terça-feira, 30 de novembro de 2010

IRMÃ CORAGEM

Deus te abençoe a Fé por onde fores,
adornando-a de luzes renascentes,
nos sonhos e esperanças que acalentes,
a suprimir pesares e amargores.

Deus te engrandeça em tudo quanto intentes
Embora suportardo as próprias dores,
no intuito de amparar os sofredores,
os cansados, os tristes e os doentes.

Irmã Coragem, alma de alegria,
sempre servindo e amando, dia a dia,
enaltecendo as provas benfazejas!...

Sê grata à vida e à luta, chora e canta,
Jesus te inspira a estrada clara e santa
Mensageira do Amor, Bendita Seja!...





pelo Espírito Jésus Gonçalves - Do livro: Estradas e Destinos, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

VALORES OCULTOS




Mostra-se a vida terrestre plena de oportunidades para o aperfeiçoamento íntimo da criatura, no entanto, até agora são ainda raros aqueles que percebem semelhantes ocasiões.

Tempos difíceis: trechos de caminho, nos quais a paciência e o devotamento ao trabalho podem ser mais facilmente instalados nos recessos do espírito

Enfermidade longa: curso aberto às aquisições de humildade e autocontrole.

Provações em pessoas queridas: horas valiosas que nos possibilitam mais amplos recursos no aprendizado da compreensão e do relacionamento.

Ofensas e prejuízos: momentos de elevada significação para nós todos, especialmente quando no Plano Físico, em que somos chamados, não apenas a perdoar, mas igualmente a refletir, quanto às nossas próprias deficiências, através das quais, muitos de nós, somos ainda suscetíveis de ferir ao próximo, embora, na maioria das vezes, impensadamente.

Tentações: minutos destacados para aulas de resistência ao desequilíbrio.

Propensão ao desânimo: instantes destinados ao desafio que verte de nós mesmos, concitando-nos ao esforço máximo, a fim de levantar a própria vontade ao nível de nossas responsabilidades e obrigações.

Erros e desacertos: momentos indicados à prática positiva de discernimento e auto-reajuste.

Afastamento de criaturas amadas: ocasiões em que nos reconhecemos induzidos a demonstrar se amamos realmente aqueles a quem consagramos atenção e carinho ou se o nosso bem-querer resulta de mero capricho.

Solicitações e apelos: parcelas de tempo, nas quais a vida nos pede notícias de nossas aplicações ao entendimento e ao espírito de serviço, à abnegação e à caridade.

Perturbações ambiente: quadro de ensino em que se nos faculta assinalar como vamos seguindo, nas trilhas da existência, em matéria de paz.

São estas algumas das situações impregnadas de valores ocultos, sempre dos mais importantes para o burilamento da alma, no educandário do mundo.

Entretanto, empreendemos unicamente a exposição delas, porquanto em lhes reconhecendo a complexidade, sabemos todos que aproveitá-las ou não depende da atitude e da escolha de cada um de nós.





pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Atenção, Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ACEITAMOS AGIR




... compreendemos as tarefas que se desdobram e as lutas que lhes são conseqüentes.

Pudéssemos e tudo faria para que as dificuldades materiais desaparecessem, dando lugar às realizações imediatas que os nossos planos de trabalho vão surgindo...

Se for verdade, porém, que os embaraços se multiplicam não é menos real que a Divina Misericórdia que nos assiste.

... Confiemos no Senhor.

... articulemos a silenciosa linguagem do serviço e o serviço falará em silêncio por nós a todos aqueles corações que refletem a bondade do Mestre.

... guardemos a tranquilidade operosa.

... edifiquemos cooperação, levantemos bases de amor.

Em razão disso, acreditamos agir acertadamente, aconselhando serenidade edificante em quaisquer serviços novos.

... calma e fé viva que nos assegurem solidez e compreensão.

... segurança e paciência.

... confiemos em Jesus e trabalhemos sempre.

... no clima do silêncio mental e da oração íntima, estaremos mais juntos.





pelo Espírito Bezerra de Menezes - Do livro: Bezerra, Chico e Você, Médiuns: Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FÉ E CULTURA




"Acolhei o que é débil na fé, não,
porém, para discutir opiniões."
- Paulo. (ROMANOS, 14:1.)

Indubitavelmente, nem sempre a fé acompanha a expansão da cultura, tanto quanto nem sempre a cultura consegue altear-se ao nível da fé.

Um cérebro vigoroso pode elevar-se a prodígios de cálculo ou destacar-se nos mais entranhados campos da emoção, portas adentro dos valores artísticos, sem entender bagatela de resistência moral diante da tentação ou do sofrimento. De análogo modo, um coração fervoroso é suscetível das mais nobres demonstrações de heroísmo perante a dor ou da mais alta reação contra o mal, patenteando manifesta incapacidade para aceitar os imperativos da perquirição ou dos requisitos do progresso.

A Ciência investiga.

A Religião crê.

Se não é justo que a Ciência imponha diretrizes à Religião, incompatíveis com as suas necessidades do sentimento, não é razoável que a Religião obrigue a Ciência à adoção de normas inconciliáveis com as suas exigências do raciocínio.

*

Equilíbrio ser-nos-á o clima de entendimento, em todos os assuntos que se relacionem à Fé e à Cultura, ou estaremos sempre ameaçados pelo deserto da descrença ou pelo charco do fanatismo.

*

Auxiliemo-nos mutuamente.

Na sementeira da fé, aprendamos a ouvir com serenidade para falar com acerto.

*

Diz o Apóstolo Paulo: "Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões". É que para chegar à cultura, filha do trabalho e da verdade, o homem é naturalmente compelido a indagar, examinar, experimentar e teorizar, mas, para atingir a fé viva, filha da compreensão e do amor, é forçoso servir. E servir é fazer luz.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ceifa de luz. 2a edição. Capítulo 38. Rio de Janeiro: FEB.


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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

INJUSTIÇAS



"A fé que tens, tem-na em ti mesmo perante Deus." - Paulo. (Romanos, 14:22.)


Momentos existem nos quais surgimos diante de nós mesmos na condição de pessoas injustiçadas.

Isso não ocorre tão-somente quando somos focalizados na vida pública, em amplos movimentos de opinião. Pequeninos descontentamentos nos visitam com freqüência, no cotidiano, principalmente:

se somos preteridos no direito que acreditamos pertencer-nos;
se somos arredados de vantagens, ao mesmo tempo que somos forçados a prejuízos;
se alvejados por repreensões que não fizemos por merecer;
se espancados moralmente nas provas que no meamos como sendo ingratidões;
se ficamos deserdados da atenção daqueles que julgamos dever-nos apreço e carinho;
se contrariados nos desejos que consideramos oportunos e justos;
se somos incomodados em nossas realizações pela intromissão de criaturas que nos subestimam os interesses;
se apontados pela crítica. . .

Nessas ocasiões achamo-nos habitualmente sob a influência de personalidades outras, sejam amigos ou adversários, que não podem ver de imediato as nossas necessidades e questões por nossos olhos e por nossas conveniências.

Quando isso aconteça, embora a frase de louvor e encorajamento partida de outros em nosso favor seja sempre uma bênção, saibamos perseverar em nosso trabalho com o bem e pelo bem de todos, reconhecendo que há muitas situações na vida em que nos cabe atender, com segurança, à exortação do apóstolo Paulo: A fé que tens, tem-na em ti mesmo perante Deus.





pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Bênção de Paz, Médium: Francisco Cândid Xavier.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

QUANTO A VERDADE


Guardes contigo a convicção de que a Verdade não é patrimônio de ninguém em particular.

Todos estamos a caminho da Verdade Integral, de cujo perfeito conhecimento aproximamo-lo a pouco e pouco, através das múltiplas experiências no corpo físico.

Mantenha-se sempre receptivo às novas luzes da Revelação Divina, sem te encarcerares a fanatismos e preconceitos.

Não menosprezes a maneira de pensar de quem quer que seja, procurando compreender que cada um se encontra em determinado degrau evolutivo.

Quando o homem se conscientiza, espontaneamente vislumbra o que antes lhe era vedado enxergar.

O sofrimento amadurece as almas para a Vida, porquanto somente a dor consegue despertar-nos para as realidades do mundo íntimo.

Não queiras forçar os outros a pensarem conforme pensas.

Vive a tua vida e exemplifica a tua verdade , deixando ao tempo a tarefa de convencer os que se trancam dentro de si mesmos, recusando-se a avançar na senda do progresso espiritual.

Não te preocupes em converter ninguém ao teu modo de ser.

Convence-te de que o Amor é mais importante do que a Verdade, porquanto “Deus é Amor”.

São muitos os que conhecem, poucos os que sabem e raros os que amam.

Diante da Verdade, os intelectuais se exaltam, mas os sábios se curvam.

O Estudo, aliado ao Trabalho, é o caminho para a Verdade, mas o Amor é a Luz que te permite contemplá-la.

Por agora, os homens se dividem em diferentes facções religiosas, mas tempo virá em que todos formarão um só rebanho sob a égide do Cristo, Divino Pastor.



Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A. Da obra: Confia e Serve. Ditado pelo Espírito Irmão José. IDE.


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domingo, 21 de novembro de 2010

À FRENTE DO DESESPERO


Dias há nos quais tens a impressão de que mesmo a luz do sol parece débil, sem que consiga fulgir nos panoramas do teu caminho. Tudo são inquietações e ansiedades que pareciam vencidas e que retornam como fantasmas ameaçadoras, gerando clima de sofrimento interior.
Nessas ocasiões, tudo corre mal. Acontecem insucessos imprevistos e contrariedades surgem de muitas nonadas que se amontoam, transformando-se em óbice cruel de difícil transposição.
Surgem aflições em família que navegava em águas de paz, repontam problemas de conjuntura grave em amigos que te buscam socorros imediatos e, como se não bastassem, a enfermidade chega e se assenhoreia da frágil esperança que, então, se faz fugidia.
Nessa roda-viva, gritas interiormente por paz e sentes indescritível necessidade de repouso. A morte se te afigura uma bênção capaz de liberar-te de tantas dores!...
Refaze, porém, a observação.
Tudo são testemunhos necessários à fortaleza espiritual, indispensável à fixação dos valores transcendentes.
Não fora isso, porém, todas essas abençoadas oportunidades de resgate, e a vida calma amolentaria o teu caráter, conspirando contra a paz porvindoura, por adiar o instante em que ela se instalaria no teu imo.
Quando tudo corre bem em volta de nós e de referência a nós, não nos dói a dor alheia nem nos aflige a aflição do próximo. Perdemos a percepção para as coisas sutis da vida espiritual, a mais importante, e desse modo nos desviamos da rota redentora.
*
Não te agastes, pois, com os acontecimentos afligentes que independem de ti.
A família segue adiante, a amor muda de domicílio, a doença desaparece, a contrariedade se dilui, a agressão desiste, a inquietude se acalma se souberes permanecer sereno ante toda dor que te chegue, enquanto no círculo de fé sublimas aspirações e retificas conceitos.
Continua fiel no posto, operário anônimo do bem de todos, e espera.
Os ingratos que se acreditaram capazes de te esquecer lembrar-se-ão e possivelmente volverão: os amigos que te deixaram, os amores que te não corresponderam, aqueles que te não quiseram compreender, quantos zombaram da tua fraqueza e ridicularizaram tua dor envolta nos tecidos da humildade, os que investiram contra os teu anelos voltarão, tornarão sim, pois ninguém atinge a plenitude da montanha sem a vitória pelo vale que necessita vencido.
Tem calma! Silencia a revolta!
Refugia-te na palavra clarificadora do Evangelho consolador e enxuga tuas lágrimas com as suas lições. Dos seus textos extrai o licor da vitalidade e tece com as mãos da esperança a grinalda de paz para o coração lanhado e sofrido. Se conseguires afogar todas as penas na oração de refazimento, sairás do colóquio da prece restaurado, e descobrirás que, apesar de tudo acontecer em dias que tais, Jesus luze intimamente nas províncias do teu espírito. Poderás, então, confiar e seguir firme, certo da perene vitória do amor.


Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Lampadário Espírita. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

sábado, 20 de novembro de 2010

PAGAR O MAL COM O BEM




"Tendes ouvido o que foi dito: Amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo.
Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos odeia,e orai pelos que
vos perseguem e caluniam para serdes filhos de vosso Pai que está nos Céus, o qual faz
nascer o seu sol para os bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos".
(Mateus, 5:43-45)

Amar os inimigos, eis um preceito exarado por Jesus Cristo, algo difícil de ser observado, principalmente no estágio evolutivo da Humanidade. Somente Espíritos e altamente evoluídos podem exercer essa faculdade. O exemplo maior nos foi propiciado pelo próprio Jesus, que pediu a Deus que perdoasse os seus algozes, aqueles que o perseguiam, que o condenaram, que o flagelaram e que o crucificaram. O Cristo perdoou os seus desafetos, porque os amava como irmãos.

No entanto, a palavra amar, no sentido empregado por Jesus, deve ser entendida em seu sentido amplo, pois é óbvio que não podemos dispensar a um nosso desafeto, o mesmo carinho, ternura e dedicação que dispensamos a um amigo.

A aproximação de um inimigo acarreta sensações diferentes daquelas que acontecem quando um amigo se aproxima de nós. Isso resulta de uma lei natural, a da repulsão e assimilação dos fluidos, pois o pensamento malévolo, de um modo geral, acarreta uma corrente fluídica que origina uma impressão abominável, enquanto que, por outro lado, o pensamento benévolo envolve-nos num pensamento sumamente agradável.

Amar o nosso inimigo poderá representar um contra-senso e parecer um verdadeiro paradoxo para muitos; entretanto, devemos ter em mente as palavras de Jesus, contidas em Mateus 5:25, advertindo-nos para que envidemos esforços no sentido de nos "reconciliarmos com os nossos adversários, enquanto estivermos com eles no caminho, para não acontecer que sejamos entregues aos juizes e estes nos mandem colocar na prisão". É óbvio que o sentido real dessas palavras do Mestre é de concitar-nos à reconciliação com o nosso inimigo enquanto estivermos vivendo com ele aqui na Terra.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AUXÍLIO EFICIENTE

"E abrindo a sua boca
os ensinava." - (MATEUS, 5:2.)

O homem que se distancia da multidão raramente assume posição digna à frente dela.

Em geral, quem recebe autoridade cogita de encastelar-se em zona superior.

Quem alcança patrimônio financeiro elevado costuma esquecer os que lhe foram companheiros do princípio e traça linhas divisórias humilhantes para que os necessitados não o aborreçam.

Quem aprimora a inteligência, quase sempre abusa das paixões populares facilmente exploráveis.

E a massa, na maioria das regiões do mundo, prossegue relegada a si própria.

A política inferior converte-a em joguete de manobra comum.

O comércio desleal nela procura o filão de lucros exorbitantes.

O intelectualismo vaidoso envolve-a nas expansões do pedantismo que lhe é peculiar.

De época em época, a multidão é sempre objeto de escárnio ou desprezo pelas necessidades espirituais que lhe caracterizam os movimentos e atitudes.

Raríssimos são os homens que a ajudam a escalar o monte iluminativo.

Pouquíssimos mobilizam recursos no amparo social.

Jesus, porém, traçou o programa desejável, instituindo o auxílio eficiente. Observando que os filhos do povo se aproximavam dEle, começou a ensinar-lhes o caminho reto, dando-nos a perceber que a obra educativa da multidão desafia os religiosos e cientistas de todos os tempos.

Quem se honra, pois, de servir a Jesus, imite-lhe o exemplo. Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar-se pelo trabalho sadio e a sentir-se melhor.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Lição 17. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Rio de Janeiro, RJ: FEB.


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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ESCOLA

Ante os pesares do mundo,
Observa, alma querida,
A dor que ilumina a vida,
Sob as provas tais quais são...
A Terra é uma grande escola
De que temos o usufruto,
Lembrando enorme instituto
De trabalho e elevação.

Nascemos e renascemos,
Atendendo às leis concisas,
Conforme as lições precisas
Que temos nós para dar;
No serviço que nos cabe,
Naqueles com quem vivemos,
Jazem os pontos supremos
De nosso próprio lugar.

Nas tarefas em que estejas,
Cumpre o dever que te assiste,
Se a vida parece triste,
Não te queixes de ninguém...
Cada pessoa na Terra
Intimamente é chamada
A servir, de estrada a estrada
Para a vitória do bem.

O homem robusto e moço
Que administra a riqueza,
Traz, por vezes, rude e acesa,
A fogueira da aflição;
A mulher que exibe ao colo
A cruz em jóias e luzes,
Às vezes tem muitas cruzes
Por dentro do coração.

Nunca censures. Trabalha.
Crê, auxilia e não temas.
Cada qual guarda problemas,
Em forma de sombra e dor.
Quem mais serve e mais perdoa
É aquele que se renova,
Vencendo, de prova em prova,
Na grande escola do amor.



Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A. Da obra: Brilhe Vossa Luz. Ditado pelo Espírito Maria Dolores. 4 edição. Araras, SP: IDE.


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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mistérios Ocultos aos Doutos e aos Prudentes

Disse, então, Jesus estas palavras: "Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos." (S. MATEUS, cap. XI, v. 25.)

Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na aparência, a compreendê-las. E que cumpre se entenda que os primeiros são os humildes, são os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e aos humildes que diante dEle se prostram.

O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou. Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para os convencer. A razão está em que estes últimos cuidam preferentemente dos que procuram, de boa fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus deveria dar-se por muito feliz em atraí-los a si, provando-lhes a sua existência.

O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, Deus emprega os meios mais convenientes, conforme os indivíduos. Não é à incredulidade que compete prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe dizer: “Se me queres convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira, em tal ocasião e não em tal outra, porque essa ocasião é a que mais me convém."

Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem Deus, nem os Espíritos, que são os executores da sua vontade, se lhes submetam às exigências. Inquiram de si mesmos o que diriam, se o último de seus servidores se lembrasse de lhes prescrever fosse o que fosse. Deus impõe condições e não aceita as que lhe queiram impor. Escuta, bondoso, os que a Ele se dirigem humildemente e não os que se julgam mais do que Ele.

Perguntar-se-á: não poderia Deus tocá-los pessoalmente, por meio de manifestações retumbantes, diante das quais se inclinassem os mais obstinados incrédulos? E fora de toda dúvida que o poderia; mas, então, que mérito teriam eles e, ao demais, de que serviria? Não se vêem todos os dias criaturas que não cedem nem à evidência, chegando até a dizer: "Ainda que eu visse, não acreditaria, porque sei que é impossível?" Esses, se se negam assim a reconhecer a verdade, é que ainda não trazem maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho. Ele não deixa ao abandono aqueles de seus filhos que se acham perdidos, porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes abrirão. Quer, porém, que isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos tormentos da incredulidade, eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e pedir-lhe perdão, quais filhos pródigos.



Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. 112 edição. Capítulo VII. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Federação Espírita Brasileira.


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terça-feira, 16 de novembro de 2010



Corrigirás o mal com o bem, afastarás a agressão com a paciência, extinguirás o ódio com o amor, desfarás a condenação com a benção.


(Emmanuel – Chico Xavier – Do Livro: Alma e Coração)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ACORDEMOS




É sempre fácil
examinar as consciências alheias,
identificar os erros do próximo,
opinar em questões que não nos dizem respeito,
indicar as fraquezas dos semelhantes,
educar os filhos dos vizinhos,
reprovar as deficiências dos companheiros,
corrigir os defeitos dos outros,
aconselhar o caminho reto a quem passa,
receitar paciência a quem sofre
e retificar as más qualidades de quem segue conosco...


*
Mas enquanto nos distraimos,
em tais incursões a distância de nós mesmos,
não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição.


*
Enquanto nos ausentamos
do estudo de nossas próprias necessidades,
olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva,
somos simplesmente
cegos do mundo interior
relegados à treva...


*
Despertemos, a nós mesmos,
acordemos nossas energias mais profundas
para que o ensinamento do Cristo
não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida,
porque o infortúnio maior de todos
para a nossa alma eterna
é aquele que nos
infelicita quando a graça do Alto
passa por nós em vão!...


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.

domingo, 14 de novembro de 2010

COISAS MÍNIMAS



"Pois se nem ainda podeis fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?" - Jesus (Lucas, 12:26).

Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas. Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura. Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou aprender com as letras simples do alfabeto.

Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não foram devidamente consideradas e compreendidas.

De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes.

Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na estrada comum.

Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida.

A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro quando se omite um verso.

Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte integrante e inalienável dos grandes feitos. Compreendendo a importância disso, o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: "Pois se nem podeis ainda fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?"

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Esp�rito Emmanuel. 16 edi��o. Capítulo 31. Rio de Janeiro, RJ. FEB.

sábado, 13 de novembro de 2010

FRATERNIDADE



"O estado corporal é transitório e passageiro. É no estado espiritual sobretudo que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado pelo trabalho da encarnação; é também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma as resoluções que há-de pôr em prática na sua volta à humanidade." O CÉU E O INFERNO 1ª parte - Capítulo 3º - item 10.

Saúda a madrugada do dever fazendo luz no entendimento amargurado.

Não digas que é inútil lutar, tendo em vista os insucessos pessoais.

Não creias que tudo seja caos e desordem, porque o mundo íntimo se encontre em desassossego e anarquia.

As dores valem o valor que lhes damos.

As provações significam em aflição a dimensão da taça em que as recolhemos como se fossem ácidos ou cáusticos.

Porque mal-estares te inquietem e sombras derramem fantasmas na imagem das coisas, não compares os dias a salas escuras de perspectivas negativas.

Abre a porta à fraternidade e alegra-te também. Quem cultiva urze apresenta-se cravado de espinhos.

Quem assimila decepções extravasa pessimismo.

É imprescindível romper as comportas do personalismo infeliz para que as vibrações de felicidade te visitem a casa mental.

O homem que prefere baixadas tudo povoa de limites. Mas quem sonha alcantis altaneiros e céus infinitos perde medidas e limitações para espraiar-se como o ar ou agigantar-se como a luz.

Vives as ideias que te aprazem, e, enquanto te agrades na desdita imaginária ninguém poderá clarear-te com as estrelas aurifulgentes da serenidade.

O homem transforma-se no que acalenta e vitaliza nos painéis recônditos da mente.

Por esse motivo a desencarnação promove surpresas e choques àqueles mesmos que despertam além-da-morte e que, conscientemente se ignoravam em situações lamentáveis.

Fraternidade! - Muitos crimes se cometem em teu nome!

O solo e a mente, a água e o ar, o tempo e a luz em harmonioso conúbio oferecem o pão generoso e rico à mesa.

A paciência e o trabalho no labor do artesão se unem para a grandeza da arte.

A argila e o artífice em combinação segura dão forma à cerâmica preciosa.

O buril e o amor identificados renovam as visões e paisagens sombrias da Terra.

Fraternidade - sol para as almas, roteiro para a vida!

Em todo lugar há lugar para a fraternidade.

Os povos a preconizam estimulando a beligerância.

Pronunciam-lhe o nome, arregimentando soldados.

Lecionam diretrizes em torno dela, assaltando países indefesos para discutirem a paz, demoradamente, nos Organismos próprios, enquanto a hidra da guerra dizima populações...

A fraternidade começa no lugar em que estamos, a fim de atingir a região onde não iremos.

Aceitas a ira que gera conflitos, que cria violências, que estimula o crime.

Agasalhas o ódio que oblitera a razão, que acicatá instintos, que estruge em convulsões.

Corporificas azedumes que consomem o equilíbrio, que facultam desordens, que enlouquecem.

No entanto, a palavra de Jesus é inconfundível:

- "Bem-aventurados os mansos porque herdarão a Terra

Mansuetude para a ação fraternal - eis a rota.

Procurando expressar a própria ventura e homenagear com a sua gratidão o Mestre Incomparável, conhecido militante espírita, desencarnado, demandou, na noite evocativa do Natal, região pavorosa de angústia punitiva e dor reparadora, no Mundo Espiritual, para evangelizar a turbamulta ignara e obscena.

Abrindo pequeno Evangelho, nos apontamentos de Mateus no Sermão da Montanha começou a ler as anotações consoladoras registradas pelo Discípulo Amado.

Enquanto a voz harmoniosa e calma vibrava amor fraternal no reduto purgatorial, antigo sicário de consciências, turbulento e impiedoso, agora entregue à própria rebeldia, explodindo ira, solicitou o livro singular, e, diante do evangelizador despedaçou as páginas, que atirou sobre o charco nauseabundo em que se revolvia.

Longe de revidar, o mensageiro da Palavra da Vida Eterna tomado de incomum sentimento fraternal, exclamou:

- "Perdoa-me não ter conseguido alcançar tua alma com o verbo divino, considerando a minha própria inferioridade!"

Houve uma pausa na densa região de amargura.

- "Compreendo, meu irmão - prosseguiu, comovido -, tua revolta, no entanto, não conheces Jesus. Reconheço-me indigno de apresentá-Lo; todavia, sabendo-O o Médico do Amor por excelência não consigo recuar... Recorda o Rei singular, nascido em manjedoura e supliciado na Cruz, a balbuciar, em hora de terrível soledade:

- "Perdoa-os, meu Pai!"...

Não pode prosseguir. Não disse mais, nem se fazia necessário.

O verdugo se levantou, em pranto, e acudiu, dizendo:

- "Fala-me d’Ele, esse Homem que te dá forças para vencer a ira e amar a ponto de chamar-me irmão".

Fraternidade!

Começa agora mesmo o teu programa fraternal, tendo paciência contigo próprio, no caminho evolutivo por onde rumas...



Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Espírito e Vida. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 40. LEAL Editora.


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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

NÃO CONFUNDAS





"Porque a Escritura diz:
Todo aquele que nele crer
não será confundido." -
Paulo. (ROMANOS, 10:11.)

Em todos os círculos do Cristianismo há formas diversas quanto à crença individual.

Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança; reformistas evangélicos que se limitam à fórmula verbal e espiritistas que concentram todas as expressões da fé na organização mediúnica.

É natural, portanto, a colheita de desilusões.

Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades.

Além disso, temos a considerar que toda crença cega, distante do Cristo, pode redundar em séria perturbação... Quase sempre, os devotos não pedem algo mais que a satisfação egoística no culto comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desastres do coração.

O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo.

O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual, e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida.

Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.

Em que objeto centralizas a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Vinha de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Lição 13. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Rio de Janeiro, RJ: FEB.


* * * Estude Kardec * * *

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Atendimento Fraterno nos meios virtuais*


  • Postado por Victor Manuel Pereira de Passos em 11 novembro 2010 às 16:37
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O Apoio fraterno na essência da sua finalidade, é incompreendido por muitos dos companheiros de filosofia.

Aplicando a máxima da disciplina, eles reclamam da falta de segurança para fazê-lo e que os princípios espíritas em nada se abonam com esse trabalho!

Sinceramente, questiono-me, mas Jesus ajudava em qualquer lugar, na rua, em casa, à distancia e não olhando a quem o fazia, mas sempre aproveitando para educar e incentivar à mudança interior do Ser.

Claro que nós, não somos ponto sequer de comparação moral com o Mestre, mas somos, isso sim seus seguidores, com mais ou menos fragilidades.

Ora tomando seus ensinamentos como rumo moral, Ele nos diz “Sem caridade não haverá salvação” e reforçando também nos mostra no maior mandamento “Ama Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”

Então devemos negar-nos a dar apoio a quem precisa, vamos fazer como o Sacerdote eo Levita que passaram ao largo do enfermo?!

A parábola do Bom Samaritano traz-nos um enorme ensinamento que consiste em fazer comprovar aos nossos olhos que, o indivíduo que se titula religioso e se julga virtuoso aos olhos de Deus, nem sempre é o verdadeiro expoente do que demonstra possuir. Ensina aos outros como fazer caridade, mas ele suprime a si mesmo na pratica.

No nosso dia-a-dia, cruzamos por imensos irmãos que não por acaso, mas porque por empatia sentem que somos fonte segura de amparo, vamos negar essa ajuda?! Vamos escorraçá-los?!

Afinal “Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? "(Lucas, 10:29)

O nosso próximo são aqueles que sempre se apresentam no caminho pelo em reajuste de causa, e claro nos procuram, para serem, amparados, não que tenhamos que ser zelosos pela carência, mas porque a verdade da Lei é indestrutível e nos ensina que “Sem caridade não haverá salvação” Jesus

O Apoio Fraterno também pode ser feito pela Internet mas ter sempre em conta no aspeto essencial de orientar, à luz dos ensinamentos espíritas, os procuram, os Grupos de Atendimento. Não abrindo porta a tendeiras de mediunismo, mas a um trabalho de consolo e amor, dando de graça o que de graça se recebe.

Este trabalho que se apresenta deve ter a formularização de doutrinamentoabrindo a porta da esperança para o necessitado, mas sempre manifestando meios de libertação e de paz, dos quais ele é ponto central para superar, originando, desse modo, o processo de incentivo à reforma interior.

Lembrando que a terapia do amor, requer disciplina afincada, porque em todo labor espiritual, devemos tomar em conta o teor da responsabilidade dos nossos atos e que todos eles devem ser no sentido cristalizado e não da adivinhação.

Nós para darmos apoio fraterno, temos que ter em conta que a “catarse” tem demerecer da mesma forma que num Centro Espirita, o sigilo e a gravidade do ato que estamos a cumprir.

As questões devem ter da parte de quem as recebe e responde por email, de umtrabalho de estudo continuo e de envolvimento com os valores cristicos e nunca de exposição do fragilizado.

O preparo deve começar apelando à lucidez e bom senso dentro dos parametros darazão, através da prece, porque nenhum esforço se faz, que sendo encaminhado com sentimento do bem ,não obtenha assistencia do alto e para tal devemos estar em clima depaz e tranquilidade, sem com isso, mediunizar o processo.

Esta condução é apenas para ter um boa percepção da catarse que o debilitadoapresenta na exposição escrita ou oral do seu problema.

Fundamentar sempre o apoio com base no Evangelho, dando implemento àspalavras do Cristo: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" e ao "Vinde a mim, vós que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei."

No entanto não nos façamos substitutos da medicina ou confessores da culpa, o apoio apenas se deve singir ao consolo, reforço da fé, esperança e orientação do assistido e remetendo o mesmo para o Centro Espirita para acompanhamento espiritual e reequilibrio através da fluidoterapia.



Vejam o que Kardec nos diz em seu discurso de Lyon e Bordeus; "Coloco em primeira instância o consolo que é preciso oferecer aos que sofrem, erguer a coragem dos caídos, arrancar um homem de suas paixões, do desespero, do suicídio, detê-lo talvez no limiar do crime! Não vale mais do que os lambris dourados?" ("Viagem Espírita de 1862" ) Joanna de Ângelis (espírito) faz este apelo;

“O atendimento fraterno é campo de trabalho solidário entre quem pede e aquele que doa. Graças a ele irmanam-se os indivíduos, compartem suas dores e repartem suas alegrias.É da Lei que, aquele que mais possui deve multiplicar os bens, repartindo-os com aqueloutros que sofrem carência.

O atendimento fraterno objetivo acender luz na treva, oferecer roteiro no labirinto, proporcionar esperança no desencanto.Felizes aqueles que se encontram a serviço da fraternidade, atendendo aos seus irmãos em sofrimento e contribuindo com segurança para sua elevação.

Jesus foi o exemplo superior do atendente fraterno, por excelência.

Não carregou o fardo das pessoas, porém ensinou-as, com seu sacrifício, a conduzirem os próprios grilhões a que se prendem voluntariamente, para que os arrebentem no calvário da imolação.

Abre-te, desse modo, ao atendimento fraternal, doando as tuas horas excedentes aos sofredores do caminho e auxiliando-os a entender o significado da vida e das existências corporais.

Não te escuses jamais, recordando-te d’Aquele que jamais se negou a ajudarfraternalmente.”

O Apoio Fraterno via Internet, seja por voz ou email,deve ser valorizado, tal como qualquer outro trabalho espiritual, porque se os meios nos são proporcionados pela evolução tecnológica, para visualização, audição de palestras, entrevistas, estudos e divulgação da Doutrina Espírita, deixemos a fragrância do melindre e da inação para quem não écapaz de levantar a mão para o caído e conciliemos o amor em caridade com o reforço duma fé racionada e dentro dos valores Cristicos.

Aos Irmãos que se entregam a esta tarefa, em humildade e sensibilidade do coração, que sejam sempre espelho realizador do amor e harmonização dos órfãos debilitados pelo carência, sabendo que seremos sempre reflexo dos nossos atos.


Victor Passos

Tags: atendimento, fraterno
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REALIZAÇÃO INTERIOR

 

 

 

 

Enquanto o homem não se convencer de que lhe é necessário conquistar as paisagens íntimas, suas realizações externas deixá-lo-ão em desencanto, sob frustrações que se sucederão, tantas vezes quantas sejam as glórias alcançadas no mundo de fora.
À semelhança de uma semente, na qual dormem incontáveis recursos, que surgem a partir da germinação, cabe ao ser humano desatar os valores que lhe dormem inatos, facultando-se as condições de desenvolvimento, graças às quais logrará sua plenitude.
Muitas vezes, as dificuldades que o desafiam são fatores propiciatórios para o desabrochar dos elementos adormecidos, e para que sua destinação gloriosa seja alcançada.
O homem de bem, que reúne os valores expressivos da honra e da ação edificante, faz-se caracterizar pelo esforço, pelo empenho que desenvolve, realizando o programa essencial da vida que é sua iluminação íntima.
Somente essa identificação com o si profundo facultar-lhe-á a tranqüilidade, meta próxima a ser conseguida. Partindo dela, novas etapas surgirão, convidativas, ensejando o crescimento moral e intelectual proporcionador da felicidade real.
Todas as conquistas externas - moedas, projeção social, objetos raros, moradia, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos - não obstante úteis para a comodidade, a automação e sintonia com o mundo, bem como com a sociedade, não podem acompanhar o ser, quando lhe ocorre a fatalidade biológica da morte.
Cada qual desencarna com os recursos morais e intelectivos que amealhou, liberando-se ou não dos grilhões emocionais que o prendem às quinquilharias a que atribui valor.
Na luta pela aquisição das coisas, as batalhas se tornam renhidas, graças à competição, às angustiantes expectativas das disputas, nas quais o crime assume papel preponderante, com resultados quase sempre funestos.
Na grande transição, tudo aquilo que constituiu motivo de luta insana perde o significado, passando a afligir mais do que antes..
*
Não te descures da auto-iluminação.
Se buscas a consolidação da estrutura sócio-econômica pessoal e familiar, vai mais longe, e intenta a conquista dos tesouros íntimos.
Exercita as virtudes que possuis em germe, dando-lhes oportunidade de se agigantarem, arrastando outros corações.
Recorda-te, a cada instante, da brevidade do corpo físico e reivindica o treino para a morte, mantendo-te em serenidade, reflexão e ação iluminativa.
Vida interior é conquista possível, e está ao teu alcance. Logra-a, quanto antes, e sentirás a imensa alegria da plenificação.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL.

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

RICOS E POBRES




Caro coração amigo,

Sabes que na romagem da Terra, conduzes em ti uma multiplicidade de riquezas com as quais o Criador honra-te a vida planetária.

Tens a preciosidade da voz e da visão. Mas qual a importância de semelhante bênção, se não te tornas capaz de falar nada que construa consolação, instrução e alegria a tua volta? Que grandeza terá tua visão, se não consegues ver com clareza os teus amigos, a tua família, os teus serviços, tudo o que te cabe realizar durante a jornada reencarnatória?

Gozas de boas pernas e de pés possantes que te conduzem para todo lado. Contudo, de que te valem pés e pernas formidáveis, se não te deslocas ao encontro de ninguém a quem possas ajudar ou levar felicidade?

Usufruis de excelente audição, que te abençoa com os sons da vida. Mas, de que valerá ter bons ouvidos e ouvir por ouvir, se não consegues escutar as vozes dos fracos nem os gemidos dos que padecem ao teu derredor, nem as falas de tantos que te querem instruir para o bem?

Tens o corpo sadio e soberbo, que te oferece possibilidade de levar adiante a bênção da tua reencarnação. De que te serve o corpo formoso, porém, se te atiras aos pântanos dos vícios, infelicitando-te profundamente, sem que o aprecies, sem que o respeites, sem colocá-lo a serviço da tua evolução?

Conduzes cérebro exuberante, apto a interpretar o movimento do universo, desde a flor que aparece no charco, até o brilho das estrelas, dando-te ensejo de decidir por ti mesmo os teus humanos caminhos. De que te vale a bênção do cérebro e da mente em esplêndida atividade, se não logras discernir com proveito, mantendo-te qual alma transtornada, irrefletida, a comprometer-se cada vez mais com equivocados roteiros e atos desnorteados?

És, amigo, imensamente rico diante do amor de Deus, em virtude de tudo o que te compõe os implementos físicos e mentais, a fim de fazer a vida crescer em tuas mãos.

Embora imensamente rico, quantas vezes te apresentas grandemente empobrecido, em verdadeira mendicância moral, cada vez que abres mão de fazer bom proveito de tudo o que o Criador te ofertou para a tua evolução, toda vez que não te vales de tudo o que tens para transformar o mundo a tua volta, deixando marcas de amor por onde passes.

Desse modo, caro coração, aprende a utilizar os elementos de que foste dotado, fazendo com que teu corpo, com todos os recursos que dispõe, sob o comando da alma inteligente que és, seja posto a serviço do teu próprio avanço, do progresso do teu semelhante, enfim, a serviço de Deus.





pelo Espírito Ivan de Albuquerque - Mensagem psicografada por Raul Teixeira, em 25.02.2006, na Fazenda Recreio, em Pedreira

terça-feira, 9 de novembro de 2010

DEIXE O SEU COMENTÁRIO...



Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "BENS VERDADEIROS":

É certo que não é o dinheiro o responsável direto pelas mazelas do mundo : o ser humano, que cada vez é mais raro ser definido assim, é que transforma o que é bom em algo ruim... É triste olhar para um mundo tão bonito, tão rico e ver que as pessoas o estão transformando em ruínas... dói profundamente na minha alma não poder fazer muita coisa para mudar isso : faço a minha parte, não posso agir pelos outros...Como me dói não poder resolver tantos problemas, não poder tocar o íntimo de pessoas que, de alguma naneira, estão se encaminhando par o abismo... e o maior responsável, certamente não é o dinheiro, mas o uso desordenado que as pessoas fazem dele : quanto mais se quer, quanto mais se conquista coisas materias, mais vazios estarão estes seres "humanos", que se negam a aceitar que o verdadeiro tesouro está nas boas ações, na grandesa do sentimento........ Estou imensamente feliz por poder interagir com pessoas de bom coração... adoro poder ler estas lindas mensagens : elas são um motivo a mais para eu poder continuar praticando o bem sem olhar a quem...... DINHEIRO NENHUM NO MUNDO PAGA O QUE EU ESTOU SENTINDO AGORA!!! OBRIGADA!!!

BELO COMENTÁRIO!!!

NOTAS



Há saúde do corpo e saúde da alma. Ambas devem estar juntas.

Deus concede-nos recursos mil, cada dia, para alimentar-nos o espírito com as melhores emoções.

Absorvemos os pensamentos uns dos outros.

Auxilia a produção útil da Natureza e estarás cooperando com a Providência Divina.

Cede ao próximo o pão que sobra em tua mesa e o Senhor te enriquecerá de bom ânimo e alegria.

Atendendo a Deus, a Terra gasta milhões de vidas, cada dia, a fim de sustentar-nos.

Falar mal dos outros, ao invés de ajudá-los, é o mesmo que envolver nossos sentimentos em lama invisível, ao invés de fazê-los brilhar.

Os frutos que te deliciam são os resultados do esforço daqueles que passaram no mundo, antes de ti. Prepara a sementeira de agora para os que virão no futuro.

Planta uma árvore amiga e ajudarás aos que te ajudam.

*

Quem lança a boa palavra
De amor e consolação,
Espalha por toda a Terra
Os dons do Divino Pão.




Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB.


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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ESTRÉIA 05 DE NOVEMBRO 2010





Em novembro estréia nos cinemas o nosso filme “As Cartas psicografadas por Chico Xavier”.

Sendo um filme de arte, teremos pouco espaço na mídia.

Por favor, ajudem a divulgá-lo!

informações:

www.crisisprodutivas.com/ascartaspsicografadasporchicoxavier

As cartas psicografadas por Chico Xavier é um filme de conversas e silêncio. Mães e pais que perderam filhos, procuraram Chico, receberam cartas. Sentimentos, lembranças, imagens da falta de alguém. A procura por alento para a dor sem nome. As palavras chegam em papel manuscrito. As cartas são lidas. Sobreviver a isso, viver ainda assim. As cartas são os elos entre mães e filhos, entre Chico e essas mães e seus filhos, entre o público e o filme.

domingo, 7 de novembro de 2010

HUMILDADE



A humildade, por força divina, reflete-se, luminosa, em todos os domínios da Natureza, os quais expressam, efetivamente, o Trono de Deus, patrocinando o progresso e a renovação.

Magnificente, o Sol, cada dia, oscula a face do pântano sem clamar contra o insulto da lama; a flor, sem alarde, incensa a glória do céu. Filtrada na aspereza da rocha, a água se revela mais pura, e, em seguida às grandes calamidades, a colcha de erva cobre o campo, a fim de que o homem recomece a lida.

A carência de humildade, que, no fundo, é reconhecimento de nossa pequenez diante do Universo, surge na alma humana qual doentio enquistamento de sentimentos, quais sejam o orgulho e a cobiça, o egoísmo e a vaidade, que se responsabilizam pela discórdia e pela delinqüência em todas as direções.

Sem o reflexo da humildade, atributo de Deus no reino do "eu", a criatura sente-se proprietária exclusiva dos bens que a cercam, despreocupada da sua condição real de espírito em trânsito nos carreiros evolutivos e, apropriando-se da existência em sentido particularista, converte a própria alma em cidadela de ilusão, dentro da qual se recusa ao contato com as realidades fundamentais da vida.

Sob o fascínio de semelhante negação, ergue azorragues de revolta contra todos os que lhe inclinem o espírito ao aproveitamento das horas, já que, sem o clima da humildade, não se desvencilha da trama de sombras a que ainda se vincula, no plano da animalidade que todos deixamos para trás, após a auréola da razão.

Possuída pelo espírito da posse exclusivista, a alma acolhe facilmente o desespero e o ciúme, o despeito e a intemperança, que geram a tensão psíquica, da qual se derivam perigosas síndromes na vida orgânica, a se exprimirem na depressão nervosa e no desequilíbrio emotivo, na ulceração e na disfunção celular, para não nos referirmos aos deploráveis sucessos da experiência cotidiana, em que a ausência da humildade comanda o incentivo à loucura, nos mais dolorosos conflitos passionais.

Quem retrata em si os louros dessa virtude quase desconhecida aceita sem constrangimento a obrigação de trabalhar e servir, a benefício de todos, assimilando, deste modo, a bênção do equilíbrio e substancializando a manifestação das Leis Divinas, que jamais alardeiam as próprias dádivas.

Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do espírito, apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.

Cultivá-la é avançar para a frente sem prender-se, é projetar o melhor de si mesmo sobre os caminhos do mundo, é olvidar todo o mal e recomeçar alegremente a tarefa do amor, cada dia...

Refletindo-a, do Céu para a Terra, em penhor de redenção e beleza, o Cristo de Deus nasceu na palha da Manjedoura e despediu-se dos homens pelos braços da Cruz.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pensamento e Vida. Ditado pelo Esp�rito Emmanuel.

sábado, 6 de novembro de 2010

O QUE É MEDIUNIDADE?


FONTE : BLOG ESPIRITISMO NA REDE

Como ela ocorre e se desenvolve? Com que objetivo uma pessoa possui uma capacidade mediúnica? Quais os perigos de uma mediunidade desequilibrada e o que fazer para mantê-la em equilíbrio?


Mediunidade é a faculdade humana pela qual se estabelecem as relações entre homens e espíritos. É uma faculdade natural, inerente a todo ser humano, por isso, não é privilégio de ninguém. Em diferentes graus e tipos, todos a possuimos. O que ocorre é que, em certos indivíduos mais sensíveis à influência espiritual, a mediunidade se apresenta de forma mais ostensiva, enquanto que, em outros, ela se manifesta em níveis mais sutis.

A mediunidade é, pois, a faculdade natural que permite sentir e transmitir a influência dos espíritos, ensejando o intercâmbio e a comunicação entre o mundo físico e o espiritual. Trata-se de uma sintonia entre os encarnados (vivos) e os desencarnados (mortos), permitindo uma percepção de pensamentos, vontades e sentimentos. O Espiritismo vê a mediunidade como uma oportunidade de servir, de praticar a caridade, sendo uma benção de Deus que faculta manter o contato com a vida espiritual. Graças ao intercâmbio, podemos ter aqui não apenas a certeza da sobrevivência da vida após a morte, mas também o equilíbrio para resgatarmos com proficiência os “débitos”, ou seja, desajustes adquiridos em encarnações anteriores.

É graças à mediunidade que o homem tem a antevisão de seu futuro espiritual e, ao mesmo tempo, o relato daqueles que o precederam na viagem de volta à erraticidade, trazendo informes de segurança, diretrizes de equilíbrio e a oportunidade de refazer o caminho pelas lições que absorve do contato mantido com os desencarnados. Assim, possui uma finalidade de alta importância, porque é graças a ela que o homem se conscientiza de suas responsabilidades de espírito imortal.

Sendo inerente ao ser humano, a mediunidade pode aparecer em qualquer pessoa, independentemente da doutrina religiosa que abrace. A história revela grandes médiuns em todas as épocas e todos os credos. Além disso, a mediunidade não depende de lugar, idade, sexo ou condição social e moral.

A ação dos espíritos

Diz a questão 459 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações? A este respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar. Muitas vezes, são eles que vos dirigem”.

A idéia da ação dos espíritos não nasceu com o Espiritismo, já que sempre existiu desde as épocas mais remotas da vida humana na Terra. Todas as religiões pregam sobre a ação dos espíritos de forma direta ou indireta e nenhuma nega completamente estas intervenções. Inclusive, criaram dogmas e cerimônias relativas a elas, como promessas (pedir alguma forma de ajuda para um espírito em troca de um sacrifício) e exorcismos (cerimônia religiosa para afastar o “demônio” ou os espíritos maus).

A ação mediúnica não está limitada às sessões, vivemos mediunicamente entre dois mundos e em relação permanente com entidades espirituais. Isto se dá porque muitos espíritos povoam os mesmos espaços em que vivemos, muitas vezes nos acompanhando em nossas atividades e ocupações, indo conosco aos lugares que freqüentamos, seguindo-nos ou evitando-nos conforme os atraimos ou repelimos.

Estamos cercados por espíritos e sua influência oculta sobre os nossos pensamentos e atos se faz sentir pelo grau de afinidade que mantivermos com eles. Inúmeros espíritos benfeitores também se comunicam conosco, por via inspirativa ou intuitiva, todas as vezes em que nos dispomos a ser úteis aos nossos irmãos em nossa vida social. Quantas vezes um conselho sensato e oportuno que damos sob a intuição de um benfeitor espiritual consegue mudar o rumo de uma vida e até, em certos casos, salvar ou evitar que uma família inteira seja precipitada no abismo de uma desgraça? O amor verdadeiro e desinteressado não requer lugar nem hora especial para ser praticado, pois o nosso mundo, com o sofrimento da humanidade torturada, é igualmente um vasto campo de serviço redentor.

Entretanto, não julguemos que a mediunidade nos foi concedida para um simples passatempo ou para a satisfação de nossos caprichos. Ela é coisa séria e, possuindo-a, devemos procurar suavizar os sofrimentos alheios. Ao desenvolvermos a mediunidade, lembremo-nos de que ela nos é dada como um arrimo para conseguirmos mais facilmente a perfeição, para liquidarmos mais suavemente os pesados “débitos” que contraímos em existências passadas e para servirmos de guia aos irmãos que se encontram mais desajustados espiritualmente.

Mediunidade em desarmonia

Existem alguns sinais mais freqüentes do aparecimento da mediunidade em desarmonia, que são: cérebro perturbado, sensação de peso na cabeça e ombros, nervosismo (ficamos irritados por motivos sem importância), desassossego, insônia, arrepios (como se percebêssemos passar alguma coisa fria), sensação de cansaço geral, calor (como se encostássemos em algo quente), falta de ânimo para o trabalho e profunda tristeza. Precisamos usar nosso bom senso para percebermos com clareza se os sintomas acima citados são frutos de uma obsessão espiritual, indicando uma mediunidade desequilibrada, ou o resultado de uma auto-obsessão, um desequilíbrio nosso mesmo, gerando neuroses e outros tipos de distúrbios. Muitas vezes, a ajuda de um psicólogo, de preferência espírita ou espiritualista, é necessária.

Mas o que o médium deve fazer nestes momentos de alterações emocionais? Todo iniciante, a fim de evitar inconvenientes na prática mediúnica, primeiramente deve se dedicar ao indispensável estudo prévio da teoria e jamais se considerar dispensado de qualquer instrução, já que poderá ser vítima de mil ciladas que os espíritos mentirosos preparam para lhe explorar a presunção.

Junto com o conhecimento teórico, o médium deve procurar desdobrar a percepção psíquica sem qualquer receio ou temor. Na orientação do desenvolvimento mediúnico, é importante que ele procure as instruções espíritas, para evitar percalços e dissabores. É aconselhável o desenvolvimento mediúnico em grupos especialmente formados para isto, pois pessoas bem orientadas, que se reúnem com uma intenção comum, formam um ambiente coletivo bem favorável ao intercâmbio. É importante também que o médium jamais abuse da mediunidade, empregando-a para a satisfação da curiosidade.

Reforma Íntima – o fundamental

Educar e desenvolver a mediunidade é aprender a usá-la. Para que sejamos bem-sucedidos, devemos cultivar virtudes como a bondade, a paciência, a perseverança, a boa vontade, a humildade e a sinceridade. A mediunidade não se desenvolve de um dia para o outro, por isso, devemos ter muita paciência. Sem perseverança, nada se alcança, pois o desenvolvimento exige que sejamos sempre persistentes. Ter boa vontade é comparecer às sessões espíritas com alegria e muita satisfação. A humildade é a virtude pela qual reconhecemos que tudo vem de Deus e, se faltarmos com a sinceridade no desempenho de nossas funções mediúnicas, mais cedo ou mais tarde sofreremos decepções.

Ensinamentos é que não faltam em todas as circunstâncias de manifestações da vida. A faculdade mediúnica em harmonia pode fazer grandes coisas. A educação pode começar no simples modo de falar aos outros, transmitindo brandura, alegria, amor e caridade em todos os atos da vida.

A mediunidade se desenvolve naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para a captação mental e sensorial de coisas e fatos do mundo espiritual que nos cerca, o qual nos afeta com suas vibrações psíquicas e afetivas. Da mesma forma que a inteligência e as demais faculdades humanas, a mediunidade se desenvolve no processo de relação.

Quando a mediunidade aflorar sem um preparo prévio do médium, é preciso orientá-lo para que os fenômenos se disciplinem e ele empregue acertadamente sua faculdade. Não se deve colocar em trabalho mediúnico aqueles que apresentam perturbações ou que possuam desconhecimento sobre o assunto. Primeiramente, é preciso ajudar a pessoa a se equilibrar no aspecto psíquico, através de passes, vibrações e esclarecimentos doutrinários.

É fundamental que o médium busque sua reforma íntima com sinceridade. Através de uma compreensão maior acerca da vida, despertando sentimentos como compaixão, respeito, humildade etc, e da prática da caridade, seremos, com certeza, instrumentos do Amor Universal. O médium também precisa ser amigo do estudo e da boa leitura, além de moderado. Por fim, deve sempre cultivar a oração diária, pois ela é um poderoso fortificante espiritual e um benéfico exercício de higiene mental.
Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 05.

NOS CAMINHOS DO CORAÇÃO





Quando você puder:

Movimente-se, fale, trabalhe ou escreva para fazer o bem.

Não pergunte.

Sirva.

Alguém está precisando.

Quem é, saberá você depois.

Jejuns e penitências, serão válidos.

A dieta pode ajudar a vida e prolongá-la.

Promessas observadas trazem o benefício da disciplina e da educação.

Existem, no entanto, certos votos de que todos devemos compartilhar: aceitar os outros como são, servir sem incomodar, abençoar sempre, desculpar sem restrições.






pelo Espírito André Luiz - Do livro: Endereços da Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


 






O Que Se Deve Entender Por Pobres de Espírito

Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, v. 3.)
A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.
Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à ideia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Dai o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.
Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. E lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.
Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. 112 edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febnet.org.br. Federação Espírita Brasileira.

* * * Estude Kardec * * *

quinta-feira, 4 de novembro de 2010


FONTE: BLOG ESPIRITISMO NA REDE

COMPORTAMENTO DO ESPÍRITA NO VELÓRIO


Recentemente, fomos a um velório e nos vimos constrangidos a ouvir um "pastor", pregando a insustentável tese da unicidade das existências. Aliás, assunto inoportuno para a ocasião. O religioso, sempre com a bíblia de folhas desgastadas debaixo do braço, umedecido de suor, certamente, foi convidado a falar sobre o tema por solicitação da família do desencarnante. Detalhe: tais parentes "crentes", do "morto", sabiam que espíritas estariam presentes no local. Ao revés, poderiam ter aproveitado a oportunidade do sepultamento para orar ou discorrer, sem afetação, sobre a imortalidade da alma (como ensinou Jesus) e sobre o valor da existência humana. Porém, infelizmente, para esses cristãos, narcotizados pela idéia de "salvação" e que pensam poder comprar a "felicidade eterna" através dos dez por cento "doados" para a igreja, "a morte ainda exprime realidade quase totalmente incompreendida na Terra". (1)

Em outra ocasião, fui informado, por uma grande amiga, líder espírita no DF, de que um irmão, também espírita conhecido na cidade, solicitara-lhe um espaço no salão de palestras, para velar um corpo (o desencarnado era endinheirado). Velório (2), no centro espírita? Rimos, eu e ela, muito embora, lamentando o triste episódio. É óbvio que a solicitação do imaturo confrade lhe fora negado.

Velórios! Eis o nosso tema. Essa celebração se desviou, e muito, do sentido religioso, pois, acima das emoções justificáveis, por parte dos parentes e amigos, ostenta-se um funeral por despesas excessivas com flores, santinhos, escapulários, velas [o uso de velas não tem valia para o espírita, pois só imprime um aspecto mais lúgubre à morte], etc., etc. A eventual preocupação com a conservação dos túmulos, que, normalmente, só são lembrados no dia consagrado aos mortos, no mês de novembro, respondem por um protocolo social, também, extravagante. Não devemos converter as necrópoles vazias em "salas de visita do além", qual recorda o escritor Richard Simonetti, (3) até porque, há locais mais indicados para expressarmos o nosso sentimento aos que já desencarnaram. Não aprovamos, nem reprovamos, intransigentemente, as homenagens fúnebres, em memória de alguém, pois, "são justas e de bom exemplo". (4) Todavia, a Doutrina Espírita revela que o desejo de perpetuar a lembrança que as pessoas deixam de si, nos imponentes mausoléus, vem do derradeiro ato de orgulho. "A suntuosidade dos monumentos fúnebres, determinada por parentes que desejam honrar a memória do falecido, e não por este, ainda faz parte do orgulho dos parentes, que querem honrar-se a si mesmos. Nem sempre é pelo morto que se fazem todas essas demonstrações, mas por amor-próprio, por consideração ao mundo e para exibição de riqueza ."(5)

Devemos sempre dispensar, nos funerais, as honrarias materiais exageradas e as encenações, pois, considerando que, "nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo" (6), urge que lhe enviemos cargas mentais favoráveis de bênçãos e de paz, através da oração sincera, principalmente, nos últimos momentos que antecedem ao enterramento ou à cremação. ,Oferenda de coroas e flores deve transformar-se "em donativos às instituições assistenciais, sem espírito sectário". (7)

Pasmem! Já, até, inventaram o velório virtual (visualização à distância) das cerimônias fúnebres de entes queridos e o encaminhamento de condolências via e-mail. Salas de velório foram equipadas com câmeras que permitem, em tempo real, uma visão geral do público e da pessoa que está sendo velada. Nesses casos, parentes e amigos podem enviar as mensagens de condolências para a família por meio de um link por site que oferece técnicas de preparação de corpos como a tanatopraxia (8) e a necromaquiagem, além de produtos como, urnas, mantos, vestuário etc. Sobre isso, sabemos que, quando comparecemos a um velório, cumprimos sagrado dever de solidariedade, oferecendo conforto à família. "Infelizmente, tendemos a fazê-lo pela metade, com a presença física, ignorando o que poderíamos definir por compostura espiritual, a exprimir-se no respeito pelo ambiente e no empenho de ajudar o morto". (9)

Analisemos o fato recente de desencarnação do cantor e ator, Michael Jackson. Mais de meio milhão de admiradores, de todo o mundo, já solicitaram entradas para o serviço fúnebre de seu corpo, agendado para os próximos dias. O nosso irmão, "rei do pop", certamente, está na mais atroz penúria na dimensão póstuma, devido à tresloucada emanação de energias mentais desfavoráveis dos "fãs". Em razão disso, admitimos que, nesse caso, felizes são os obscuros indigentes, porque são velados nas câmeras dos institutos médico-legais, posto que o velório e o sepultamento são, quase sempre, mais um motivo de sofrimento para o desencarnante. É óbvio que as preces, pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra, têm por fim, não apenas, proporcionar-lhes uma prova de simpatia, mas, sobretudo, ajudá-los a se libertarem das ligações terrenas, abreviando a perturbação que, normalmente, ocorre após a separação do corpo, e tornando mais tranquilo o seu despertar. (10) No caso em tela, os idólatras transmitem emoções angustiantes em face da saudade, razão pela qual suas súplicas desconexas têm alcance limitado.

Imaginemos a situação desconfortante do Espírito, ainda ligado ao corpo, mergulhado num oceano de vibrações heterogêneas emitidas por pessoas, em nome da admiração, mas agem como indisciplinados espectadores a dificultar a tarefa de diligente equipe de socorro, no esforço por retirar um ferido dos escombros de uma casa que desabou. "Contribuição" lamentável, essa! "Preso à residência temporária, transformada em ruína pela morte, o desencarnante, em estado de inconsciência, recebe o impacto dessas vibrações desajustantes que o atingem penosamente, particularmente as de caráter pessoal. Como se vivesse terrível pesadelo ele quer despertar, luta por readquirir o domínio do corpo, quedando-se angustiado e aflito". (11)

São muitos os que, a título de se despedirem do "defunto", fazem do cemitério uma extensão a mais do barzinho da esquina, discutindo assuntos triviais como política, negócios e futebol - quando não, coisas piores. Isso, obviamente, tornará mais penosa a travessia entre os dois mundos. Mais do que nunca, o desencarnado precisa de vibrações de harmonia, que só se formam através da prece sincera e de ondas mentais positivas. Em o livro Conduta Espírita, o Espírito André Luiz adverte: "proceder corretamente nos velórios, calando anedotário e galhofa em torno da pessoa desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios ao pé do corpo inerte. O companheiro recém-desencarnado pede, sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio que o ajudem a refazer-se." (12) É importante expulsar de nós "quaisquer conversações ociosas, tratos comerciais ou comentários impróprios nos enterros a que comparecermos". (13) Até porque, a "solenidade mortuária é ato de respeito e dignidade humana". (14)

Lamentavelmente, "poucos se dão ao trabalho sequer de reduzir o volume da voz, numa zoeira incrível, principalmente ao aproximar-se o horário do sepultamento, quando o recinto acolhe maior número de pessoas". (15) Temos motivos de sobra para o comedimento. Por isso, cultivemos o silêncio, conversando, se necessário, em voz baixa, de forma edificante. Falemos no morto com discrição, evitando pressioná-lo com lembranças e emoções passíveis de perturbá-lo, principalmente, se forem trágicas as circunstâncias do seu falecimento. Oremos muito em seu benefício, porque, morre-se como se vive. Se não conseguirmos manter semelhante comportamento, melhor será que nos retiremos do ambiente, evitando engrossar o barulhento coro de vozes e vibrações desrespeitosas, que tanto atormentam o desencarnado, quanto aos que lá comparecem com objetivos nobres de captar energias dos planos superiores, do foco causal, em favor do próximo que parte para outra dimensão.

É oportuno também explicar ao amigo leitor que a perturbação que se segue à morte nada tem de, insuportavelmente, dolorosa para o justo, aquele que esteve na Terra, sintonizado com o bem. Todavia, para os que viveram presos ao egoísmo, escravos dos vícios e ambições mundanas, a morte é uma noite, cheia de horrores, ansiedades e angústias, apesar de essa perturbação ser considerada o estado normal no instante da morte e perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos. Em algumas pessoas, ela é de curtíssima duração, quase imperceptível, e nada tem de dolorosa - poderia ser comparada como um leve despertar. No entanto, para outras, o estado de perturbação pode durar muitos anos, até séculos, e pode configurar um quadro de sofrimento severo, com angústia e temores acerbos. Alguns Espíritos mergulham em sono profundo e, nesse estado, ficam durante um tempo muito variável. "O conhecimento que nos tiver sido possível adquirir das condições da vida futura exerce grande influência em nossos últimos momentos; dá-nos mais segurança; abrevia a separação da alma." (16)

O equilíbrio mental dos familiares, ante o desencarne, será de fundamental importância na recuperação do Espírito. Pensamentos de revolta e desespero o atingem como dardos mentais de dor e angústia, dificultando a sua recuperação. A atitude inconformista da família pode criar "teias de retenção", prendendo o Espírito ao seu corpo. É natural que muitos chorem na hora da morte, porém, contendo o desespero. É mister que nos resignemos diante desse fenômeno natural da vida, ainda que, por vezes, inesperado, vendo, nisso, a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos. Em verdade, as lágrimas podem, até, aliviar-nos o coração, entretanto, a atitude do espírita deve ser de compreensão e oração. O dia que tivermos certeza de que o que enterramos não é este ou aquele ser, mas um corpo que serviu para a valorização existencial de alguém que amamos, e que esse alguém estará sempre presente em nossa memória, pois que, experimentamos, apenas, um intervalo momentâneo, se comparado à eternidade, nosso comportamento será outro, muito mais harmonioso com esse fenômeno biológico, a que denominamos "morte".


FONTES:
Site: http://jorgehessen.net
(1) Vieira, Waldo. Conduta Espírita, RJ: Ed FEB, 1999
(2) Segundo Aulete : "Vigília a defunto". Ato de velar com outros um morto; de passar a noite em claro onde se encontra exposto um morto.
(3) Disponível em http://comunidadeespirita.com.br/Imortalidade/quemtemmedo/estranho%20culto.htm
(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, Perg. 824.)
(5) idem, Pergs. 823 e 823a.
(6) Vieira, Waldo. Conduta Espírita, RJ: Ed FEB, 1999
(7) idem
(8) Nos dias de hoje essa denominação representa a prática de uma técnica, já desenvolvida há muitos anos em outros países, utilizando meios modernos para a preparação de corpos humanos, vitimados das mais variadas formas de óbitos. Corresponde a aplicação correta de produtos químicos em corpos falecidos, visando à desinfecção e o retardamento do processo biológico de decomposição, permitindo a apresentação dos mesmos em condições surpreendentemente melhores para o velório.
(9) Simonetti Richard. Quem tem medo da morte?, 22ª edição, São Paulo: Gráfica São João, 1995
(10) ESE-cap XXVIII it 59]
(11)______Richard. Quem tem medo da morte?, 22ª edição, São Paulo: Gráfica São João,1995
(12) Vieira, Waldo. Conduta Espírita, RJ: Ed FEB, 1999
(13) idem
(14) idem
(15)______ Richard. Quem tem medo da morte?, 22ª edição, São Paulo: Gráfica São João, 1995
(16) Denis, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor, RJ: Ed FEB, 1993