempestade;
Desçam raios do céu, a nuvem brade,
Sob a crise da noite a estremecer,
Ei-lo, porém, ereto e firme, agüentando a tormenta...
Quebra-se-lhe quase toda a ramaria,
Ele guarda, no entanto, as instruções da vida:
- Trabalhar e esquecer.

Vejo a terra humilhada na lavoura,
Ferida e massacrada
Ao peso do trator e entre golpes de enxada
Tem nos vulcões rugindo o seu bravo gemer...
Mas, mesmo assim, produz o pão do mundo,
Injuriada e revolvida
Atende a ordenação que recebe da vida:
- Trabalhar e esquecer.

O fio dàgua que nasceu na serra,
Pouco a pouco se fez amplo regato,
Percorrendo quilômetros de mato,
A correr e a correr...
Dessedentando pombos e serpentes,
Sofre a baba do lobo que o domina
E segue para o mar, ante a norma divina:
- Trabalhar e esquecer!...

Assim também, alma querida e boa,
Se carregas contigo farpas de amargura,
Desencanto, tristeza, desventura,
Chora, mas faze o bem - nosso alto dever...
Quanto às pedras e empeços do caminho,
Desengano e aflição, mágoa e mudança,
Olvida!... E segue as vozes da esperança:
- Trabalhar e esquecer!...





pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Assembléia de Luz, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

LEMBRANÇAS



O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.

Devemos agradecer as bênçãos de Nosso Pai Celestial, todos os dias.

O coração agradecido ao Senhor espalha a bondade e a alegria em seu nome.

Jesus rendia graças a Deus, auxiliando o próximo.

A Natureza diariamente glorifica a Divina Bondade, na luz do Sol, na suavidade do vento, no canto das aves e no perfume das flores.

Quem ajuda às plantas e aos animais revela respeito e carinho na Criação de Nosso Pai Celestial.

Devo ser bom para com todos, porque Deus tem sido infinitamente bom para comigo, em todas as ocasiões.

Quem trabalha com alegria mostra reconhecimento ao Céu.

Cooperando de boa-vontade com os outros, estaremos servindo a Deus.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.


* * * Estude Kardec * * *

sábado, 26 de fevereiro de 2011



A humildade é a chave de nossa libertação. (Emmanuel - Chico Xavier, do livro: LUZ NO LAR).

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

UNIÃO




Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”


Bezerra de Menezes

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

NA SENDA RENOVADORA

Não alegues a suposta ingratidão dos outros para desertar da Seara do Bem.

Na engrenagem da vida, cada qual de nós é peça importante com funções específicas.

Considera o poder de auxiliar que te foi concedido.

Ninguém recebe o conhecimento superior tão-só para o proveito próprio.

Saibamos dividir o tesouro da compreensão em parcelas de bondade.

Recorda que te apoias no concurso de muitos corações que te escoraram, um dia, no recinto doméstico, sem aguardar o brilho de qualquer premiação.

Revisa as sendas trilhadas e redescobrirás na base da tua riqueza de espírito um amigo anônimo encanecido entre a dificuldade e na base da tua riqueza de espírito amigo anônimo encanecido entre a dificuldade e abnegação, ou a assistência de um companheiro que muitas vezes te haverá desculpado as fraquezas e as incompreensões, a fim de que amadurecesses no entendimento da vida.

Reflete nisso e concluirás que Deus jamais te falhou no instante preciso.

Reconhecerás que essa mesma Divina Providência que te resguardou pelo devotamento de braços alheios, espera agora sejas a proteção dos nossos irmãos mais fracos.

Não sonegarás benevolência onde repontem agravos.

Lembrar-te-ás da Infinita Bondade do Criador, que improvisa o oásis na aridez do deserto tanto quanto cultiva o jardim na amargura do pântano, e amarás sempre, aprendendo a distribuir os talentos de tuas aquisições espirituais.

Ninguém consegue adivinhar os prodígios do amor que nascerão de um simples gesto de bondade perante um coração que as circunstâncias menos felizes relegaram por muito tempo à secura, tanto quanto ninguém pode prever a alegria dos frutos que virão de uma simples semente nobre, lançada ao solo por muito tempo largado à negligência.

Seja qual for o contratempo que te erija em obstáculo na estrada a percorrer, age para o bem.

Ambientado a fé no próprio íntimo, alterou-se-te a paisagem no dia-a-dia.

Faze dela instrumento de trabalho e lâmpada acesa no caminho.

Quando assinalaste a verdade que te ilumina o espírito, tiveste o coração automaticamente induzido a integrar a legião dos companheiros do Cristo, e diante do Cristo nenhum de nós poderá esquecer-lhe a inesquecível convocação.

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”





pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Mediunidade e Sintonia, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ESCLARECENDO DÚVIDAS

O Espiritismo, conforme reconhece o Conselho Federativo Nacional, órgão da Federação Espírita Brasileira, é a Revelação prometida pelo Cristo de Deus para os séculos em que a Humanidade alcançasse um grau de assimilação mais elevado.



Os fenômenos psíquicos, tão velhos quanto o mundo, só atraíram a atenção dos intelectuais, quando surgiram os ocorridos em Hydesville, em 1848.



Em 1857, após observá-los e catalogá-los com o mais meticuloso rigor científico, Allan Kardec lançou ao mundo o primeiro livro da codificação dessa nova Revelação - .O Livro dos Espíritos., criando o vocábulo Espiritismo para designar essa Revelação, então chamada e ainda conhecida em outros países pelo nome de Neo-Espiritualismo.



Difere o Espiritismo de todas as religiões conhecidas por demonstrar a lógica dos seus ensinos através de experiências científicas e por apresentar uma filosofia também baseada em experimentos e observações e documentada por uma legião de sábios de renome universal.



Religião científico-filosófica, confirmando os ensinamentos básicos de todas as religiões, não pretende demolir as que a precederam, antes reconhece a necessidade da existência delas para grande parte da humanidade, cuja evolução se processará lenta e inevitavelmente.



Doutrina religiosa, sem dogmas propriamente ditos, sem liturgia, sem símbolos, sem sacerdócio organizado, ao contrário de quase todas as demais religiões, não adota em suas reuniões e em suas práticas:



a) paramentos, ou quaisquer vestes especiais;



b) vinho ou qualquer bebida alcoólica;



c) incenso, mirra, fumo ou substâncias outras que produzam fumaça;



d) altares, imagens, andores, velas e quaisquer objetos materiais como auxiliares de atração do público;



e) hinos ou cantos em línguas mortas ou exóticas, só os admitindo, na língua do país, exclusivamente em reuniões festivas realizadas pela infância e pela juventude e emsessões ditas de efeitos físicos;



f) danças, procissões e atos análogos;



g) atender a interesses materiais terra-a-terra, rasteiros ou mundanos;



h) pagamento por toda e qualquer graça conseguida para o próximo;



i) talismãs, amuletos, orações miraculosas, bentinhos, escapulários ou quaisquer objetos e coisas semelhantes;



j) administração de sacramentos, concessão de indulgências, distribuição de títulos nobiliárquicos;



k) confeccionar horóscopos, exercer a cartomancia, a quiromancia, a astromancia e outras .mancias.;



l) rituais e encenações extravagantes de modo a impressionar o público;



m) termos exóticos ou heteróclitos para a designação de seres e coisas;



n) fazer promessas e despachos, riscar cruzes e pontos, praticar, enfim, a longa série de atos materiais oriundos das velhas e primitivas concepções religiosas.



O fenômeno psíquico pode surgir em qualquer meio religioso ou irreligioso e seu aparecimento pode conduzir a criatura ao Espiritismo, mas a consolidação da crença, o conhecimento das leis que presidem os destinos do homem e a perfeita assimilação da Doutrina Espírita só se conseguem através do estudo das obras de Allan Kardec e das que lhe são subsidiárias.



MISSÃO E DEVER



Renascido entre os ventos outonais do Rhone e do Saone, nas terras de Lion, chega com pujante dever a cumprir e nobre missão a desempenhar.



Quando menino, estuda e avança.



Na juventude, burila-se e cresce mais.



Na fase adulta, faz-se mestre-escola e trabalha no ensino, amando e avançando na própria profissão.



Como cidadão, observa, aprende, constrói imagens de um mundo novo de coerência com as leis do Altíssimo.



Aproximado dos fenômenos da Vida Imortal, contata os mortos da Terra e descobre um campo novo de aprendizado eloqüente.



Compreende o chamado e ajusta-se ao que tomou por dever.



Estuda, analisa, pergunta, escreve... e desatam- se os pensamentos estelares no intelecto humano.



Colige os ditos das Alturas e verifica a sanha do lado infeliz do Mundo Além.



Não se deixa engodar pelos trapaceiros, tampouco se empolga com os primeiros êxitos.



Toma os elogios à guisa de incentivo, dedicando-os ao Grande Guia, e recebe calúnias e outras agressões por combustível necessário a sua marcha.



Apresenta ao mundo a Doutrina dos Sempre Vivos, e incendeia os corações com amor e as mentes com sabedoria, vertidos dos campos do Infinito.



Enquanto os ventos do progresso a Doutrina Nova espargem, ele deixa o corpo carnal, que tomba insultado pela perda das forças mais básicas e torna- se um Astro a brilhar nos céus da cultura humana, tendo contribuído, eficazmente, para que a Terra se mostrasse melhor.



Allan Kardec, missionário grandioso de Jesus, além do legado esplendoroso que a Codificação Espírita representa, ensina a todos, por meio de uma vida sóbria e profunda, a cumprir deveres e atender a missão que, em verdade, o Criador confere a cada um dos Seus filhos.



Francisco de Paula Vítor
Psicografia de J. Raul Teixeira



OBRAS BÁSICAS



O LIVRO DOS ESPÍRITOS - 1857
O LIVRO DOS MÉDIUNS ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores - 1861
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - 1864
O CÉU E O INFERNO ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo - 1865
A GÊNESE - Os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo - 1868

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CÂNTICOS DE LOUVOR



Quando a vida começava no mundo, os pássaros sofriam bastante.

Pousavam nas árvores e sabiam voar, mas como haviam de criar os filhotinhos? Isso era muito difícil.

Obrigados a deixar os ovos no chão, viam-se, quase sempre, perseguidos e humilhados.

A chuva resfriava-os e os grandes animais, pisando neles, quebravam-nos sem compaixão.

E as cobras? Essas rastejavam no solo, procurando-os para devorá-los, na presença dos próprios pais, aterrados e trêmulos.

Conta-se que, por isso, as aves se reuniram e rogaram ao Pai Celestial lhes desse o socorro necessário.

Deus ouviu-as e enviou-lhes um anjo que passou a orientá-las na construção do ninho.

Os pássaros não dispunham de mãos; entretanto, o mensageiro inspirou-os a usar os biquinhos e, mostrando-lhes os braços amigos das árvores, ensinou-os a transportar pequeninas migalhas da floresta, ajudando-os a tecer os ninhos no alto.

Os filhotinhos começaram a nascer sem aborrecimentos, e, quando as tempestades apareceram, houve segurança geral.

Reconhecendo que o Pai Celeste havia respondido às suas orações, as aves combinaram entre si cantar todos os dias, em louvor do Santo Nome de Deus.

Por essa razão, há passarinhos que se fazem ouvir pela manhã, outros durante o dia e outros, ainda, no transcurso da noite.

Quando encontrarmos uma ave cantando, lembremo-nos, pois, de que do seu coraçãozinho, coberto de penas, está saindo o eterno agradecimento que Deus está ouvindo nos céus.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.


* * * Estude Kardec * * *

domingo, 20 de fevereiro de 2011

BOM DOMINGO...




FICAM PERFUMADAS AS MÃOS QUE OFERECEM ROSAS...QUANDO FAZEMOS O BEM SOMOS OS PRIMEIROS A SER BENEFICIADOS...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O RENASCER





Normalmente discutimos as questões referentes ao renascimento corporal, entrelaçando esse ou aquele argumento, perpassando impressões e casos vários, probatórios, do nosso conhecimento.

O renascimento no corpo, todavia, reclama o nosso esforço, no sentido de refazer a própria romagem, utilizando-nos das felizes lições que a Doutrina do Consolador vem-nos apresentando, há tanto tempo.

Renascer em nova indumentária fisiológica é reencarnar. Muito embora o peso que o termo deixa transparecer para alguns, não resta dúvida de que, sendo lei divina, todos nela estamos incursos. Os que creem na ação dessa lei quanto os que não a admitem, todos estamos sujeitos ao seu comando.

O ressurgimento no corpo, concitando-nos à mudança de posicionamento ético em face das vivências que empreendemos, torna necessária a observação das recomendações ou dos lembretes que nos chegam por meio da mostragem dos que estão lacrimosos, sofridos e marcados por rudes expiações no mundo, junto a tantos que remoem amarguras de aparência interminável.

Mas, ao lado disso, verificamos os que se gloriam no trabalho são e afanoso, contínuo e feliz, na expansão das alegrias e da esperança, do amor e do bem, na trajetória dos seus dias. Acompanhemos esses quadros, a fim de fazermos nossa própria escolha, uma vez que sabemos que a colheita que se faz agora não passa do resultado da sementeira efetuada por nós mesmos, em outra ocasião...

Ante a bênção do renascimento em que você está matriculado, não desdenhe as experiências que o alcançam, convocando-o ao serviço para o encontro com Jesus, nosso Senhor.

Trabalhe e aprimore-se. Aprimore-se e sirva. Sirva e passe, fazendo luz a sua volta, clareando a sua reencarnação, renascendo também em espírito, assemelhando-se ao Criador pelo amor que espalhe.






pelo Espírito Rosângela - Do site: http://www.raulteixeira.com/mensagens.php?not=275. Médium: J. Raul Teixeira.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

NÃO DEIXE PARA AMANHÃ


Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer
tentar de novo...
Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu!...
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito... muito tarde!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!...
Não deixe para amanhã O seu sorriso, O seu abraço, O seu trabalho, O seu sonho, A sua ajuda...
Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!...Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?...
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você.
Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?...
Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde... muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista!
Tente mais uma vez!
Se hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...

POR ROGERIO ALVES GODOY

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

BURIL DE LUZ





Em teus dias de dor,
Recorda, alma querida,
Que a dor é para a vida
Aquilo que o buril severo e contundente,
Entre as mãos do escultor,
É para o mármore sem forma...

Golpe aqui, golpe ali, outro mais e mais outro,
Um corte de outro corte se aproxima,
E o bloco se transforma
Em celeste beleza de obra-prima.

Que seria da pedra abandonada, ao chão,
Triste, bruta, singela,
Se a vida não traçasse para ela
Planos de construção?

Que destino o da argila esquecida e vulgar,
Sem a temperatura desumana,
Que deve suportar
Para ser porcelana?

Enxergaste, algum dia,
Fora das leis da natureza,
O trigo que não fosse triturado
Para ser pão à mesa?

Se alguém te fere e humilha, ama, entende, perdoa
E agradece ao trabalho, a angústia e a prova,
Em que a vida imortal se nos renova,
No anseio de ascensão que nos guia e abençoa...
Alma querida, escuta!...
Para seguir à frente,
Em plena elevação
Sempre mais alta e linda,
Quem não chora, não serve e nem padece ou luta,
Parece tão-somente
Um ser espiritual em formação
Que não nasceu ainda...





pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Mãos Marcadas, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O QUE É MEDIUNIDADE?


O que é mediunidade?
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Mas atenção: prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. Portanto, em hipótese alguma o médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades mediúnicas.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CONQUISTAR E CONQUISTAR-SE




Muitos conquistam o ouro da Terra e adquirem a miséria espiritual.

Muitos conquistam a beleza corpórea e acabam no envilecimento da alma.

Muitos conquistam o poder humano e perdem a paz de si mesmos.

Necessário que o espírito se acrisole na experiência e na luta, valendo-se delas para modelar o caráter, senhoreando a própria vida.

Para possuirmos algo com acerto e segurança, é indispensável não sejamos possuídos pelas forças deprimentes que nos inclinam sentimento e raciocínio aos desequilíbrios da sombra.

Indubitavelmente, todos podemos usufruir os patrimônios terrestres, nesse ou naquele setor do cotidiano, mas é preciso caminhar com sabedoria para que o abuso não nos infelicite a existência.

É por isso que sofrimento e dificuldade, obstáculo e provação constituem para nós preciosos recursos de superação e engrandecimento.

Todos os valores externos concedidos à personalidade, em trânsito no mundo, são posses precárias que a enfermidade e a morte arrancam de improviso, mas todos os valores que entesouramos no próprio ser representam posses eternas que brilharão conosco, aqui e além, hoje e amanhã...

Na esfera espiritual, cada criatura é aproveitada na posição em que se coloca e somente aqueles que conquistaram a si mesmos, nos reiterados labores da educação, através do suor ou da lágrima, do trabalho ou da renúncia, são capazes de cooperar na extensão do amor e da luz, cujo crescimento na Terra exige, invariavelmente, o coração e o cérebro, as ações e as atitudes daqueles que aprenderam na lei do próprio sacrifício a conquista da vida imperecível.

Reflete naquilo que te falam, antes de te entregares psicologicamente ao que se te diga...





pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Irmão, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

GLORIFICANDO O SANTO NOME



O professor contou, em aula, que, no princípio da vida na Terra, quando os minerais, as plantas e os animais souberam que era necessário santificar o nome de Deus, houve da parte de quase todos um grande movimento de atenção.

Certas pedras começaram a produzir diamantes e outras revelaram ouro e gemas preciosas.

As árvores mais nobres começaram a dar frutos.

O algodoeiro inventou alvos fios para a vestimenta do homem.

A roseira cobriu-se de flores.

A grama, como não conseguia crescer, alastrou-se pelo chão, enfeitando a Terra.

A vaca passou a fornecer leite.

A galinha, para a alegria de todos, começou a oferecer ovos.

O carneiro iniciou a criação de lã.

A abelha passou a fazer mel.

E até o bicho-da-seda, que parece tão feio, para santificar o nome de Deus fabricou fios lindos, com os quais possuímos um dos mais valiosos tecidos que o mundo conhece.

Nesse ponto da lição, como o instrutor fizera uma pausa, Pedrinho perguntou:

- Professor, e que fazem os homens para isso?

O orientador da escola pensou um pouco respondeu:

Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa Inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal. As pessoas que se consagram às tarefas da fraternidade, compreendendo os semelhantes e auxiliando a todos, são as almas acordadas para a luz e que louvam realmente o nome de nosso Pai Celeste.

E, concluindo, afirmou:

O Senhor deseja a felicidade de todos e, por isso, todos aqueles que colaboram pelo bem-estar dos outros são os que santificam na Terra a sua Divina Bondade.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ. FEB.


* * * Estude Kardec * * *

sábado, 12 de fevereiro de 2011

SEGUE ADIANTE



Faze da própria dor o facho da esperança
Espalhando por luz o verbo em que te exprimes,
Revelando em Jesus as estradas sublimes
Para o Reino da Paz, onde a Paz nos descansa.

Por mais luta ou mais dor, jamais te desanimes,
Chora, mas serve e crê, suporta e avança
Nos caminhos da fé, mantendo a segurança
Das idéias do bem a que te arrimes!...

Não olhes pra traz, mesmo de lenho aos ombros,
Vara pedras, brejais, trevas e escombros
Prossegue à frente, eleva, ampara e lida...

E, um dia, muito além da sombra e da saudade,
Encontrarás, de novo, o Lar da Eternidade,
E a vitória do amor na Grande Vida.





pelo Espírito Auta de Souza - Do livro: Tempo de Luz, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A MOLÉSTIA SALVADORA




Voltara Antonino Tinoco da reunião habitual; entretanto, a palavra amorosa e sábia dos amigos espirituais não lhe aliviara o coração atormentado, como sucedia de outras vezes. Generosas entidades lhe falaram ao íntimo, da beleza da consciência pura, exalçando a felicidade no dever cumprido, e, contudo, parecia agora inabilitado à compreensão.

Aquele vulto de mulher ocupava-lhe a mente, como se fosse uma obcecação doentia. Não lhe dera Deus o lar honesto, o afeto caricioso da companheira e dos filhinhos? Que lhe faltava ao coração? Agora, sentia-se quase sem forças. Conhecera-a numa festa elegante, íntima. Recordava nitidamente o instante em que se cumprimentaram pela primeira vez. Não tencionava dançar, mas alguém insistira, apresentando-lhe Gildete. Entendeu-lhe de pronto o temperamento original. Conversaram envolvidos em simpatia franca, embalados em sons musicais, dentro da noite linda, sob árvores tranquilas e balouçadas de vento descuidoso.

A história de Gildete comovera-o e os dias enlaçaram ambos cada vez mais, em repetidos encontros.

Não valeram explicações, advertências e conselhos de sua parte. Abandonara-se-lhe a jovem teimosamente, enredando-o em maravilhosa teia de seduções. Contara-lhe complicado romance de sua vida, que Antonino aceitou com a boa-fé que lhe caracterizava o espírito fraternal. Gildete, no entanto, vinha de mais longe. Espírito envenenado de aventuras inconfessáveis, presumia em Tinoco outra presa fácil.

A princípio, encontravam-se duas vezes por semana, como bons amigos plenamente identificados entre si; mas a gentileza excessiva embebedara-o, devagarinho, e não se sentiu surpreendido quando entraram a falar de atração, desejos, amor. A partir dessa noite, tornara-se mais assíduo e interessado.

De quando em quando, advertia-o a consciência nos recessos do ser. Seria crível que, integrado no conhecimento de sublimes revelações espirituais, se entregasse inerme a condenáveis aventuras, quando assumira sagrados compromissos de família? Por vezes, acentuava-se-lhe o impulso de resistência, beijava ardentemente os filhinhos, alegrava a esposa, renovando delicadezas cariciosas; subitamente, porém, lembrava a outra e, qual animalzinho magnetizado, inventava pretextos para ausentar-se.

Gildete obcecara-o. Cada noite, lia-lhe novas páginas de ternura, que afirmava escritas somente para ele, na soledade do coração. Dirigia-lhe olhares súplices, lacrimosos, tímidos, de criança ingênua, e que Tinoco interpretava como carícias de primeiro e único amor. Em vão tentava referir-se à dedicação platônica que lhe competia, aos sagrados compromissos que o prendiam. A sereia destacava sempre novas possibilidades e descobria diferentes caminhos para satisfação dos criminosos desejos. Antonino escutava-lhe os apelos, sob emoções fortes, devorando cigarros avidamente. Em determinadas ocasiões, cedera quase. Mas no instante preciso, quando a perigosa criatura se julgava triunfante na batalha oculta, algo lhe ocorria ao espírito bem-intencionado, impedindo a total rendição. Eram lembranças vagas dos filhos queridos, recordações de gestos amorosos da companheira; outras vezes, parecia-lhe escutar de novo as preleções evangélicas das reuniões espiritistas que costumava frequentar periodicamente. Gildete exasperava-se, sentindo-se espicaçada pela vaidade ferida.

Mais de um ano decorrera, no qual Antonino perdera energias e tranqüilidade. Emagrecera. Nunca mais se lhe observara o olhar sereno de outros tempos. Ele próprio não sabia explicar a causa de sua resistência moral, ante a situação complicada e indefinida.

É que o abnegado Ornar, velho companheiro de existências transcorridas, seguia-o espiritualmente de há muitos séculos e permanecia vigilante. À tirania da mulher inconsciente sobrepunha-se uma influência superior. Se Gildete emitia conceitos tendentes a desintegrar o caráter de Antonino, oferecia-lhe Ornar pensamentos nobres. A imaginação do rapaz convertera-se em campo raso de luta.

Naquela noite, todavia, Tinoco revelava-se mais fraco. Era-lhe quase impossível resistir por mais tempo.

Debalde aproximou-se o benfeitor trazendo-lhe socorro. Cérebro escaldando, Antonino refletia: não via tantos amigos, aparentemente respeitáveis, sustentando episódios afetivos longe do lar? Possuindo recursos financeiros para atender às suas obrigações, como deixar Gildete em abandono? Afinal, não seria generosidade amparar uma criatura sem arrimo e sem família? O nosso Antonino aproximava-se da capitulação integral.

Preocupado, nervoso, esperou o dia imediato e, à noite, procurou ansiosamente a perigosa diva.

Depois de trivialidades usuais, penetraram o terreno das considerações afetivas. Gildete parecia-lhe mais sedutora que nunca.

– O dever é cruz bem pesada – suspirou ele com amargura.

– Mas não se trata de fugir ao dever – tentou ela esclarecer sutilmente –, longe de mim a idéia de comprometer teu nome, arruinar tua paz doméstica. Não achas, porém, que também eu tenho direito à vida? Sou o faminto atormentado, junto ao celeiro rico de afetos. Teus escrúpulos são naturais e respeitáveis e sou a primeira a louvar a nobreza do teu proceder; entretanto, não podes desconhecer minha condição de mendigo batendo-te à porta. Há quanto tempo suplico migalhas de amor que te sobram no lar? Encontrando-te, supus-me acompanharam a vida e os pensamentos. Nossa primeira noite de baile pareceu-me a entrada em paraísos maravilhosos. Guardei a impressão de que tua voz chegava de longe, do pais delicioso do sonho... Depois, Antonino, informei-me da tua vida. Estavas preso a outra, eras pai de filhinhos que não são meus. A realidade encheu-me de sombras e, não obstante a sorte adversa, nunca desanimei. Amo-te com ardor sempre novo, esperando-te ansiosa.

E porque o rapaz lhe guardava as mãos entre as dele, a revelar carinho, Gildete tinha os olhos úmidos, brilhando à luz cariciosa e discreta, e continuava:

– Não exijo que sacrifiques teus deveres, não desejo te transformes em marido execrado, mas suplico a migalha de afeto, algo que alivie os pesares imensos desta minha solidão angustiosa...

A essa altura, desfez-se em pranto convulsivo, que Tinoco procurava estancar carinhosamente. Abraçando-a, comovido, renovou protestos amorosos e tudo prometeu, decidido a todas as conseqüências :

– Não chores assim; deves saber que vives comigo em toda a parte, no coração e no pensamento. Ouve, Gildete! Iremos amanhã para Petrópolis, organizaremos nossa vida. Não posso desprezar a família, mas passarei a manter o lar e o ninho, a mãe de meus filhos e a companheira ideal.

A pérfida criatura exibia gestos de felicidade imensa.

Depois de venturosos votos muitas vezes renovados, separaram-se com a promessa de união definitiva, para o dia seguinte.

Nessa noite, todavia, enquanto Tinoco tentava a custo conciliar o sono, absorvido em projetos de voluptuosa exaltação, Omar, aflito, trazia um nobre amigo da Espiritualidade, mais experiente que ele próprio, a fim de opinar na difícil conjuntura.

Anacleto, o venerando guia, examinou Antonino, atentamente meneou a cabeça e esclareceu :

– Toda a zona mental está invadida de larvas venenosas. As zonas de receptividade permanecem fechadas à influenciação superior. Teu protegido está absolutamente hipnotizado pela mulher que lhe armou o laço de mel.

Abismando-se Ornar em amargurosa tristeza, Anacleto explicou :

– Só há um meio de salvá-lo.

– Qual? – perguntou o generoso amigo.

– A enfermidade grave e longa, algo que, abalando-o nos recessos da personalidade, lhe esgote o terrível conteúdo psíquico.

Trocaram idéias durante alguns minutos e, voltando Anacleto à esfera superior, podia-se ver Omar em agitação intensa.

Alta madrugada, Tinoco despertou de breve sono, experimentando dores agudas. Levantou-se, mas as cólicas e vômitos incoercíveis obrigaram-no a deitar-se novamente.

A esposa abnegada, depois de mobilizar os recursos possíveis, telefonou inquieta ao médico da casa. O facultativo atendeu prontamente. Após minucioso exame, prescreveu banhos quentes e injeções intravenosas de água salgada. Ao despedir-se, falou ao Sr Tinoco em caráter confidencial:

– O caso é muito grave. Tenho a perfeita impressão da cólera morbus. A fraqueza, a algidez, os vômitos e contrações, são sintomáticos. Voltarei mais tarde para colher elementos necessários ao exame bacteriológico.

Mal clareava o dia e Antonino já apresentava lividez cadavérica.

O dia correu entre inquietudes angustiosas. À noite apareceu Gildete, acompanhada de amigos, para visita aparentemente sem significação. Acercando-se do leito, não dissimulou a surpresa profunda ao ver Antonino palidíssimo, ofegante, aguilhoado de cólicas dolorosas.

Não obstante as pesquisas de laboratório e renovação de tratamento, Tinoco piorava dia a dia.

Acabrunhado e lacrimoso, na fase culminante do sofrimento, suplicou a presença da mãezinha querida, que desencarnara dois anos antes. Evocado com veemência, o Espírito materno não se fez demorado. Reconhecendo-lhe os padecimentos rudes, a velhinha venerável abraçava-o, rezando. Nesse instante, aproximou-se Omar e lhe falou entre enérgico e compassivo :

– Minha irmã, não implore a Deus providências favoráveis à saúde de seu filho.

– Oh! generoso amigo – objetou emocionada –, acaso não sou mãe afetuosa? Como poderia ver meu filho atormentado, sem rogar a Deus lhe devolva o equilíbrio indispensável à vida?

– Sim, você foi mãe dele por trinta e cinco anos, mas eu estou em serviço ativo pela saúde espiritual de Antonino há mais de quinze séculos. A moléstia não o abandonará, até que se anulem os perigos. Enquanto há condensação de vapores, a nuvem não desaparece do céu.

De fato, somente depois de onze meses voltava Tinaco do consultório, fisionomia radiante, ao lado da esposa carinhosa. O médico afirmara, abraçando-o:

– Você deve orgulhar-se do organismo que possui.

A princípio, alarmei-me com os sintomas da cólera; todavia, embora lhe descobrisse a forma benigna, eram tantas as complicações que cheguei a duvidar da sua resistência. Na verdade, a Natureza o dotou de reservas vigorosas.

Tinoco, restabelecido, não sabia como agradecer a Deus a bênção da harmonia orgânica, e quando, mais tarde, perguntou por Gildete, soube que a perigosa mulher residia em Madureira, ligada a outro homem. Só então compreendeu que, se o amor é capaz de todos os sacrifícios, o desejo costuma extinguir-se ao primeiro sinal de falência orgânica, ou de mocidade evanescente.






pelo Espírito Humberto de campos - Do livro: Reportagens de Além Túmulo, Médium: Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ALGUMAS DEFINIÇÕES


Benfeitor - é o que ajuda e passa.

Amigo - é o que ampara em silêncio.

Companheiro - é o que colabora sem constranger.

Renovador - é o que se renova para o bem.

Forte - é o que sabe esperar no trabalho pacífico.

Esclarecido - é o que se conhece.

Corajoso - é o que nada teme de si mesmo.

Defensor - é o que coopera sem pertubar.

Eficiente - é o que age em benefício de todos.

Vencedor - é o que vence a si mesmo.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ. FEB.


* * * Estude Kardec * * *

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PEREGRINAÇÃO PARA O REENCONTRO


Realmente, ao alvorecer do novo dia, que é a reencarnação, começamos a jornada à maneira de pássaros felizes. A alegria e a confiança representam nosso clima comum e, dentro da sublime inspiração da fraternidade, guardamos a idéia de que nossos sentimentos prosseguem no espírito de quantos nos partilham os propósitos renovadores. O júbilo canta em todas as manifestações emocionais e celebramos verbalmente o pacto luminoso do apoio recíproco na romagem da redenção.

Entretanto, quando o sol do meio-dia pede o suor do trabalho, a caravana diminui e, quando as nuvens prometem borrasca, são raros aqueles que não se confiam à fuga precipitada, em busca dos abrigos fantasiosos da ilusão. Chegados a semelhantes obstáculos na marcha, é necessário centralizar o coração Naquele que nos ama desde o princípio para que não venhamos a sucumbir, porque a indiferença costuma desfigurar o entusiasmo, o desalento se espalha entre fluidos enregelantes, o abandono e o receio aparecem fustigando-nos o ideal de servir, a incompreensão cerras as portas de almas cuja dedicação era nosso tesouro,e a maldade, por tóxico sutil, alcança caracteres e consciências respeitáveis, atrasando o nosso relógio de ascensão.

Só o Cristo vivo, no imo do ser, pode fortalecer-nos em ocasiões dessa espécie, de vez que é imprescindível perseverar até o fim.

A peregrinação para o reencontro do Amigo Divino não pode ser diferente.

Muitos chamados pela graça, poucos os que se elegem pelo esforço.

Muitos que prometem obras mil e raros que cogitam da purificação de si mesmos, para que o apostolado do Senhor não seja esquecido.

O preço da luz, porém, é a morte da treva e para que a sombra desapareça devemos combater, ainda, com todas as forças do espírito.

Vale, todavia, o sacrifício, porque só aquele que amealha energias no centro do coração, para superar as próprias fraquezas, consegue a coroa luminosa dos cimos.

Dolorosa é a subida, inquietante é a aflição, ignominiosa é a morte para os nossos antigos enganos da Terra, mas a ressurreição permanece cheia de glória e de poder.

Ainda que os nossos companheiros mais amados não possam sentar-se conosco à mesa das aflições, para o repasto da renúncia e da humildade, em aprendizado de cada dia com o Mestre dos Mestres, prossigamos, porque o Amor nos espera com Jesus, de braços abertos, no calvário de nossa suprema libertação.





pelo Espírito Nina Arueira - Do livro: Tempo e Amor, Médium: Francisco Cândido Xavier.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

LUTA E LIBERTAÇÃO




Luta e Libertação
"A vossa visão se detinha no túmulo, nós vos desvendamos, para lá desde, um esplêndido horizonte. Não sabíeis porque sofreis na Terra, agora, no sofrimento, vedes a justiça de Deus." A GÊNESE - Capítulo 1º - Item 62.

Estás empenhado numa grande luta.

Conflito sem quartel a espraiar-se indomável.

Avalanches aflitivas que surgem, soterrando esperanças.

Batalhas encarniçadas que aparecem, dizimando corações.

Ninguém está em paz total.

Se por um lado as mentes se alçam às culminâncias da técnica, construindo os admiráveis instrumentos da pesquisa, construção e transporte, por outro lado, as diferenças morais e econômicas proporcionam as quedas desastrosas do sentimento.

E apesar das facilidades modernas enxameiam misérias indescritíveis.

Com tanta luz projetada nos caminhos da razão as trevas se demoram densas e ameaçadoras..

Das tormentas, porém, advêm as alvíssaras da tranquilidade.

A luta é, indubitavelmente, uma imposição evolutiva.

Mantém-se o corpo através do conflito celular.

Voeja a borboleta com a dilaceração da lagarta. Sustenta-se a árvore com a decomposição dos tecidos que a adubam.

Comprometido com a retaguarda espiritual, o homem de hoje como o de ontem, recupera os patrimônios da vida com que se comprometeu em arremetidas da loucura.

Trazendo à atualidade o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Doutrina Espírita ensina mudança de rumo para o pensamento, e realização edificante para o sentimento.

Objetivando a construção da felicidade no cerne das criaturas oferece a instrumentação do esclarecimento e dos fatos, convocando as forças atuantes de cada um para a batalha real da libertação total.

Não somente luta externa pelo poder que não felicita.

Nem luta interna sob o guante das seduções degeneradoras. Extinção do mal interno angustiante e vigoroso -eis o objetivo essencial. Libertação de todo gozo fácil e breve, para realização do gozo pleno e total.

Repetindo a sentença do Mestre que "não veio destruir a Lei mas dar-lhe cumprimento" asseveram os Espíritos da Luz que o Espiritismo "não vem destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução".

Resolve-te, pois, quanto antes e sem demora, ao empreendimento da auto-libertação e não te faltarão os recursos para a vitória imperiosa e inadiável sobre ti mesmo, nas grandes lutas do momento em que a espécie humana se encontra para a sublime ascensão.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 50. LEAL Editora.


* * * Estude Kardec * * *

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O Livro dos Médiuns – Há Espíritos?


O primeiro capítulo, da primeira parte de O Livro dos Médiuns, tem como título a instigante pergunta: Há Espíritos?. Trata-se de indagação inteligentemente elaborada por Allan Kardec que, após refletir sobre as consequências das manifestações mediúnicas dos Espíritos, responde a pergunta por meio de admirável análise, apresentada na forma de argumentações metodicamente encadeadas. De início, Kardec destaca a importância de estarmos conscientes da existência do Espírito após a morte do corpo, sobretudo se pretendemos intercambiar com eles. A dúvida relativa à existência dos Espíritos tem como causa principal a ignorância acerca da sua verdadeira natureza. Geralmente, são figurados como seres à parte da Criação e cuja necessidade não está demonstrada.[...]

Seja qual for a ideia que se faça dos Espíritos, a crença neles necessariamente se baseia na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, pois, como ponto de partida, a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, que têm no espiritualismo a sua demonstração teórica e dogmática e, no Espiritismo, a demonstração positiva. [...]1

Admitida a existência da alma e a sua individualização, o Codificador conclui:
1o, que a sua natureza é diferente da do corpo, visto que, separada deste, deixa de ter as propriedades peculiares ao corpo;
2o, que goza da consciência de si mesma, pois é passível de alegria ou sofrimento, sem o que seria um ser inerte e de nada nos valeria possuí-la. [...]2

Do aceitamento dessas ideias resulta esta outra questão: E para onde vai a alma depois de sua morte?
As pessoas comuns possivelmente responderiam que a alma vai para o céu, situado acima, no alto; ou para o inferno, localizado embaixo, nas profundezas da Terra. Céu e inferno seriam, pois, lugares circunscritos, impossíveis de serem localizados. Decorre daí o questionamento de Kardec:
[...] Porém, o que são o alto e o baixo no Universo, uma vez que se conhece a redondeza da Terra e o movimento dos astros [...]?2

Argumenta, então, com lucidez: Não podendo a doutrina da localização das almas harmonizar-se com os dados da Ciência, outra doutrina mais lógica lhes deve marcar o domínio, não um lugar determinado e circunscrito, mas o espaço universal: é todo um mundo invisível, no meio do qual vivemos, que nos cerca e nos acotovela incessantemente.

Haverá nisso alguma impossibilidade, alguma coisa que repugne à razão? De modo nenhum; tudo, ao contrário, nos diz que não pode ser de outra maneira.2

A ideia de castigo e recompensa, ensinada por muitas religiões, é algo inaceitável, que fere a lógica e o bom senso, condição geradora de descrença religiosa e falta de fé em Deus. O castigo eterno, então, é algo extremamente desolador, não condizente com o amor divino porque se reveste de terrível punição para o pecador, destituído da menor chance de reparar suas faltas. Neste aspecto, os ensinos espíritas são mais racionais e justos:

[...] Dizei, em vez disso, que as almas tiram de si mesmas a sua felicidade ou a sua desgraça; que a sorte delas está subordinada ao estado moral de cada uma [...].

Dizei também que as almas não atingem o grau supremo senão pelos esforços que façam para se melhorarem e depois de uma série de provas adequadas à sua purificação; que os anjos são almas que alcançaram o último grau da escala, grau que todas podem atingir, desde que tenham boa vontade; que os anjos são os mensageiros de Deus, encarregados de velar pela execução de seus desígnios em todo o Universo [...].

Dizei, finalmente, que os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, alcançar o mais alto grau da perfeição, e isto parecerá mais conforme à justiça e à bondade de Deus, do que a doutrina que os apresenta como seres criados para o mal e perpetuamente devotados ao mal. [...]2

De argumentação em argumentação, Allan Kardec nos conduz à compreensão dos fundamentos da Doutrina Espírita. Vemos, assim, que a Humanidade
que habita o mundo espiritual não é constituída de seres criados à parte por Deus: Ora, essas almas que povoam o espaço são justamente aquilo a que chamamos Espíritos. Assim, pois, os Espíritos são apenas almas dos homens, despojadas do invólucro corpóreo.[...]

Se se admitir que as almas estão por toda parte, ter-se-á que admitir igualmente que os Espíritos estão por toda a parte.[...]2

Tais conclusões suscitam, por sua vez, nova indagação: como as almas se apresentam nesse plano de vida? Esta pergunta tem razão de ser porque, aqui, no mundo físico, temos um corpo que atende às necessidades e vontades do Espírito. Mas, como seria do outro lado?

A resposta espírita é simples: O Espírito se manifesta na nova moradia por meio de um corpo semimaterial, o perispírito, que ele já possuía quando ainda se encontrava encarnado. Kardec elucida melhor:

Figuremos, primeiramente, o Espírito em sua união com o corpo. Ele é o ser principal, pois é o ser que pensa e sobrevive. O corpo não passa de um acessório do Espírito, de um envoltório, de uma veste, que ele deixa quando está usada. Além desse envoltório material, o Espírito tem um segundo, semimaterial, que o liga ao primeiro.

Por ocasião da morte, despoja-se deste, porém não do outro, a que damos o nome de perispírito. Esse envoltório semimaterial, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria.[...] 3

Admitido o princípio da existência, sobrevivência e individualização da alma, resta mais uma questão: os chamados mortos podem se comunicar com as pessoas que vivem no plano físico?

O Codificador esclarece, assim: Por que não? Que é um homem, senão um Espírito aprisionado num corpo? Por que o Espírito livre não poderia comunicar-se com o Espírito cativo, como o homem livre se comunica com o prisioneiro?
[...] Por que razão não poderia a alma, após a morte, entrar em acordo com outro Espírito ligado a um corpo, utilizar-se desse corpo vivo, para [...] servir-se de uma pessoa que fale, para se fazer compreendido?4

O confrade Deolindo Amorim (1906-1984), respeitável conferencista e escritor espírita, afirmava que o espírita não deveria ignorar que as obras básicas do Espiritismo têm como referência primordial O Livro dos Espíritos, dedicando-se a estudá-la, primeiramente. Assim, o capítulo I (“Há Espíritos?”), de O Livro dos Médiuns, objeto deste estudo, é, na verdade, desdobramento das questões 76 a 83, capítulo I (“Espíritos”), de O Livro dos Espíritos, porém, apresentadas de forma genérica, como uma introdução mais ampla ao estudo do tema.5

Referências:
1KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 1, it. 1.
2______. ______. It. 2, p. 22-25.
3______. ______. It. 3, p. 25-26.
4______. ______. It. 5, p. 27-28.
5AMORIM, Deolindo. Cadernos doutrinários. Salvador: Circulus, 2000. Caderno n. 5, it. 2: Relações de O Livro dos Espíritos com outras obras da Codificação do Espiritismo, p. 122-123.

QUANDO TUDO FOR PEDRA, ATIRE A PRIMEIRA FLOR...




Quando tudo parecer caminhar errado,
seja você a tentar o primeiro passo certo;

Se tudo parecer escuro,
se nada puder ser visto,
acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro,
a pequena lâmpada;

Quando todos estiverem chorando,
tente você o primeiro sorriso;
talvez não na forma de lábios sorridentes,
mas na de um coração que compreenda,
de braços que confortem;

Se a vida inteira for um imenso não,
não pare você na busca do primeiro sim,
ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;

Quando ninguém souber coisa alguma,
e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar,
começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;


Quando alguém estiver angustiado
à procura, consulte bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo
que este seu irmão esteja;

Daí, portanto,
o seu deve ser o primeiro a aparecer,
o primeiro a mostrar-se,
primeiro que pode ser o único e,
mais sério ainda, talvez o último;

Quando a terra estiver seca,
que sua mão seja a primeira a regá-la;

Quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio,
a arrancar a praga, a afagar a pétala,
a acariciar a flor;

Se a porta estiver fechada,
de você venha a primeira chave;

Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo.

Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.

Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro; dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;

Ofereça sua mão primeiro para levantar
quem caiu; sua atenção primeiro para
aquele que foi esquecido;seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;

Quando tudo for espinho,
atire a primeira flor;
seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que a compreensão edifica,
que o auxílio possibilita,
que o entendimento reconstrói.

Atire você,
quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.

Rosemeray Sadalla

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

PURIFICAÇÃO ÍNTIMA



"Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações." ? (Tiago, 4:8.)

Cada homem tem a vida exterior, conhecida e analisada pelos que o rodeiam, e a vida íntima da qual somente ele próprio poderá fornecer o testemunho.

O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam aí os seus fundamentos.

Em regra geral, todos somos portadores de graves deficiências íntimas, necessitadas de retificação.

Mas o trabalho de purificar não é tão simples quanto parece.

Será muito fácil ao homem confessar a aceitação de verdades religiosas, operar a adesão verbal a ideologias edificantes... Outra coisa, porém, é realizar a obra da elevação de si mesmo, valendo-se da autodisciplina, da compreensão fraternal e do espírito de sacrifício.

O apóstolo Tiago entendia perfeitamente a gravidade do assunto e aconselhava aos discípulos alimpassem as mãos, isto é, retificassem as atividades do plano exterior, renovassem suas ações ao olhar de todos, apelando para que se efetuasse, igualmente, a purificação do sentimento, no recinto sagrado da consciência, apenas conhecido pelo aprendiz, na soledade indevassável de seus pensamentos. O companheiro valoroso do Cristo, contudo, não se esqueceu de afirmar que isso é trabalho para os de duplo ânimo, porque semelhante renovação jamais se fará tãosomente à custa de palavras brilhantes.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Lição 18. Rio de Janeiro, RJ. FEB.


* * * Estude Kardec * * *

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A BUSCA DO AMOR

Em plena juventude, como fruto verde que aguarda a primavera, esperei intensamente pelo amor.

Todas as manhãs, abria a janela de minha alma e esperava que o novo dia me trouxesse o amor.

E porque ele tardasse a chegar, fechei as portas e janelas, selei os portões e saí pelo mundo.

Andei por caminhos inúmeros e estradas solitárias. Por vezes, ouvia o cortejo do amor que passava ao longe. Corria e o que conseguia ver era somente corações em festa, risos de alegria. O amor passara e eu continuava só.

Algumas noites, chegando às cidades com suas mil luzes piscando vida, ousava olhar para dentro dos recintos. Via mães acalentando filhos, cantando doces canções de ninar; casais trocando juras; crianças dividindo brincadeiras entre risos e folguedos.

Em todos estava o amor. Somente eu prosseguia solitário e triste.

Depois de muito vagar, tendo enfrentado dezenas de invernos, resolvi retornar.

De longe, pude sentir o perfume dos lírios. Quando me aproximei, pude ver o jardim saudando-me.

Você voltou! - Falaram as rosas, dobrando as hastes à minha passagem.

Seja bem vindo! - Disseram as margaridas, agitando as corolas brancas.

É bom tê-lo de volta. - Saudaram os girassóis, mostrando suas coroas douradas.

Tanto tempo havia se passado e, de uma forma mágica, os jardins estavam impecáveis. As cores bem distribuídas formavam arabescos na paisagem.

Uma emoção me invadiu a alma. Abri as portas e janelas do meu ser. Debruçado à janela da velhice, fitando a ponte que me levará para além desta dimensão, o amor passa por minha porta.

Apressadamente, coloco flores de laranjeira na casa do meu coração. Atapeto o chão para que ele entre, iluminando a escuridão da minha soledade.

Tremo de ternura. Já não sofro desejo, nem aflição.

Os olhos felizes do amor fitam os meus olhos quase apagados, reacendendo neles a luz que volta a brilhar.

Há tanta beleza no amor que me emociono.

Superado o egoísmo, não lhe peço que entre e domine o meu coração rejuvenescido.

Em razão disso, agora que descubro de verdade o que é o amor, não o retenho. Deixo-o seguir porque amando, já não peço nada. Agora posso me doar aos que vêm atrás, em abandono e solidão.

Aprendi a amar.

* * *

Feliz é a criatura que descobriu que o melhor da vida é amar.

Feliz o que leu e entendeu o cântico do pobre de Assis: É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é melhor amar que ser amado.

Por ser de essência Divina, o amor supre na criatura todas as suas necessidades e a torna feliz, mesmo em meio às dificuldades, lutas e tristezas.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. LVII, do livro Estesia, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 25.01.2011.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

RESPOSTAS DO ALTO





Reconhecida a verdade de que Nosso Pai Celestial responde aos bons corações, através dos corações que se fazem melhores, não olvidemos a nossa possibilidade de servir na condição de valiosos instrumentos da Divina Bondade.

Nós que sempre somos tão apressados e tão pródigos no "pedir", lembremo-nos de que podemos também dar.

Auxiliemos a Divina Providência no abençoado serviço do intercâmbio.

Ninguém pode contar com uma fortuna, em valores amoedados, para encontrar a felicidade perfeita, mas toda vez que derramarmos o coração, em favor dos nossos semelhantes, semearemos a verdadeira alegria.

Todos podemos, em nome do Senhor, responder às rogativas dos que lutam e sofrem mais que nós mesmos.

Uma visita ao doente é sagrado recurso da fraternidade ao que suplica a assistência do Céu, em desespero.

A desculpa sincera é uma benção de alívio para quem sofre sob o peso da culpa.

Um gesto de carinho é uma plantação de simpatia na terra escura da alma que se arrojou aos precipícios da revolta ou da incompreensão.

Um sorriso amigo é uma resposta do bom ânimo e da amizade, refundindo as forças daquele que está prestes a cair.

Recorda que o Senhor espera por tua boa vontade e por teus braços, para responder com a paz e com a esperança aos que te cercam.

Ainda que tudo seja secura e aspereza em torno de teus pés, ama sempre.

Através da corrente viva do amor em teu coração, interpretarás a cooperação do Céu aos que te acompanham e receberás, constantemente, as respostas do Alto às tuas aflições e aos teus problemas..





pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Alma e Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.