sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016


Não menosprezes a força interior que Deus te conferiu como dom natural.
Essas energias superiores estão em ti, basta somente que as liberte e um fluxo energético te guiará melhor ante tua própria existência.
O acontecimento não é o que ocorreu, mas sim o que fazes com aquilo que ocorreu. Podes tornar pior ou suavizar tuas tribulações pelo jeito com que reages a elas.
Tua dor será sanada.
Teu conflito, extirpado.
Tua ansiedade, apaziguada.
Tuas buscas sempre encontrarão porto feliz.
Usa abundantemente tua luz interior e terás maior lucidez e discernimento em tua casa mental.
As soluções fluirão mais fáceis, se te integrares nesta força íntima que habitam em ti, pois és herdeiro de Deus.
Ele habita em teu âmago; busca-O, e essas potencialidades divinas estarão mais disponíveis em ti mesmo.
Assim, a harmonia e a serenidade estarão contigo, reforçando o elo que te ligara Divina Providência.
Hammed - Médium Francisco Espirito Santo Neto
PAIS E FILHOS EM CONFLITO Pais e filhos em conflito. É possível contes com eles na equipe familiar. Sofres por vê-los em contradição com as tuas ideias ou enlaçando experiências inquietantes e negativas. Entretanto, é imperioso te ilumines de paz e compreensão, a fim de entendê-los. Dá-lhes a palavra emoldurada de paciência e de amor, para que a tua voz se faça ouvida, e abençoa-os ainda mesmo quando te não aceitem o modo de pensar ou de ser. * Quase sempre, na Terra, os sentimentos que nos agridem, naqueles que se nos associam à existência física, são a colheita das plantações de ordem moral que levamos a efeito nas letras afetivas do pretérito, a nos pedirem reajuste e renovação. E as chamadas complicações edipianas outra coisa não representam senão os laços obscuros que entretecemos, ao enlear almas queridas no nosso carro sentimental – laços esses que passam a reclamar-nos o preciso desfazimento, para que a mútua libertação nos felicite. O filho excessivamente vinculado ao coração materno, com manifesta dificuldade para ser ele próprio, na maioria das ocasiões é aquele mesmo companheiro que a genitora jungiu à própria senda, em épocas recuadas, a suplicar-lhe agora o apoio necessário, a fim de exonerar-se das algemas psicológicas que o prendem à insegurança. E a filha imensamente ligada ao espírito paternal, em sérios obstáculos para se lhe desvencilhar da autoridade, habitualmente é a mesma companheira que ele acorrentou ao próprio destino em experiências transatas, a implorar-lhe hoje o auxílio indispensável, a fim de se desembaraçar do egoísmo com que se lhe enviscou à influência, em nome do amor. Quantos choques e quantos atritos, até que se estabeleçam as concessões recíprocas, através de vários ajustes cármicos em que uns e outros se vejam emancipados das condições obsessivas em que se interligaram! * Se trazes contigo esse ou aquele filho em conflito ou se te encontras à frente de pais difíceis, nunca te irrites nem condenes. Ama-os quais se mostram e ora por eles, louvando-lhes a presença e respeitando-lhes as decisões, na certeza de que Deus, cuja infinita bondade tem zelado por nós, cuidará também deles. E de que nem eles nem nós fomos criados para o cativeiro afetivo, mas sim para sermos responsáveis e livres, de modo a trabalharmos conscientemente no aprimoramento da vida, ante a sublimação do amor imortal. Emmanuel • psicografia de Francisco Cândido Xavier


Estudo do CHÁ DAS CINCO - MENSAGEM E CASOS DE CHICO XAVIER, realizado por Fabiana Nunes em nossa págino facebook - ESPIRITISMO KARDECISTA



Examinemos a Nós Mesmos
"O dever do espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor. Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima. Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário. - Testa a paciência própria: Estás mais calmo, afável e compreensivo? - Inquire as tuas relações na experiência doméstica: Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa? - Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário: - Colaboras com mais euforia na seara do Senhor? - Observa-te nas manifestações perante os amigos: Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes? - Reflete em tua capacidade de sacrifício: Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente? - Pesquisa o próprio desapego: Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrenas? - Usas mais intensamente os pronomes "nós", "nosso" e "nossa" e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"? - Teus instantes de tristeza ou de cólera, surda, às vezes tão conhecidas somente por ti, estão presentemente mais raros? - Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma? - Dissipaste antigos desafetos e aversões? - Superas-te os lapsos crônicos de desatenção e negligência? - Estudas mais profundamente a Doutrina que professas? - Entendes melhor a função da dor? - Ainda cultivas alguma discreta desavença? - Auxilias aos necessitados com mais abnegação? - Tens orado realmente? - Teus ideais evoluíram? - Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança? - Tens os verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras? - Alegria é Evangelho no coração: - Estás de fato, mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos? Tudo caminha! Tudo evolui! Confiramos os nosso rendimento individual com o Cristo! Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que não te vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor. Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida. Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária. Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...
XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. CEC.

Publicação do Estudo: "CHÁ DAS CINCO - MENSAGENS E CASOS DE CHICO XAVIER" de 18/02/2016: por Barbara Pereira de Souza

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Inveja - Pernicioso Sentimento
Conta-se que um monge eremita viajava através das aldeias, ensinando o bem. Chegando a noite e estando nas montanhas, sentiu muito frio. Buscou um lugar para se abrigar. Um discípulo jovem ofereceu-lhe a própria caverna. Cedeu-lhe a cama pobre, onde uma pele de animal estava estendida. O monge aceitou e repousou. No dia seguinte, quando o sol estava radiante e ele deveria prosseguir a sua peregrinação, desejou agradecer ao jovem pela hospitalidade. Então, apontou o seu indicador para uma pequena pedra que estava próxima e ela se transformou em uma pepita de ouro. Sem palavras, o velho procurou fazer que o rapaz entendesse que aquela era a sua doação, um agradecimento a ele. Contudo, o rapaz se manteve triste. Então, o religioso pensou um pouco. Depois, num gesto inesperado, apontou uma enorme montanha e ela se transformou inteiramente em ouro. O mensageiro, num gesto significativo, fez o rapaz entender que ele estava lhe dando aquela montanha de ouro em gratidão. Porém, o jovem continuava triste. O velho não pôde se conter e perguntou: Meu filho, afinal, o que você quer de mim? Estou lhe dando uma montanha inteira de ouro. O rapaz apressado respondeu: Eu quero o vosso dedo. A inveja é um sentimento destruidor e que nos impede de crescer. Invejamos a cultura de alguém, mas não nos dispomos a permanecer horas e horas estudando, pesquisando. Simplesmente invejamos. Invejamos a capacidade que alguns têm de falar em público com desenvoltura e graça. Contudo, não nos dispomos a exercitar a voz e a postura, na tentativa de sermos semelhantes a eles. Invejamos aqueles que produzem textos bem elaborados, que merecem destaque em publicações especializadas. No entanto, não nos dispomos ao estudo da gramática, muito menos a longas leituras que melhoram o vocabulário e ensinam construção de frases e imagens poéticas. Enfim, somos tão afoitos quanto o jovem da história que desejava o dedo do monge para dispor de todo o ouro do mundo, sem se dar conta de que era a mente que fazia as transformações. Pensar é construir. Pensar é semear. Pensar é produzir. Vejamos bem o que semeamos, o que produzimos, nas construções de nossas vidas, com as nossas ondas mentais. No lugar da inveja, manifestemos a nossa vontade de lutar para crescer, com a certeza de que cada um de nós é inigualável. O que equivale a dizer que somos únicos e que ninguém poderá ser igual ao outro. Cada um tem seus tesouros íntimos a explorar, descobrir e mostrar ao mundo. Quando pensamos, projetamos o que somos. Pensemos melhor. Pensamento é vida.
Redação do Momento Espírita Autor: Momento Espírita.

Com a facilitadora Marilia Sousa

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Ilusões Como se demoram no invólucro carnal, em que a ilusão dos sentidos predomina, têm dificuldade de agir com inteireza e crer integralmente, em regime de tranqüilidade. Graças às equívocas atitudes que no consenso social lhes permitem triunfos enganosos, transferem tal comportamento, quase sempre para a fé que esposam, acreditando-se resguardados nos sentimentos íntimos. Porque produziram com acêrto nas tarefas encetadas onde se encontram assumindo posições controversas, ora de leviandade, ora de siso, supõem poder prosseguir com o mesmo procedimento quando se adentram nas tarefas espíritas, que os fascinam de pronto. E porque se acostumaram à informação de que os Espíritos são invisíveis ou pertencem ao Imaginoso reino do sobrenatural, tratam-nos como se assim fosse, olvidados de que conquanto invisíveis para alguns homens, estão sempre presentes ao lado de todos, ou apesar de tidos por gênios e encantados pertencem à Criação do Nosso Pai, em incessante marcha evolutiva. Constituindo o Mundo Espiritual, já estiveram na Terra; são as almas dos homens ora vivendo a existência verdadeira. Vêem, ouvem, sentem, compreendem e somente têm as diversas faculdades obnubiladas ou entorpecidas quando narcotizados pelas reminiscências do corpo somático, demorando-se em perturbação. Joana de Ângelis.

Estudo realizado dia 5/02/2016, em nosso grupo no facebook, com a facilitadora Edite Barbosa

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Divergências
Lembre-se de que as outras pessoas são diferentes e, por isso mesmo, guardam maneiras próprias de agir. Esclarecer à base de entendimento fraterno, sim, polemicar, não. Antagonizar sistematicamente é um processo exato de angariar aversões. Você pode claramente discordar sem ofender, desde que fale apreciando os direitos do opositor. Afaste as palavras agressivas do seu vocabulário. Tanto quanto nos acontece, os outros querem ser eles mesmos na desincumbência dos compromissos que assumem. Existem inúmeros meios de auxiliar sem ferir. Geralmente, nunca se discute com estranhos e sim com as pessoas queridas; visto isso, valeria a pena atormentar aqueles com quem nos cabe viver em paz? Aprendamos a ceder em qualquer problema secundário, para sermos fiéis às realidades essenciais. Se alguém diz que a pedra é madeira, é justo se lhe acate o modo de crer, mas se alguém toma a pedra ou a madeira para ferir a outrem, é importante argumentar quanto à impropriedade do gesto insano.
André Luiz - Do livro: Sinal Verde, Médium: Francisco Cândido Xavier

Com a facilitadora Alessandra Robis
685. Tem o homem o direito de repousar na velhice? “Sim, que a nada é obrigado, senão de acordo com as suas forças.” a) - Mas, que há de fazer o velho que precisa trabalhar para viver e não pode? “O forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei de caridade.”" Bom dia !! 685. Tem o homem o direito de repousar na velhice? “Sim, que a nada é obrigado, senão de acordo com as suas forças.” a) - Mas, que há de fazer o velho que precisa trabalhar para viver e não pode? “O forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei de caridade.”
O Livro dos Espíritos

Com a facilitadora Alethea Runha Figlioli
CHÁ DAS CINCO - MENSAGENS E CASOS DE CHICO XAVIER . O que mais sofremos no mundo (Emmanuel) . Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la. Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento. Não é a doença. É o pavor de recebê-la. Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar. Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros. Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo. Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros. Não é a injúria. É o orgulho ferido. Não é a tentação. É a volúpia de experimentar as sugestões. Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências. Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos,desenvolvemos e sustentamos contra nós mesmos. . Do livro "Passos da vida" Pelo espírito de Emmanuel Psicografia de Chico Xavier

Com a facilitadora Mari Ferreira
Viver
"Cada qual de nós, seja onde for, está sempre construindo a vida que deseja. Existência é a soma de tudo o que fizemos de nós até hoje. Toda melhoria que realizarmos em nós, é melhoria na estrada que somos chamados a percorrer. Toda idéia que você venha a aceitar influênciará seu espírito; escolha os pensamentos do bem para orientar-lhe o caminho e o bem transformará sua vida numa cachoeira de bênçãos. Se você cometeu algum erro não se detenha para lamentar-se; raciocine sobre o assunto e retifique a falha havida porque somente assim, a existência lhe converterá o erro em lição. Muito difícil viver bem se não aprendemos a conviver. A vida por fora de nós é a imagem daquilo que somos por dentro. Viver é lei da natureza, mas a vida pessoal é a obra de cada um Toda vez que criticamos a experiência dos outros, estamos apontando em nós mesmos os pontos fracos que precisamos emendar em nossas próprias experiências. Seu ideal é o seu caminho, tanto quanto seu trabalho é você."
Autor: André Luiz Médium: Chico Xavier.

Com a facilitadora Barbara Pereira de Souza



Pergunta 511 do Livro dos Espíritos

>Além do Espirito protetor, um mau espírito é ligado a cada individuo tendo em vista compeli-lo ao mal e lhe fornecer uma ocasião de lutar entre o bem e o mal? -Ligado não é o termo. É bem verdade que os maus espíritos procuram desviar do bom caminho quando encontram oportunidade; mas quando um deles se liga ao individuo, o faz por si mesmo, posto que espera ser escutado. Então, há luta entre o bem e o mau, e vence aquele que o homem deixa impera sobre si.
Comentários do Espírito Miramez “O bem e o mal estão sob o domínio da relatividade. Eles não existem .em se falando de Deus. Bem e Mal são extremos que correspondem às necessidades dos que se encontram na escada espiritual, cujos degraus são infinitos.” “Os Espíritos do mal, como são chamados erradamente, não foram criados para ficarem ligados aos encarnados, como força para despertar outras forças internas. Todos nós e eles somos perfeitos, em se falando de criação, por carregarmos dentro de nós todos os dons em estado latente, esperando que as mãos de Deus, pelo impulso do tempo, nos acordem esses dons, com os poderes que temos desde o princípio, os quais ignoramos.”
“O nosso Pai que está nos céus nos ama tanto que enviou Jesus a pisar no chão áspero deste mundo para nos ensinar a divina lei de harmonia, querendo Ele que sejamos todos felizes, na plenitude do verdadeiro amor. Para tanto, devemos aplicar mudanças nas nossas vidas.” O que denominamos Mal é o mesmo Bem que mudou de aspecto pela nossa ignorância. Ele deve se transformar no curso do tempo, assim como o carvão, que com o tempo se transforma em diamante. Se nada se perde, tudo se transforma para melhor. Modifica hoje o modo pelo qual pensas e ages, seguindo as diretrizes de Jesus, que hoje mesmo se operarão as mudanças externas ou pelo menos, começarás a mudar, de modo que a tua alegria poderá ser mais visível no teu mundo interno e no externo, acompanhando-te aonde quer que seja.

Com a facilitadora Alethea Runha Figlioli 
O estudo ocorre na nossa página do facebook ESPIRITISMO KARDECISTA, todas as terças feiras, às10h
Respeito Mútuo  

"Compadece-te dos que não pensam com as tuas idéias e não lhes encareces a vida em tua própria vida, afastando-os da senda a que foram convocados. Chamem-se pais ou filhos, cônjuges ou irmãos, amigos ou parentes, companheiros e adversários, diante de ti, cada um daqueles que te compartilham a existência é uma criatura de Deus, evoluindo em degrau diferente daquele em que te vês. Ensina-lhes o amor ao trabalho, a fidelidade ao dever, o devotamento à compreensão e o cultivo da misericórdia, que isso é dever nosso, de uns para com os outros, entretanto, não lhes cerres a porta de saída para os empreendimentos de que se afirmam necessitados. Habituamo-nos na Terra a interpretar por ingratos aqueles entes queridos que aspiram a adquirir uma felicidade diferente da nossa, entretanto, na maioria das vezes, aquilo que nos parece ingratidão é mudança do rumo em que lhes cabe marchar para a frente. Quererias talvez titulá-los com os melhores certificados de competência, nesse ou naquele setor de cultura, no entanto, nem todos vieram ao berço com a estrutura psicológica indispensável aos estudos superiores e devem escolher atividades quase obscuras, não obstante respeitáveis, a fim de levarem adiante a própria elevação ao progresso. Para outros, estimarias indicar o casamento que se te figura ideal, no campo das afinidades que te falam de perto, no entanto, lembra-te de que as responsabilidades da vida a dois pertencem a eles e não a nós, e saibamos respeitar-lhes as decisões. Para alguns terás sonhado facilidades econômicas e domínio social, contudo, terão eles rogado à Divina Sabedoria estágios de sofrimento e penúria, nos quais desejem exercitar paciência e humildade. Para muitos terás idealizado a casa farta de luxuosa apresentação e não consegues vê-los felizes senão em telheiros e habitações modestas, em cujos recintos anseiam obter as aquisições de simplicidade de que se reconhecem carecedores. Decerto, transmitirás aos corações que amas tudo aquilo que possuis de melhor, no entanto, acata-lhes as escolhas se te propões a vê-los felizes. Respeita os pensamentos e afinidades de cada um e aprende a esperar. Todos estamos catalogados nas faixas de evolução em que já estejamos integrados. Se entes queridos te deixam presença e companhia, não lhes conturbes a vida nem te entregues a reclamações. Cada um de nós é atraído para as forças com as quais entramos em sintonia. E se te parece haver sofrido esse ou aquele desgaste afetivo, não te perturbes e continua trabalhando na seara do bem. Pelo idioma do serviço que produzas, chamarás a ti, sem palavras, novos companheiros que te possam auxiliar e compreender. Não prendas criatura alguma aos teus pontos de vista e nem sonegues a ninguém o direito da liberdade de eleger os seus próprios caminhos. Se as tuas afinidades pessoais ainda não chegaram para complementar- te a tranqüilidade e a segurança é que estão positivamente a caminho. E assim acontecerá sempre, porque fomos chamados a amar-nos reciprocamente e não para sermos escravos uns dos outros, porque, em princípio, compomos uma família só e todos nós somos de Deus."
(Francisco Cândido Xavier / Emmanuel)

Com a facilitadora Barbara Pereira de Souza
  • CHÁ DAS CINCO - MENSAGEM E CASOS DE CHICO XAVIER
  • Amor aos Inimigos Amar aos inimigos, na conceituação de Jesus, não será praticar servilismo ou bajulação. É compreender, acima de tudo, que as faltas daqueles que não se afinam conosco poderiam ter sido nossas e imaginar quão felizes nos sentiríamos se tivéssemos, porventura, os nossos erros desculpados e esquecidos, por aqueles aos quais tenhamos ofendido. Efetivamente, ser-nos-á possível amar aos nossos adversários, cultivando atitudes diversas, quais sejam: Orar pela felicidade deles, no silêncio do coração, a envolvê-los em vibrações de paz e encorajamento; Destacar-lhes as qualidades nobres, quando em conversação com pessoas amigas, ao redor de ocorrências que lhes digam respeito; Desembargar, quanto se nos faça possível, de maneira oculta e indireta, os caminhos para as realizações que demandem; Auxiliar-lhes os entes queridos, quando estejam à frente de problemas que lhes surjam no cotidiano, de modo a aliviar-lhes as provações; Induzir companheiros a prestar-lhes apoio nas tarefas úteis a que se empenham; Mentalizá-los sempre tranqüilos e felizes; Desencorajar quaisquer campanhas negativas, tendentes a suscitar-lhes desgostos e prejuízos; sobretudo, não nos referirmos, em tempo algum, a essa ou aquela dificuldade que nos hajam causado. Não digas, portanto, que não podes amar aos inimigos, porque existem vários meios de endereçar-lhes compreensão e afeto, sem humilhá-los com a nossa possível benevolência. Decerto Jesus, quando nos aconselhou amar aos ofensores, não desejava transformar-nos em carpideiras, junto daqueles que, acaso, não nos entendam ou nos firam e, sim, espera que os tratemos a todos, na condição de irmãos autênticos e, tanto quanto nós, amados filhos de Deus. Emmanuel - Do livro: Monte Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier
    Com a facilitadora Alessandra Robis 19/01/2015
* CHÁ DAS CINCO - MENSAGENS E CASOS DE CHICO XAVIER * Palavras da Vida Eterna "Tu tens as palavras da vida eterna." Simão Pedro (João, 6:68) Rodeiam-te as palavras, em todas as fases da luta e em todos os ângulos do caminho. Frases respeitáveis que se referem aos teus deveres. Verbo amigo trazido por dedicações que te reanimam e consolam. Opiniões acerca de assuntos que te não dizem respeito. Sugestões de variadas origens. Preleções valiosas. Discursos vazios que os teus ouvidos lançam ao vento. Palavras faladas... palavras escritas... Dentre as expressões verbalistas articuladas ou silenciosas, junto das quais a tua mente se desenvolve, encontrarás, porém, as palavras da vida eterna. Guarda teu coração à escuta. Nascem do amor insondável do Cristo, como a água pura do seio imenso da Terra. Muitas vezes te manténs despercebido e não lhes assinalas o aviso, o cântico, a lição e a beleza. Vigia no mundo, isolado de ti mesmo, para que lhes não percas o sabor e a claridade. Exortam-te a considerar a grandeza de Deus e a viver de conformidade com as Suas Leis. Referem-se ao Planeta como sendo nosso lar e à Humanidade como sendo a nossa família. Revelam no amor o laço que nos une a todos. Indicam no trabalho o nosso roteiro de evolução e aperfeiçoamento. Descerram os horizontes divinos da vida e ensinam-nos a levantar os olhos para o mais alto e para o mais além. "Palavras, palavras, palavras..." Esquece aquelas que te incitam à inutilidade, aproveita quantas te mostram as obrigações justas e te ensinam a engrandecer a existência, mas não olvides as frases que te acordam para a luz e para o bem elas podem penetrar o nosso coração, através de um amigo, de uma carta, de uma página ou de um livro, mas, no fundo, procedem sempre de Jesus, o Divino Amigo das Criaturas. Retém contigo as palavras da vida eterna, porque são as santificadoras do espírito, na experiência de cada dia, e, sobretudo, o nosso seguro apoio mental nas horas difíceis das grandes renovações. XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. Com a facilitadora Luzia Morengui
Teu Recomeço
A cada momento podes recomeçar uma tarefa edificante que ficou interrompida. Nunca é tarde para fazê-lo; todavia, é muito danoso não lhe dar prosseguimento.
Parar uma atividade por motivos superiores às forças é fenômeno natural. Deixá-la ao abandono é falência moral.
A vida é constituída de desafios constantes. Sai-se de um para outro em escala ascendente de valores e conquistas intelecto-morais.
Sempre há que se começar a viver de novo.Uma decepção que parece matar as aspirações superiores; um insucesso que se afigura como um desastre total; um ser querido que morreu e deixou uma lacuna impreenchível; uma enfermidade cruel que esfacelou as resistências; um vício que, por pouco, não conduziu à loucura; um prejuízo financeiro que anulou todas as futuras aparentes possibilidades; uma traição que poderia ter-te levado ao suicídio, são apenas motivos para recomeçar de novo e nunca para se desistir de lutar.
Não houvesse esses fenômenos negativos na convivência humana, no atual estágio de desenvolvimento das criaturas, e os estímulos para o progresso e a libertação seriam menores.
Colhido nas malhas de qualquer imprevisto ou já esperado problema aterrador, tem calma e medita, ao invés de te deixares arrastar pela convulsão que se irá estabelecer. Refugia-te na oração, a fim de ganhares força e inspiração divina.
Como tudo passa, isto também passará, e, quando tal acontecer, faze teu recomeço, a princípio, com cautela, parcimonioso, até que te reintegres novamente na ação plenificadora. Teu recomeço é síndrome de próxima felicidade.
FRANCO, Divaldo Pereira. Filho de Deus. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 12. Com a facilitadora Barbara Pereira de Souza

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016





Última oportunidade

Evandro Noleto Bezerra
enoletob@gmail.com
O mundo ocidental ainda se acha sob o impacto doloroso da chacina de Paris, perpetrada pelos jihadistas do grupo terrorista Estado Islâmico na noite de 13 de novembro do ano passado.
No recinto da casa de shows Bataclan, frequentada em sua maioria pela juventude local e pelos estrangeiros que acorrem à Cidade Luz, desenrolou-se uma das cenas mais deploráveis e inauditas dos tempos modernos, verdadeira carnificina que resultou na morte de mais de uma centena de pessoas e feriu gravemente mais de 200 espectadores, afora outros assassinatos em pontos diversos e não muito distantes do primeiro, levando terror à capital francesa e obrigando as forças de segurança a decretarem o estado de exceção, com a consequente limitação das liberdades individuais.
Mais de quatorze anos atrás, outro grupo terrorista, muçulmano como o anterior, ceifou a vida de quase três milhares de pessoas, numa série de atentados aéreos que tiveram por alvo as cidades norte-americanas de Washington e Nova Iorque,causando justa indignação e servindo, infelizmente, de pretexto para a guerra dos EUA contra o Iraque.
Inúmeros outros atentados, de maior ou menor monta e não menos deploráveis, se sucedem quase diariamente, sobretudo na África e em países do Oriente Médio, os quais, por não despertarem o interesse da mídia ocidental especializada, continuam quase ignorados pelos povos das nações que se dizem desenvolvidas.
Estes e outros fatos apocalípticos, que se vêm sucedendo desde a década de 70 do século passado e alcançam proporções inimagináveis em nossos dias, parecem desmentir a alvorada de uma Nova Era, revelada pela Espiritualidade superior, qual seja a da transformação do nosso mundo, hoje de provas e expiações, onde o mal predomina, em mundo de regeneração, em que o homem, embora ainda tenha provas a sofrer, já não experimenta as pungentes angústias da expiação. Parecem, dissemos nós, porque o bem não faz propaganda de suas realizações, o anonimato das boas ações é sufocado pelo ruído ensurdecedor da prepotência dos maus, a imprensa pouco ou nada ganha com isso, preferindo dar destaque aos escândalos de que se nutrem os aborrecidos da luz.
E dizer que tudo isto tem sido feito em nome de Deus, cuja doutrina, ensinada e vivenciada pelo Cristo, só prega o amor, a tolerância, o perdão, o entendimento, a benevolência incondicional aos semelhantes…
A intolerância religiosa não é monopólio desta ou daquela facção que pregam o Reino dos Céus. Num passado não tão remoto, algumas correntes do Cristianismo perpetraram atrocidades não menos graves do que as presenciadas atualmente, sobretudo na Europa e particularmente na Espanha, sob o pretexto de converter os hereges e estabelecer o seu domínio material, não só entre os plebeus, mas visando também a nobreza, estribados no argumento falacioso de que representavam a Divindade, na Terra. Quantas criaturas foram lançadas nos calabouços sombrios das prisões medievais, torturadas e queimadas vivas nas fogueiras da Inquisição, sem qualquer piedade, simplesmente por não comungarem das ideias que lhes eram impostas pela ortodoxia religiosa da época?
Os atentados terroristas dos nossos dias estão sendo atribuídos, em sua maioria, a correntes radicais do Islamismo, pretensamente estribadas na doutrina de Maomé, o profeta que veneram e por cujas ideias dizem lutar. Aliás, sobre o profeta do islã correm as versões mais desencontradas, mentirosas umas, apaixonadas outras, num misto de ficção e meias verdades, por lhes faltar a imparcialidade que as legitimaria. Segundo Allan Kardec:
Deve-se julgar Maomé pela história autêntica e imparcial, e não conforme as lendas ridículas que a ignorância e o fanatismo espalharam por sua conta ou as descrições feitas pelos que tinham interesse em desacreditá-lo, apresentando-o como um ambicioso sanguinário e cruel. Também não se deve responsabilizá-lo pelos excessos de seus sucessores, que quiseram conquistar o mundo para a fé muçulmana de espada em punho. Sem dúvida houve grandes infâmias no último período de  sua vida; ele pode ser censurado por ter abusado, em algumas circunstâncias, do direito de vencedor e de nem sempre ter agido com a moderação necessária. Entretanto, ao lado de alguns atos que a nossa civilização reprova, é preciso  dizer, em sua defesa, que muitíssimas vezes ele se mostrou muito mais humano e clemente para com os inimigos do que vingativo e que inúmeras vezes deu provas de verdadeira grandeza de alma.
Deve-se reconhecer, também, que mesmo em meio aos seus sucessos e quando havia chegado ao ponto culminante de sua glória, ele se fechou, até o seu último dia, no seu papel de profeta, sem jamais usurpar uma autoridade temporal despótica.
Não se fez rei, nem potentado e jamais, em sua vida privada, se manchou por um ato de fria barbárie ou de baixa cupidez. Sempre viveu simplesmente, sem fausto e sem luxo, mostrando-se bom e benevolente para com todos. Isto é da  História.1
Nos dias atuais presenciamos verdadeira turba de Espíritos fortemente inspirados pelas Trevas, encarnados entre nós para darem vazão aos instintos bestiais de que ainda não se libertaram, dentre os quais a total ausência de compaixão e de misericórdia, agindo no planeta quais justiceiros impenitentes e enraivecidos, à semelhança das entidades infelizes descritas nas obras de André Luiz.
Até quando agirão com tamanha desenvoltura? Por que o Senhor não lhes tolhe as ações criminosas? É o que nos perguntamos muitas vezes. Certamente não é absoluto o nosso livre-arbítrio. Chega um dia em que a Providência divina diz ao recalcitrante: – Não irás mais longe! Enquanto o momento não chega, nós, os pretensos “inocentes”, somos chicoteados pelo azorrague da impiedade, pagando, muitas vezes, com a vida e de forma enviesada, o que fizemos sofrer os outros, no passado. Não se infira daí que os criminosos estão justificados perante a Lei, pela razão pura e simples de que Deus, o Pai celestial, não se serve de mãos assassinas para que se cumpra a sua Justiça.
E como age o Senhor quando um de seus filhos, pela persistência no erro e na iniquidade contumazes, destoando por completo dos demais habitantes do planeta, transforma-se em verdadeiro estorvo a ponto de dificultar ou retardar a ascensão  da Terra a mundo de regeneração? Allan Kardec esclarece que:
Logo que um mundo tem chegado a um de seus períodos de transformação, a fim de ascender na hierarquia dos mundos, operam-se mutações na sua população encarnada e desencarnada.
É quando se dão as grandes emigrações e imigrações […]. Os que, apesar da sua inteligência e do seu saber, perseveraram no mal, em sua revolta contra Deus e contra suas leis, se tornariam daí em diante um embaraço ao ulterior progresso moral, uma causa permanente de perturbação para a tranquilidade e a felicidade dos bons, pelo que são excluídos da humanidade a que até então pertenceram e enviados a mundos menos adiantados, onde aplicarão a inteligência e a intuição dos conhecimentos que adquiriram ao progresso daqueles entre os quais são chamados a viver, expiando, ao mesmo tempo, por uma série de existências penosas e por meio de árduo trabalho, suas faltas passadas e seu voluntário endurecimento.2
E assim a Terra progride. Mas não basta expurgar os maus, é preciso que cheguem os bons para tomar-lhes o lugar. É ainda Allan Kardec que projeta luz sobre o assunto:
Ao mesmo tempo em que os maus se afastam do mundo em que habitavam, Espíritos melhores aí os substituem, vindos quer da erraticidade, concernente a esse mesmo mundo, quer de um mundo menos adiantado, que mereceram abandonar, Espíritos esses para os quais a nova habitação é uma recompensa. Desse modo, a população espiritual, renovada e expurgada dos seus piores elementos, fará com que melhore, ao cabo de algum tempo, o estado moral daquele mundo.2
Tudo indica que nossos irmãos extremistas do Oriente, que tentam se acobertar e justificar seus desmandos sob o véu do Islamismo desfigurado, estão tendo a última oportunidade de reencarnar em nosso planeta, para a ele retornar, não se sabe quando, somente depois de redimidos dos erros que os expulsaram da Terra, então transformada no “paraíso perdido” de que outrora nos falava a alegoria bíblica.
Diante de fatos tão lamentáveis, como é grandiosa a mensagem do Evangelho de Jesus! Em suas exortações, o Mestre jamais pregou a conquista do Reino dos Céus pela violência, recomendando sempre a persuasão e a doçura em todas as situações. Porventura terá dito, alguma vez, aos seus discípulos: “Ide, matai, massacrai, queimai os que não crerem como vós? Não; o que, ao contrário, lhes disse foi:
[…] “Todos os homens são irmãos e Deus é soberanamente misericordioso; amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos [odeiam]; orai pelos que vos perseguem e caluniam. […] “Quem matar com a espada perecerá pela espada”.3
No dia em que os homens compreenderem que Deus, Alá e Jeová representam o mesmo Ser – “a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas” –,4 dar-se-ão as mãos e confraternizarão em paz, tornando-se cada vez mais longínquas as disputas e guerras religiosas, que, a esse tempo, não passarão de vaga lembrança, de fumaça evanescente a dissipar-se nos corações e mentes da humanidade regenerada.
REFERÊNCIAS:
1 KARDEC, Allan. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. ano 9, n. 11, nov. 1866. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2009. cap. Maomé e o Islamismo, p. 430-431.
2 ____. A gênese. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 11, it. 43 e 44, respectivamente.
3 ____. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed.
3. imp. Brasília: FEB, 2015. cap. 23, it. 15.
4 ____. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 2. imp.Brasília: FEB, 2014. q. 1.