terça-feira, 31 de março de 2015

Efemérides Espíritas


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EM "30/03/1969" Desencarna Sebastião Lasneau. Poeta cego, um dos criadores da Semana Espírita. Sebastião lasneau---------------------------------Biografia Nascido em Barra de Piraí, Estado do Rio de Janeiro, no dia 12 de novembro de 1900 e desencarnado na mesma cidade, no dia 30 de março de 1969. Sebastião Lasneau era poeta, repentista e trocadilhista, fazia versos de improviso e qualquer motivo lhe sugeria um tema. As “Semanas Espíritas” de várias cidades dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e outros, não estavam completas sem a sua presença. Dava expansão à rima e ao ritmo, registrando sempre a presença dos confrades espíritas em quadrinhas que recitava com muita verve. Seus pais foram Evilásio Antônio Lasneau e Etelvina Santos Lasneau. Iniciou sua vida profissional trabalhando em algumas empresas existentes nas cidades de Paracambi e Mendes (Estado do Rio de Janeiro), passando posteriormente a trabalhar na Estrada de Ferro Central do Brasil, onde permaneceu durante cerca de vinte anos, aposentando-se por invalidez. Nessa ocasião exercia às funções de cabineiro na Estação de Sant Ana da Barra. Lasneau casou-se em primeiras núpcias com Augusta Dias Lasneau e com ela conviveu durante cerca de sete anos, quando inesperadamente ficou viúvo, com dois filhos em tenra idade. Algum tempo depois, casou-se, em segundas núpcias, com Olívia Lasneau, que se tornou mãe carinhosa para seus filhos e esposa dedicada durante trinta e seis anos. Nenhum de seus biógrafos registrou o motivo pelo qual ele se tornou adepto do Espiritismo. Consta que, em 1944, ingressou no quadro social do Grêmio Espírita de Beneficência de Barra do Piraí, a cuja instituição dedicou a maior parte de sua vida. Foi eleito seu presidente na gestão de 1954, e vice-presidente em 1955, tendo cedido à causa espírita, todo o tempo que tinha disponível. Passou por uma expiação dificílima: atacado de glaucoma, perdeu completamente a visão. Era diabético e sofria horrivelmente do fígado. Teve polinevrite com dores lancinantes causadas pelo glaucoma. Acometido de todas essas enfermidades, jamais lamentava-se, rogando sempre a Deus para que lhe concedesse forças para lutar por um mundo melhor. Lançou mãos de todos os recursos que a Medicina da época lhe facultava, sem qualquer resultado positivo. Por fim, a conselho de amigos, foi a Caratinga (Minas Gerais), e, na Fazenda Eureka, de propriedade de confrades, submeteu-se a uma intervenção mediúnica, realizada por Espíritos materializados. Não conseguiu recuperar a visão, porém desapareceram todas as dores que sofria no globo ocular. Além de poeta, foi excelente expositor de temas doutrinários do Espiritismo, tendo realizado apreciável tarefa no campo da divulgação doutrinária. Proferiu grande número de palestras em instituições espíritas do Estado do Rio de Janeiro. Aproveitava sempre o trajeto de suas viagens para elaborar quadrinhas primorosas, com temas evangélicos e doutrinários, a fim de brindar o público ouvinte. Teve sempre a melhor boa vontade para com os novos poetas, a todos ensinando, corrigindo e incentivando. Escreveu o jornalista Dr. Agnelo Morato, da cidade de Franca (SP), numa crônica estampada no jornal “A Nova Era”: “Foi extraordinário animador do movimento moço nas fileiras espíritas e seus versos representavam incontido estímulo e incentivo ao bom ânimo de todos os sofredores. Conhecia a matemática do tempo; na sua marcha milenar, vai pondo os dias sobre os dias, anos sobre anos, vida sobre vida, na sua eterna conta de somar. Todo ele se expande em ritmos e sonoridade, revelando fé raciocinada, consolações que obteve ao abeberar-se na fonte de sabedoria espírita, um dos nossos melhores poetas e prosadores”. Com enorme dificuldade, conseguiu alguns livros de sua autoria, os quais tiveram os seguintes títulos: “Pôr do Sol“, “Versos para Eva Musa“, “Versos para a Mocidade“, “Poemas de Barra do Piraí“, “Espiritismo em Três-Rios“, “Cancioneiros da Fraternidade”, “Almas que Cantam” e “Quadras a Completar“. Deixou ainda alguns livros inéditos, intitulados: “Roseiral de Luz“, “Eterna Canção“, “Poemas da Origens”, “Amizade Inter-Planos” e mais um sem-número de trabalhos, os quais, se colecionados, formariam outros tantos livros. Sebastião Lasneau dedicou-se também no jornalismo. Foi redator de vários jornais, inclusive do “Jornal do Povo“, de Barra do Piraí. Escrevia crônicas e poesias, conforme se pode ver nas edições do jornal, referente ao ano de 1941. Musicou alguns de seus versos e fez várias paródias espiritualizadas de músicas famosa da época, as quais eram muito cantadas nos movimentos de mocidade. Foi autor do “Hino do Cinqüentenário de Barra do Pirai”. Foi patrono do Ginásio Estadual “São José”. Recebeu o título de cidadão Guaraniense, na cidade de Guarani (Minas Gerais). Foi juiz de vários concursos de poesias, inclusive da 1ª CONJEB (I Confraternização de Mocidades Espíritas do Brasil), realizadas em Marília ( Estado de S. Paulo), certame levado a efeito no ano de 1965. Após a sua desencarnação, como homenagem póstuma, foi eleito Patrono do “Circulo dos Missivistas Amigos”, um movimento fraterno que promove a correspondência entre pessoas livres e encarceradas, em todo o Brasil. Participou também de vários concursos, em jogos florais, realizados na cidade de Taubaté ( SP), Nova Friburgo (RJ) e outras cidades, ganhando inúmeros certificados. Sebastião Lasneau foi, portanto, um dos grandes vultos espíritas, cuja obra teve por cenário numerosas cidades do Estado do Rio de Janeiro e de outros Estados da região Centro-Sul do Brasil, fazendo-o através de uma participação efetiva e constante, em todas as grandes realizações que eram efetuadas em prol da divulgação da Doutrina dos Espíritos, tornando-se, por isso, uma personalidade querida e requisitada por todos. 

(Fonte: LUCENA, Antônio de Souza e GODOY, Paulo Alves. Personagens do Espiritismo. Edições FEESP, 1982. 1ª edição, SP.)

(Colaborador: Isabel Ferreira Barros )
PARÁBOLA DO CEGO QUE GUIA OUTRO CEGO
Porventura pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas, VI, 39.) “Sabes que os fariseus ouvindo o que disseste, ficaram escandalizados? Mas ele respondeu: Toda a planta que meu Pai Celestial não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os, são cegos guias de cegos. Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.” (Mateus, XV - 12-14.) Há cegos do corpo e cegos do espírito, e se horrível é a cegueira do corpo, mil vezes pior é a do espírito. Entretanto, bem difícil, ou quase impossível é encontrar-se um cego a guiar outro cego, ao passo que, no que se refere às coisas do Espírito, vemos, por toda parte, cegos que guiam cegos! Qualquer homem, por haver frequentado um seminário e ter envergado uma sotaina, já se julga com capacidade bastante para ser guia de cegos! Nunca se viu um cego formado no Instituto de Cegos sair à rua guiando cegos, mas veem-se, todos os dias, cegos mil vezes mais cegos que os primeiros, saídos do “Instituto da Cegueira”, guiando a multidão de cegos que encontram o “barranco” do túmulo e nele caem juntamente com seus guias! Mas passemos à comparação: triste coisa é ver-se neste mundo um cego caminhando só, ou um cego a guiar outro cego, se tal fosse possível. Que acontece ao cego que caminha sem guia? Tropeça aqui, tomba ali, cai acolá; esbarra, fere-se, até que alma caridosa o tome pela mão e o conduza a casa! A mesma sorte está reservada aos cegos que guiam cegos; tanto uns, como outros, passam pelos mesmos tormentos. Imagine-se agora um “cego de espírito” caminhando sozinho: um materialista, cego-voluntário, ao chegar ao Mundo Espiritual! Como poderá ele caminhar? Este homem não procurou estudar o Mundo Espiritual, nem sequer acreditava na Outra Vida: ignora a significação das palavras imortalidade, eternidade, Deus! Que acontecerá a este cego ao passar as barreiras do túmulo? Que acontecerá a este Espírito ao ver-se num mundo completamente estranho? Imaginemos, agora, um cego de espírito conduzindo uma multidão de cegos da mesma natureza, como acontece aos guias das religiões tarifadas! Imaginemos esses cegos sucedendo-se no mundo espiritual. Que será de todos eles? São cegos, o mundo onde entraram lhes é desconhecido! Como se arranjarão esses cegos, na sua entrada para um mundo cuja existência negaram, absortos que estavam nas miragens de um Céu de beatifica contemplação, de um Purgatório de brasas e de um Inferno de chamas! Decididamente, ninguém pode saber sem aprender, ninguém pode aprender sem estudar, assim como ninguém pode ver, sendo cego. A parábola de Jesus cabe a todos aqueles que fazem da fé um bloco de carvão e se submetem ao “magister dixit”, sem análise, sem estudo, sem exame. Um cego não pode guiar outro cego; um ignorante do mundo espiritual não pode guiar as almas que para ai se encaminham. Esta parábola, que faz alusão ao sacerdócio hebreu, pode referir-se hoje ao sacerdócio romano e protestante, assim como aos materialistas, modernos saduceus que tudo negam.

Maria Aparecida Moro


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"Nas Curvas do Caminho"de quinta-feira, 26/03/2015:

Condições da Prece 1 – E quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé na sinagoga, e nos cantos das ruas, para serem vistos dos homens; em verdade vos digo, que eles já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e fechada à porta, ora a teu Pai em secreto; e teu Pai, que vê o que se passa em secreto, te dará a paga. E quando orais não faleis muito, como os gentios; pois cuidam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não queiras portanto parecer-vos com eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, primeiro que vós lho peçais.


(Mateus, VI: 5-8) O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Colaborador: Sumaia Nogueira




Oração Pessoal a Deus

Senhor Deus todo poderoso e misericordioso, eu vos peço a sua luz para envolver o meu mentor espiritual e ele possa me ajudar com as mágoas acumuladas por anos, com o rancor armazenado em meu espírito, com a raiva a ferver o meu sangue, com o egoísmo a corroer a minha mente, com a vaidade que me leva ao extremo oposto da v
ida e com a ambição que me tira do caminho da razão. Querido Pai, tira do meu espírito estas negatividades e me dê força para eu poder dominar a fera que está dentro de mim, criada por milênios pelo meu modo de viver. Estou cansado, meu espírito quer um novo caminho, sei que é difícil, mas estou disposto a me enfrentar. Meu coração palpita pela sua luz que banha o meu espírito. Peço com toda força, querido Deus, pois vós nunca negastes nada a seus filhos, mas sabemos que o esforço só depende de cada um. Quero renovar o meu espírito e minha mente para poder fazer parte integrante da sua evolução. Pretendo aprender a ser mais paciente, pacífico e compreensivo, vendo o meu semelhante como a mim mesmo com qualidades e defeitos a serem melhorados. Tenho a certeza que após esse banho de energia vou renovar meus pensamentos negativos para positivos e criar objetivos e planos para o futuro, consolidando meu esforço, como Jesus Cristo nos ensinou: “ Com o suor do seu rosto ganhares o pão de cada dia” . Viver no plano físico não é tão difícil, mas as imposições e valores que criamos para a nossa vida poderá nos trazer sérias complicações, por isso que lhe abro a minha mente e o meu espírito nessa rogativa de ajuda. A sua vontade é soberana, mas quero participar, e quem sabe em futuro próximo poderei ser seu colaborador, a ajudar outros espíritos encarnados e desencarnados que estão na dimensão extrafísica. Vou me tornar vitorioso para mim mesmo e buscar a cultuar a harmonia e a paz que milênios venho buscando. Um forte abraço em pensamento, querido Pai. Já estou sentindo o vosso carinho, pretendo me tornar um amigo e filho fiel a sua evolução e poder abraçá-lo todas as noites.


Eddie Gomes


Medo! Seu Pior Inimigo!

Ao longo de nossa vida, passamos a analisar e a entender o comportamento do ser humano e acabamos sempre descobrindo que todos nós temos algo em comum. Se pararmos para pensar e realmente sermos verdadeiros, descobriremos que não são as pessoas ao nosso redor que atrapalham nossa vida, nosso crescimento ou nossa evolução como seres humanos quando nossos projetos de vida não dão certo ou não acontecem do jeito que queríamos. Quase sempre vamos culpar os outros pelos nossos fracassos e as vezes enxergá-los como inimigos. Mas pare um pouco, se volte para dentro de você, para dentro de seu subconsciente, para aquele lugarzinho bem escondido dentro do sotão de sua mente onde você esconde todas as suas frustrações, imperfeições, manias, defeitos e por ai afora, que você morre de medo que os outros ao seu redor um dia venham a perceber e se conscientize de uma vez por todas que você é que atrasa sua própria vida e não os outros. Entenda que o pior inimigo do ser humano é ele mesmo. Ele luta desesperadamente para se defender das pessoas quando na realidade o seu rival está escondido dentro de sua própria mente. E este rival tem um único nome: O MEDO!. Medo de demonstrar para as pessoas como aparentamos ser fortes por fora, quando na realidade somos tão frágeis por dentro. Medo de não ser aceito, amado,necessitado,medo da vida e do que podemos encontrar pela frente quando somos desafiados a deixar de ser criança e nos tornarmos adultos livres de laços que nos prendem ainda a inocência. Só perderemos o medo quando desafiarmos a nós mesmos e provar que independente do resultado, sairemos vencedores e se mesmo nos desafiando não vencermos, teremos a certeza que a coragem não nos faltou em pelo menos tentar lutar. Lute, tente, não desanime no primeiro confronto, pois você já é vencedor quando resolver que quer lutar por aquilo que realmente acredita!

Eddie Gomes 



domingo, 29 de março de 2015

Domingo é dia de Oração Coletiva


 
 
 
 
 
 
 
CHÁ DAS CINCO - MENSAGENS E CASOS DE CHICO XAVIER
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 PROTEÇÃO

 O trabalho que tens Veio do Amor de Deus. A tentação que sofres, É a prova que te apura. O parente dificil É um teste para o bem. Doença que te aflinja Reajusta-te o Ser. Recorda a tempestade Regenerando à vida. Por trás de todo mal Brilha a benção-de Deus.

Emmanuel Psicografia: Francisco Cândido Xavier, Do livro DEUS SEMPRE, IDEAL


Colaborador: Fabiana Nunes 


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PROJETO EFEMÉRIDES ESPÍRITAS A DOUTRINA ESPÍRITA 
SEGUINDO A LINHA DO TEMPO. 


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COM ISABEL BARROS 



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quinta-feira, 26 de março de 2015

CAIS DA ALMA

Diante da oportunidade do nosso estudo do Cais da alma, permita Pai estarmos limpos de mente e coração para estarmos absorvendo todo ensinamento que nos foi apresentado. Que esse momento agradável e carinhoso que passamos todas as manhãs possa estar nos despertando o quanto é importante seguir os ensinamentos do Mestre para podermos estar com mais tranqüilidade e amor diante de nossa vida. Que todas as situações que temos de passar, que sejamos verdadeiros e limpos de coração para seguir e estarmos abertos ao que nos acontece ao nosso redor e não somente voltados a nós mesmos. Ajuda-nos Senhor a compreender que a vida é simples mas só conseguiremos sentir e vivenciar se estivermos humildemente seguindo sem nos envolvermos nas vaidades e ilusões que nos distanciam de Vós. Desperta-nos Senhor para a caridade verdadeira, de perceber que através de pequenos gestos, sendo com amor podemos estar ajudando a todos, desde que o nosso coração esteja voltado ao amor e a caridade. Quantas oportunidades temos pra dar? Um sorriso, um abraço, uma palavra amiga, mas diante de nosso egoísmo deixamos sempre para depois. E se não conseguimos fazer o simples como iremos aprender a fazer um pouco mais? Não nos deixe Pai sucumbir. Desperta-nos para não mais estarmos na inércia e sim ter vontade de desenvolver os sentimentos puros dentro de nós para podermos estar voltados mais na humildade e na simplicidade. Que sejamos mensageiros verdadeiros de luz do Mestre Jesus. Aonde estivermos e passarmos deixemos amor e paz, que seja num gesto, numa palavra, num abraço entre tantas outras coisas. Perdoa-nos se hoje não estamos compreendendo Vosso ensinamento. Mas Vós é Pai e misericordioso, ajuda-nos a sentir o quanto somos importantes para a vida. E o quanto podemos fazer melhor a cada dia.
Que assim seja!


Por Simone Pereira 

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CAMINHOS

A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome.
A humildade está na pessoa que tendo o direito de reclamar, julgar, reprovar e tomar qualquer atitude compreensível no brio pessoal, apenas abençoa.

(Chico Xavier)
*** Sem a humildade, enfeitai-vos de virtudes que não possuis, como se vestísseis um hábito para ocultar as deformidades do corpo. Lembrai-vos daquele que nos salva; lembrai-vos da sua humildade, que o fez tão grande e o elevou acima de todos os profetas.

Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo VII – item I - O Orgulho e a Humildade


(Colaborador: Simone Pereira )


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Crescer...

"Tudo ao seu tempo... O solo recebe a semente, a água percorre seu curso, o vento soprar suave, o sol atravessa as frestas. Tudo acontece em seu tempo... Não antes e não depois.... No exato momento do agora. Abrir os olhos e admirar o hoje, viver o exato momento de onde Você está... Seja em dor ou na alegria, podemos aprender, mudar e crescer. A semente nasce num solo infertil porque buscou além de onde nossos olhos vê, a água contornar os obstáculos suavemente chegando ao seu rumo, o vento toca suave modificando a paisagem, o sol mostra e adentra as menores frestas aquecendo e levando luz. Chegada nossa vez.. A nossa hora.. De desabrochar no tempo do agora."


Fabiana N. M.


quarta-feira, 25 de março de 2015

4º CONGRESSO ESPÍRITA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


JANTAR COM PINTURA MEDIÚNICA


AMIZARTE


XVII CARAVANA BAIANA DA FRATERNIDADE





A IMPORTÂNCIA DA INFÂNCIA NA VISÃO ESPÍRITA

A reencarnação tem início no momento da fecundação e o Espírito se vai impregnando na matéria, vai dominando-a. Este processo ocorre mais ou menos até os 7 anos de idade. Após este período, ele estará totalmente reencarnado, e passará a controlar o corpo. É um ciclo longo, lento e sutil. O Espírito pode trazer no inconsciente a lembrança da sua encarnação passada, e que, na infância, pode explodir na sua memória atual, como flashes do passado. E, após a conclusão da reencarnação, tais flashes se apagam. O Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser mais desenvolvido, mais velho do que o de um adulto e o Espírito que está no corpo velho pode ser novo, inexperiente, irresponsável. Então, a maturidade, não é a idade fisiológica, mas a idade espiritual. Claro que, o Espírito desenvolverá esta inteligência gradualmente, conforme o desenvolvimento dos órgãos. O campo mental da criança não oferece condições para o Espírito expor toda a carga emocional, vibratória, de experiências, porque o cérebro não amadureceu o suficiente. POR QUE O ESPÍRITO NECESSITA PASSAR PELO ESTADO DA INFÂNCIA? Porque durante esse período, é mais fácil assimilar a educação que recebe, de seus pais ou daquele que está com a responsabilidade de educá-la, de auxiliá-la no adiantamento. As crianças são seres que Deus manda para novas existências. Nós não conhecemos o que a inocência das crianças esconde. Para que os Espíritos não possam mostrar excessiva severidade, eles recebem todo o aspecto da inocência. Essa inocência, muitas vezes, não constitui o que realmente eram antes. É a imagem do que deveriam ser, e não o que são. As más inclinações são cobertas com o esquecimento do passado. O amor dos pais se enfraqueceria diante do caráter áspero e intratável do Espírito encarnado. Pois não sabemos se o Espírito que recebemos com todo amor, possa ter sido um assassino, um amigo, um inimigo, um viciado, etc. Na adolescência surge o caráter real e individual, por isso mudam tanto de comportamento. Devemos educar nossos filhos desde o berço, e começar a conversar com eles desde os 4 anos, sem esperar pelos 12, 13 anos. Os frutos plantados na infância serão colhidos na adolescência. Dentro dos lares, possivelmente, nascem crianças cujos Espíritos vêm de mundos onde contraíram hábitos diferentes, trazendo paixões diversas das que nutrimos, inclinações, gostos, inteiramente opostos aos nossos. Por isso, a fase da infância é importante. É nela que poderemos reforçar o que for bom e, reprimir os maus pendores. Esse é o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas. Kardec pergunta aos Espíritos: PODE SE CONSIDERAR COMO MISSÃO A PATERNIDADE? E eles respondem: “É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro (...)” (Questão 582 - O Livro dos Espíritos). Assim, portanto, a infância não é só útil, necessária, indispensável, mas também conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo. Chico Xavier coloca: “Criança que gosta de rasgar papéis é uma criança até certo ponto agressiva. Não podemos permitir que tenha uma liberdade nociva. Crianças que destroem brinquedos, objetos domésticos, estragam paredes, móveis, matam animais e plantas, gritam continuamente, explodem em birra à menor contrariedade, demonstram ervas daninhas que devem ser combatidas pelos pais, para que não se transformem em caminho para a irresponsabilidade e o crime, gerando violência. Habituando-os desde pequenas transgressões, à disciplina e ao equilíbrio, estaremos imunizando-os contra grandes atitudes de desequilíbrio.” No ambiente familiar, numa hierarquia natural das leis da vida, compete aos pais o dever de exercer o poder, a autoridade, sem confundir com autoritarismo. A receita está sempre no equilíbrio, conforme lembra Emmanuel: “NEM FREIO QUE OS MANTENHA NA SERVIDÃO, NEM LICENÇA QUE OS ARREMESSE AO CHARCO DA LIBERTINAGEM.” No Antigo Testamento, no livro de Provérbios, 13:24 diz: “QUEM POUPA A VARA, ODEIA SEU FILHO; QUEM O AMA, CASTIGA-O NA HORA.” Obviamente, não devemos entender a vara como símbolo de violência, mas sim como: disciplina, energia, vigilância, a análise das más tendências, seguida de agentes reparadores, a orientação evangelizada, a palavra amorosa e firme nas decisões, o “sim” e o “não” no momento certo, a ordem paterna ou materna que leve ao cumprimento dos deveres. Porque “AQUELE QUE ESTRAGA SEUS FILHOS COM MIMOS TERÁ QUE PENSAR AS FERIDAS.”(Eclesiástico 30:7). O que vem ocorrendo nos lares é que a maioria dos pais e mães estão despreparados para enfrentar as dificuldades do trabalho educativo e acabam por tomar atitudes erradas, tanto na prevenção quanto na terapêutica, para corrigir os problemas que surgem. Como disse André Luiz: “Na fase atual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gêmeas, reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas.” Portanto, diante dos ajustes de seus próprios problemas, os filhos tornam-se, muitas vezes, mais problemas. Com isso, muitos estragam seus filhos porque os liberam demais, outros prendem demais, outros os ignoram, transferindo, muitas vezes, a responsabilidade de educar para outras pessoas, ou então, superprotegem, transformando-os em egoístas, orgulhosos, frágeis diante dos problemas. Fazendo tudo para nossos filhos, eles acostumarão e acharão que todos terão que fazer o mesmo. Fraquejarão no primeiro obstáculo. Os meninos acharão que suas esposas deverão fazer tudo para eles e que eles não devem ajudar. E as meninas serão péssimas organizadoras do lar, e irão querer empregadas para mínimos afazeres, ou dependerão dos pais para tudo. Resumindo, provavelmente, terão um casamento fracassado. Portanto, não os carreguemos nos braços, caminhemos com eles, ensinando-os a caminhar por si próprios. Como vemos, Deus nos empresta Seus filhos, na confiança que possamos devolvê-los melhores do que aqui chegaram, ou então, que os ajudemos a cumprir sua prova ou expiação. Apesar do conflito individual ou pessoal dos casais, lembremos que, Deus não nos dá um fardo maior que possamos carregar. Se ele nos dá essa incumbência, é porque Ele acha que somos capazes para cumprirmos tal missão.

(Compilação de Rudymara, retirado dos livros: “Um desafio chamado família” e “O Livro dos Espíritos” questões 379 a 385).


Colaborador: Isabel F. Barros

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A infância
DISSERTAÇÃO DE ALÉM-TÚMULO
Revista Espírita, fevereiro de 1859
Comunicação espontânea do senhor Nélo, médium, lida na Sociedade em 14 de janeiro de 1859.

 Não conheceis o segredo que as crianças escondem em sua inocência; não sabeis o que são, o que foram, nem o que serão; todavia, as amais, as quereis bem como se fossem uma parte de vós mesmos, de tal modo que o amor de mãe por seus filhos é reputado o maior que um ser possa ter por um outro ser. De onde provém essa doce afeição, essa terna benevolência que os próprios estranhos sentem para com uma criança? Sabei-o? Não; é isso que vou explicar-vos. As crianças são os seres que Deus envia em novas existências; e para que não possam lançar-lhes em rosto uma severidade muito grande, deu-lhes todas as aparências da inocência; mesmo numa criança de uma maldade natural, são cobertos seus defeitos com a não-consciência de seus atos. Essa inocência não é uma superioridade real sobre o que eram antes; é a imagem do que deveriam ser, e se não o são, é unicamente sobre elas que disso recai a pena. Mas não foi somente por elas que Deus lhes deu esse aspecto, foi também, e sobretudo, pelos seus pais, cujo amor é necessário à sua fraqueza, e esse amor seria singularmente enfraquecido pela visão de um caráter colérico e rude, ao passo que crendo seus filhos bons e dóceis, dão-lhes toda a sua afeição, e os cercam com os mais delicados cuidados. Mas quando as crianças não têm mais necessidade dessa proteção, dessa assistência que lhes foi dada durante quinze a vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda a sua nudez: permanece bom se era fundamentalmente bom, mas se irisa sempre de nuanças que estavam escondidas pela primeira infância. Vedes que os caminhos de Deus são sempre os melhores, e que, quando se tem o coração puro, é fácil conceber sua explicação. Com efeito, pensai bem que o Espírito, das crianças que nascem entre vós, pode vir de um mundo onde tomou hábitos muito diferentes; como quereríeis que fosse ao vosso meio, esse novo ser, que vem com paixões diferentes daquelas que possuis, com inclinações, gostos inteiramente opostos aos vossos; como quereríeis que se incorporasse em vossas fileiras de outro modo do que Deus quis, quer dizer, pela peneira da infância? Ali se confundem todos os pensamentos, todos os caracteres, todas as variedades de seres engendrados por essa multidão de mundos nos quais crescem as cri aturas. Vós mesmos, em morrendo, vos encontrareis em uma espécie de infância, no meio de novos irmãos; e na vossa nova existência não terrestre, ignorais os hábitos, os costumes, as relações desse mundo, novo para vós; manejareis com dificuldade uma língua que não estais habituado a falar, língua mais viva do que não é hoje vosso pensamento. A infância tem, ainda, uma outra utilidade; os Espíritos não entram na vida corpórea senão para se aperfeiçoarem, se melhorarem; a fraqueza da juventude toma-os flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência, e daqueles que devem fazê-los progredir; é, então, que se pode reformar seu caráter e reprimir seus maus pendores; tal é o dever que Deus confiou aos seus pais, missão sagrada pela qual terão que responder. É assim que a infância é, não somente útil, necessária, indispensável, mas, ainda, a conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo. Nota. Chamamos a atenção dos nossos leitores sobre essa notável dissertação, cuja alta importância filosófica será facilmente compreendida. Que de mais belo, de mais grandioso, que essa solidariedade que existe entre todos os mundos! Que de mais próprio para nos dar uma idéia da bondade e da majestade de Deus! A Humanidade cresce com tais pensamentos, ao passo que nós a explicamos reduzindo-a às mesquinhas proporções de nossa vida efêmera e de nosso mundo, imperceptível entre os mundos.


Colaborador: Isabel F. Barros


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A LUZ QUE VEIO AO MUNDO

Jesus, é considerado pelo Espiritismo como Mestre e guia da humanidade, não foi um simples profeta, nem um grande filósofo e nem poderá ser considerado apenas um ser com altos valores propriamente humanos. Tendo-se em conta seu nascimento, vida e morte, não podemos deixar de considerá-lo um enviado de altos planos espirituais, na direção dos terrícolas que se encontravam sob sua tutela para que, com sua nova Pedagogia de Amor e Paz pudesse ensinar aos seus irmãos menores, transviados das Leis naturais que rege a vida de todos nós e nos conduzir nas sagradas ordenações rumo ao infinito e a felicidade plena; é a Luz da verdadeira renúncia, do amor, da abnegação, da caridade e da verdade imorredoura na renovação de alguns seguimentos sociais e individuais para a renovação dos valores enquanto é tempo. Todo sacrifício que Jesus enfrentou e deu exemplos de humildade e resignação ante seus algozes, foi o maior exemplo de amor que deu pelos homens, que o tornou pleno durante toda sua passagem pela terra, e culminando com o Calvário que foi a coroação de uma obra divina com raízes que repousam no infinito da sabedoria de Deus. Imagino pois, o Cristo, que se sacrificou pela humanidade como uma exemplificação divina, e é mister considerar, a sua tolerância, a sua humildade a sua significação especial para a tão grande obra da soberana Verdade, como Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai a não ser por mim”. O amor de Jesus é o que nos alimenta na solução dos grandes problemas do porvir.

(escrita baseada na leitura de versos livros espíritas)

Aparecida Giraldi Moro

terça-feira, 24 de março de 2015

O ciclo do Amor de Deus


 O ciclo do Amor de Deus pode comparar-se ao ciclo da água. A idéia não é original, pois já Isaías profetizara que assim "como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam sem terem regado a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, dando semente ao semeador e pão ao que come, tal ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não torna a mim sem fruto, antes ela cumpre a minha vontade e a missão para a qual a enviei" (Is 55,10-11). O Amor de Deus, manifesto na Palavra encarnada, Jesus Cristo, tem pois um ciclo semelhante ao da água. E podemos ver nele aspectos particulares relacionados com o Sacramento da Reconciliação. Poderíamos esquematizar assim o ciclo do Amor de Deus: 1º - Jesus desceu a terra fazendo-se Homem, encarnando no seio da Virgem Maria pela Graça do Espírito Santo. 2º - A Sua Presença entre nós foi fecunda, falando-nos do Pai, mostrando-nos o Reino de Deus. 3º - Na Cruz, Jesus assumiu dum modo radical o Seu mais eloqüente ensinamento: "Amai-vos como Eu Vos amo" e iniciou logo ali o Seu papel redentor e intercessor, quando disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!" 4º - Cristo ressuscitou, venceu a morte, e subiu para junto do Pai. Cumpriu a Sua Vontade. Porém o Ciclo do Amor não termina aqui; prossegue até ao fim dos tempos. Cristo continua a pedir permanentemente ao Pai:"Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" e diz mais "Perdoa-lhes porque Eu os amo, sofri e morri por eles". Este é o ciclo do Amor de Deus: O Pai ofereceu-nos o Filho para intercessão dos nossos pecados; o Filho obedeceu e apresenta esse Sacrifício, pedindo perdão por nós, pedindo a nossa salvação. Cristo torna-se assim o motivo do nosso perdão junto do Pai: é o cerne da Reconciliação. Não faz o papel do irmão fiel na parábola do filho pródigo. Não, Cristo pede ao Pai para nos dar todo o Seu Amor, todo o seu Perdão. Devemos, pois, encarar a Reconciliação como um voltar os olhos para a Face de Cristo: um olhar reconciliador, um pedido de desculpas, um pedido de ajuda ao Espírito Santo. Basta um olhar de arrependimento das falhas de amor para com os outros, e Cristo fará o resto. O Padre tem poderes para representar Cristo e dá-nos o Sacramento, uma força para a mudança de vida e nossa santificação. Mas esta mudança de vida gira não só à volta da nossa reconciliação com Deus mas, também, à volta da nossa reconciliação com os outros e da reconciliação com nós mesmos. O Pai perdoa na medida em que perdoarmos, foi o que Cristo nos ensinou. Esta é a abrangência do sacramento da Reconciliação, que não se extingue no confessionário, mas se estende para as nossas vidas. É que o ciclo do Amor de Deus não é exclusivo para Jesus Cristo! Temos que assumir em nós esta vivência, a vivência do próprio Cristo. Só assim, perdoados e perdoando, seremos outros Cristos!

Eddie Gomes

ENTRE AMIGOS

Antes Do Berço Antes do berço, na Espiritualidade, examinando suas próprias necessidades de aperfeiçoamento terá você pedido: A deficiência corpórea que induza à elevação de sentimentos; a enfermidade de longa duração, capaz de educar-lhe os impulsos;essa ou aquela lesão física que favoreça os exercícios de disciplina;determinada mutilação que lhe iniba o arrastamento à agressividade exagerada; o complexo psicológico que lhe renove as idéias; o lar amargo onde possa aprender quanto vale a afeição;o traço de prova que lhe impõe obstáculos no grupo social, a fim de esquecer inquietações de orgulho;o reencontro com os adversários do passado, então na forma de parentes difíceis, atendendo resgate de antigos débitos;a impossibilidade temporária para a obtenção de um título acadêmico, de modo a frenar-se contra desmandos intelectuais;internação passageira em ambiente de pauperismo, de maneira a desenvolver a própria habilitação no trabalho pessoal. Aceite as dificuldades e desafios da existência, porque, na maioria das circunstâncias, são respostas da Providência Divina aos nossos anseios de reajuste e sublimação.

(XAVIER, Francisco Cândido. Respostas da Vida. Pelo Espírito André Luiz. IDEAL. Capítulo 14.)

Colaborador: Rita Baião 


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segunda-feira, 16 de março de 2015

"Você nasceu no lar que precisava nascer, vestiu o corpo físico que merecia, mora onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com o teu adiantamento. Você possui os recursos financeiros coerentes com tuas necessidades... nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Seu ambiente de trabalho é o que você elegeu espontaneamente para a sua realização. Teus parentes e amigos são as almas que você mesmo atraiu, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle. Você escolhe, recolhe, elege, atrai, busca, expulsa, modifica tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes. São as fontes de atração e repulsão na jornada da tua vivência. Não reclame, nem se faça de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta, busca o bem e você viverá melhor. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

Chico Xavier

Colaborador: Eddie Rocha


ENTRE AMIGOS

Ande Acima

Ante o bloco de pedra bruta, não se prenda à ideia do peso. Lembre-se da estátua primorosa que poderá sair dele. Contemplando as dificuldades da sementeira, não se detenha no receio à enxurrada e aos vermes daninhos. Recorde o pão que lhe fartará o celeiro. À frente da tempestade, não se perca em lamentações. Medite nos benefícios que advirão de sua passagem. À face do trabalho árduo, não tema o suor que correrá copiosamente. Centralize a expectativa nas boas obras que surgirão. Não se fixe no calor da forja. Espere as utilidades que ela fornecerá à sua vida. Não imagine tão-somente os perigos da enfermidade. Calcule a alegria e o poder de curar. Se você está governado, efetivamente, pelo ideal superior, esqueça o amigo que desertou, a mulher que fugiu, o companheiro ingrato e o irmão incompreensível. Todos eles estão aprendendo e passando, como acontece a você mesmo... O que importa é a intensificação da luz, o progresso da verdade e a vitória do bem.

 (XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB.)

(Colaborador: Rita Baião)

REFLEXÕES SOBRE O SER PSIQUIATRIA E TERAPÊUTICA ESPÍRITA

O Espírito Joanna de Ângelis, que através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco concebeu a série de livros intitulada “Série Psicológica de Joanna de Ângelis”, nos convida à reflexão sobre o ser humano e as verdadeiras causas de seu sofrimento, incluindo, como não poderia deixar de ser, a noção do Ser espiritual, que vem sendo excluída, seja por ignorância ou por outros fatores, dos estudos sobre o desenvolvimento psicossocial e, consequentemente, de tudo mais que se refere ao ser humano, incluindo aí os aspectos da saúde e do adoecer. Os conceitos que ela desenvolve, a partir da integração dos diferentes aspectos do Ser, como biológico, psicológico, social e espiritual, de acordo com a concepção da Doutrina Espírita, favorecem uma visão muito mais ampla e capaz de responder aos questionamentos até então incompreensíveis que a vida coloca, desde sempre, à mente humana. Os antigos mestres orientais já nos falavam que a consciência, em sua jornada evolutiva, transita através dos diferentes reinos da natureza até chegar ao nível em que nos encontramos atualmente, para ir além. Léon Denis, de forma poética, traduziu esse conhecimento em sua famosa expressão: A alma dorme no mineral, sonha no vegetal, agita-se no animal, para acordar no homem. -Podemos acrescentar aqui, notas do rodapé do Livro Refletindo a Alma, que “o homem, é pois, ao mesmo tempo, espírito e matéria, alma e corpo, mas talvez que o espírito e matéria não sejam mais do que simples palavras, exprimindo de maneira imperfeita as duas formas da vida eterna, a qual dormita na matéria bruta, acorda na matéria orgânica, adquire atividade, se expande e se eleva no espírito”. No campo da forma, que é a expressão substancial da essência, sabemos pelos estudos e pesquisas científicas que todas as espécies atualmente existentes no planeta, incluindo as já estintas, vieram pelo progresso evolutivo de ser monocelular, que surgiu nas eras primevas, e evoluíram até formar o nível de complexidade em que se encontra na atualidade. De maneira que podemos, com base na Ciência e no Espiritismo, afirmar que somos, como forma e essência, o fruto de uma longa experimentação, através de diferentes etapas, numa sequência evolutiva, que ainda estamos buscando entender e completar.

 (Refletindo a Alma – Joanna de Ângelis)

Colaboração de: Maria Aparecida Giraldi Moro


HOMEM E MENINO...

Sou como pássaro criança alimento-me de esperança. Os sonhos dão-me confiança Já voei por tantos planos Nos meus acertos e enganos Por tanto tempo procurei O que em ti me encantei Em outras dimensões Envolvido por ilusões Vivenciei fortes aflições Contigo agora posso sonhar Nos sonhos me realizar Sem me perder por lá Alma em tão bela flor Inebriado por tua cor Onde a beleza é louvor Leva-me para junto de ti Quero teus fluidos sentir Deitado em teu colo Nas folhas secas do solo Desenharei um coração Para falar da minha emoção Completamente extasiado Linda assim a meu lado Um sonho realizado Sou um poeta singelo Contigo sinto-me belo Tudo se torna divino Nesse homem menino.

(Autor: Fidel Nogueira)

(Colaborador: Eddie Rocha)

sábado, 7 de março de 2015

REVISTA REFORMADOR EDIÇÃO MARÇO JÁ DISPONÍVEL

Edição de março da Revista Reformador já disponível
No mês de março a edição da Revista Reformador traz como destaque o tema “Fidelidade e União na Seara Espírita – Fidelidade, vigilância, constância, união e fraternidade! Oportunas sugestões para o estudo e reflexões”. O leitor poderá conferir ainda as matérias “Pena de morte: um retrocesso da legislação humana”, “A lógica espírita sobre as influências do mal” e “Sentido mediúnico”, além da agenda de eventos do Movimento Espírita. Confira algumas das matérias no site (http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/). Para ter acesso ao conteúdo na íntegra acesse o link (http://www.souleitorespirita.com.br) e saiba como tornar-se um assinante.

CIA TEATRAL MENSAGEIROS - 21 MARÇO ÁS 20h


CIA Teatral Mensageiros Apresenta Paulo de Tarso – Guadalupe – RJ
A saga do ex-rabino que se tornou um dos maiores apóstolos na defesa do Cristianismo
Dia 21.03.2015, às 20h
Local: Lona Cultural Municipal Terra Guadalupe
Rua Marcos de Macedo SN
Guadalupe – RJ
Tel 21 30184203. Produção Tel 21 31374261

FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA - 03 DE ABRIL A 03 DE MAIO




sexta-feira, 6 de março de 2015

CHÁ DAS CINCO - MENSAGENS E CASOS DE CHICO XAVIER * INIMIGOS OCULTOS 

(André Luiz) 

Mencionamos, com muita frequência, que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo. Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma. Dentre eles, os mais implacáveis são: - o egoísmo, que nos tolhe a visão espiritual, impedindo vejamos as necessidades daqueles que mais amamos; - o orgulho, que não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos a permanente desequilíbrio; - a vaidade, que nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros; - o desânimo, que nos impele aos precipícios da inércia; - a intemperança mental, que nos situa na indisciplina; - o medo de sofrer, que nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no Espírito, corroendo-nos a energias e depredando-nos a estabilidade mental. Para a transformação dos adversários exteriores contamos, geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações, colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para extirpar os que moram em nós, vale tão-somente o auxílio de DEUS, com o laborioso esforço de nós mesmos. Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos JESUS que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes, e decerto que para nos descartarmos dos inimigos internos – todos eles nascidos na trevas da ignorância – prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”, o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação.

( Médium: Francisco Cândido Xavier, pelo espírito: André Luiz)

(Colaborador: Mari Ferreira)


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ENTRE AMIGOS - MENSAGEM DE 03.03.2015

VOCÊ E OS OUTROS

André Luiz Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade.
* Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre de falsas situações, à frente do mundo. * A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos outros. * Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão. * Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia. * Não menospreze e pessoa mal vestida nem a pessoa bem posta. * Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática. * Não deixe meses, sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, como quem lhes ignora os sofrimentos. * Não condiciones as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes, que possam mostrar. * Não se escravize a títulos convencionais nem amplie as exigências da sua posição em sociedade. * Dê atenção a quem lha peça, sem criar empecilhos. * Trave conhecimento com os vizinhos, sem solenidade e sem propósitos de superioridade. * Faça amizades desinteressadamente. * Aceite o favor espontâneo e preste serviço, também sem pensar em remuneração. * Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade. * Saiba viver com todos, para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio. * Quem se encastela na própria personalidade é assim como o poço de água parada, que envenena a si mesmo. * Seja comunicativo. * Sorria à criança. * Cumprimente o velhinho. * Converse com o doente. * Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas e a felicidade, que você fizer para os outros, será luz da felicidade sempre maior, brilhando em seu caminho.
(FONTE: LIVRO: APOSTILAS DA VIDA - PSICOGRAFIA CHICO XAVIER)
(Colaborador: Alessandra Robis) 


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segunda-feira, 2 de março de 2015

PIZZA FRATERNA DO EK - MENSAGEM DE EMMANUEL

De Ânimo Forte

"Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação." - Paulo. (II TIMÓTEO, 1:7.) Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se, aprimorar-se, elevar-se. Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de serviço dos companheiros de fé, em toda parte. A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero suplica orientadores. Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir? Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto, o retraimento. Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de iniciativa a benefício de todos. Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o instrumento? Nesse caso. temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e desencarnados, os instrumentos dEle para a eterna melodia do bem no mundo. Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como encontrar serviço feito que tranqüilize e ajude a nós mesmos? como recolher felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos? Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, "Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação". 38 32 EM NOSSA LUTA "Segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destruição." - Paulo. (II CORÍNTIOS, 13:10.) Em nossa luta diária, tenhamos suficiente cuidado no uso dos poderes que nos foram emprestados pelo Senhor. A idéia de destruição assalta-nos a mente em ocasiões incontáveis. Associações de forças menos esclarecidas no bem e na verdade? Somos tentados a movimentar processos de aniquilamento. Companheiros menos desejáveis nos trabalhos de cada dia? Intentamos abandoná-los de vez. Cooperadores endurecidos? Deixá-los ao desamparo. Manifestações apaixonadas, em desacordo com os imperativos da prudência evangélica? Nossos ímpetos iniciais resumem-se a propósitos de sufocação violenta. Algo que nos contrarie as idéias e os programas pessoais? Nossa intolerância cristalizada reclama destruição. Entretanto, qual a finalidade dos poderes que repousam em nossas mãos, em nome do Divino Doador? Responde-nos Paulo de Tarso, com muita propriedade, esclarecendo-nos que recebeu faculdades do Senhor para edificar e não para destruir. Não estamos na obra do mundo para aniquilar o que é imperfeito, mas para completar o que se encontra inacabado. Renovemos para o bem, transformemos para a luz. O Supremo Pai não nos concede poderes para disseminarmos a morte. Nossa missão é de amor infatigável para a Vida Abundante.

(Emmanuel - Do livro: Palavras de Coragem, Médium: Francisco Cândido Xavier)

(Colaborador: Alessandra Robis)


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