quinta-feira, 31 de março de 2011

SOLICITAÇÃO FRATERNA

Ajude com a sua oração a todos os irmãos:
que jamais encontram tempo ou recursos para serem úteis a alguém;
que se declaram afrontados pela ingratidão, em toda a parte;
que trajam os olhos de luto para enxergarem o mal, em todas as situações;
que contemplam mil castelos nas nuvens, mas que não acendem nem uma vela no chão;
que somente cooperam na torre de marfim do personalismo, sem lhe descerem os degraus para colaborar com os outros;
que se acreditam emissários especiais e credores dos benefícios de exceção;
que devoram precioso tempo dos ouvintes, falando exclusivamente de si;
que desistem de continuar aprendendo na luta humana;
que exibem o realejo da desculpa para todas as faltas;
que sustentam a vocação de orquídeas no salão do mundo;
que se julgam centros compulsórios das atenções gerais;
que fazem o culto sistemático à enfermidade e ao obstáculo.
São doentes graves que necessitam do Amparo Silencioso.

Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

quarta-feira, 30 de março de 2011

DEGRAUS DA VIDA

Comparamos o mundo a grande instituto de ensino.

Aceita a existência no Planeta, por estágio educativo de que necessitas, ainda mesmo quando te reconheças na condição de doente, sob regime de internação em alguma das enfermarias da escola.

Nasceste no lugar mais indicado aos ensinamentos de que precisas e no grupo familiar que mais se te aconselha ao currículo de lições.

O corpo físico é a carteira de recursos a que te prendes, para efeito de preparo e burilamento.

A religião do teu clima doméstico é a classe de iniciação na Espiritualidade Maior, da qual podes seguir indefinidamente para diante, no rumo dos mais elevados conhecimentos... Faze, pois, da idéia de Deus que já possuas, o caminho da própria ascensão.

Elege no trabalho a tua bênção de cada dia.

Compreendamos que o bem é a execução da Lei Divina, a estabelecer a felicidade dos outros, com a mesma justiça com que a estabelece para cada um de nós. E o mal é a tribulação que, porventura, estejamos impondo à existência do próximo.

Dever é rotina de instrução.

Disciplina é condição de êxito.

Dificuldade é exercício de aperfeiçoamento.

Conflito é aula de reequilíbrio.

Tentação é repetência de testes nos quais já falimos, em nos referindo às reencarnações passadas.

Obstáculo é desafio para a melhora de resistência.

Solidão é pausa de reajuste.

Menosprezo de pessoas queridas é convite ao aprendizado do amor genuíno.

Contratempos se definem por avisos salutares no serviço a fazer.

A não ser para auxiliar desinteressadamente, não procures tanto saber o que sucede no curso dos colegas e dos vizinhos, porque, de volta ao Lar Maior, responderás essencialmente por ti. A vista disso, não olvides que ninguém se eleva sem elevar-se na vida pelos degraus da lei de elevação.


Pelo Espírito EMMANUEL
Do livro: BUSCA E ACHARÁS
Psicografia de CHICO XAVIER

terça-feira, 29 de março de 2011

AJUDE A VOCÊ MESMO


Não ambicione do seu vizinho senão os dons excelentes que lhe exornam o espírito.

Não permita que os dissabores governem o leme de seu destino.

Não entregue o templo de sua memória às más impressões.

Não retire sua experiência dos fundamentos espirituais.

Não se esqueça de que o ideal superior, objeto de sua admiração, deve corporificar-se em seus caminhos.

Não se prenda ao mal; no entanto, não se desvie das obrigações de fraternidade para com aqueles que foram atingidos pelo mal.

Não apague o archote da fé em seus dias claros, para que não falte luz a você nos dias escuros.

Não fuja às lições da estrada evolutiva, por mais difíceis e dolorosas, a fim de que a vida, mais tarde, lhe abra o santuário da sabedoria.

Não lhe falte tempo para cultivar o que é belo, eterno e bom.

Não olvide que a justiça institui a ordem universal, mas só o amor dilata a obra divina.

Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

segunda-feira, 28 de março de 2011

PROBLEMA E SOLUCÇÃO



Se você está sob a pressão de algum problema, recorde que desespero ou desânimo não oferecem amparo algum.

Se a luta decorre da necessidade de recursos materiais, atenda ao equilíbrio entre aquilo de que você dispõe e o que pretenda gastar, trabalhando mais,a fim de conseguir mais no setor de suas aquisições.

Se a doença lhe visita o corpo, use os meios justos que se lhe façam possíveis para reabilitá-lo, de vez que aflição inútil é sempre golpe fulminativo em você mesmo.

Se você cometeu algum erro não acredite que lamentação possa apagá-lo e sim raciocine quanto ao ponto íntimo em que deva fixar a atenção para não cair na reincidência.

Se alguém lhe feriu a sensibilidade, esqueça isso, de imediato, lembrando as vezes em que teremos ferido a outrem sem qualquer intenção de fazê-lo.

Se foi vítima da delinqüência alheia, em questões graves, ore pelo agressor, entendendo que o agressor é sempre um enfermo em condições infelizes.

Se sofre conflitos domésticos, guarde a certeza de que você, notando isso, é a pessoa indicada pela Divina Providência para o sustento da paz em casa.

Se algum parente lhe cria dificuldades, através de conduta indesejável, desde que não se trate de criança irresponsável, entregue-o ao caminho da própria escolha, consciente de que ninguém pisará no mundo com os nossos pés.

Se essa ou aquela afeição desertou de seus passos, não exija de alguém aquilo que esse alguém, por agora, não possa ou não lhe queira dar e sim continue agindo para o bem, porque, desse modo, outras criaturas lhe surgirão na estrada, valorizando-lhe a presença e abençoando-lhe o coração.

Se você traz consigo algum problema, peça a Deus coragem para suportá-lo, evitando queixas e lutas que fariam de você um problema difícil para os outros e, trabalhando e servindo em silêncio, com paciência e bondade, você observará que Deus transformará os outros em canais de socorro espontâneo, em seu favor, pelos quais, sem alarme e sem perda de tempo, encontrará você a necessária e a melhor solução.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: BUSCA E ACHARÁS
Psicografia de CHICO XAVIER


domingo, 27 de março de 2011

CAMINHANDO COM JESUS



Deus, o Pai soberanamente justo e bom, criou os espíritos simples e ignorantes para que, através de seus esforços contínuos se tornassem perfeitos um dia!

A oba do Supremo Autor é perfeita, irretocável, planejada pela causa incausada, primícias de todas as coisas, tendo o seu ciclo em permanente ação, tornando-se, assim, completa em todo o universo, nos mundos que o compõem.

Aos milhões de planetas, designou avatares, filhos diletos já em luzes sublimes para velar e zelar pelo crescimento e desenvolvimento espiritual de cada uma de suas criaturas, ajudando-as e orientando-as, objetivando a chegada, um dia, aos páramos luminares, como partícipes da criação, como co-criadores dos radiantes reinos, onde o servir se estende ao menor daqueles seres, como elo de imensurável amor no trabalho que lhes cabe realizar, quer na condição de filhos iniciantes dos reinos mineral, vegetal, animal ou hominal.

Deus é Pai de infinita bondade!

A Terra, agraciada por esta benevolência de Deus, recebeu Jesus Cristo, depois de milhões de anos, desde, quando o novo planeta envolvido em plasma gelatinoso contendo todos os germes para se desenvolverem ao tempo próprio e já estavam em condições propícias.

De antanhas eras até os nossos dias, inumeráveis espíritos foram aos planos maiores e voltaram, como exemplos vivos de aprimoramento moral, preparando veredas, com precípua finalidade de ensinar, vivenciando, aos retardatários, a prática que leva à efetiva e necessária ascese, plenitude da vida moral.

Os terráqueos, espíritos dolentes, vindos de outros planos primeiros, sem pressa em dispensar esforços com o fim de fazer crescer a asa da intelectualidade e a asa da afetividade, de modo a poder usufruir da oportunidade de subir aos zimbórios sublimadas pelas lucernas multicoloridas, campeiam, até nossos dias, sem luzes, às vezes flébil e flamando sem conhecimentos, sem orientações capazes de entender a Verdade da vida em sua amplitude.

Deus enviou a Verdade, o Cristo de Deus!

Muito lentamente a humanidade vem se preparando para fazer parte do rebanho de Jesus. Lucubrar com desvelo, sem desanimar com as lufadas que passam pelas refregas de ventos que campeiam a vida, sem enzambar , e poder tornar-se escoimado como ensina Jesus: "Sois Deuses!"

É esse o objetivo único e primordial do espírito pela graça e misericórdia de Deus.
Ele veio! Desceu ao planeta escuro onde seus habitantes, ainda envoltos no ostracismo dos sentimentos maiores, não puderam vislumbrar sua condição de Luz imperecível, capaz de iluminá-los e deixando-lhes lume para os séculos vindouros.

Anteviu a recusa dos grandes-pequenos (Herodes, o grande, etc...etc) do poderio material e pequenez espiritual; a indiferença de muitos por ignorar a vida; a fé vacilante de alguns aguardando milagres sem reforma interior; o interesse preponderante dos dominados pelo egoísmo de todo jaez!. 

Jesus veio! Desceu à terra degredo dos espíritos rebeldes, para fazer subir aos céus os homens de boa vontade.

Ao seu lado os discípulos, cuja simplicidade exterior, escondia o deslumbramento espiritual, que lhes refletia no ser profundo, quando O ouviam.

Veio trazer a Paz, e os de sentimentos em sombras viram-No como guerreiro.
Trouxe o reino eterno dos céus para implantá-los nos corações simples, mas o poder fugaz fizeram os igólotras temerem a perda do trono passageiro da terra. 

Repudiaram-No.

Mestre por excelência, Seu messianato foi dar ao mundo o ensino exemplificado. E em todos os momentos de Sua vida no planeta, havia sempre o toque sublime dos Seus ensinamentos. Em quantas vezes passou despercebido o alerta do Mestre:

Sois o sal da terra...
Sois a luz do mundo...

E a humanidade insistia nas sombras da indiferença. Ele continuava a jorrar sobre todos a fonte inexaurível e eterna do Seu Amor!

Amai o vosso próximo...
Amai ao vosso inimigo...

E nesses dois mil anos, nós que somos parte do povo de Deus, não aprendíamos, nem mesmo, a nos amar, porque só depois de extirpar de nós o egoísmo e o orgulho, aprendemos a Amar a Deus sobre todas as coisas, a nos amar verdadeiramente para então amar ao próximo como a nós mesmos.

Ele dizia ainda:

Não vos perturbeis com os tormentos de amanhã. A cada dia bastam as suas dificuldades.

Olhai os lírios do campo....
Olhai as aves dos céus...

Mas nós viciamos o pensamento com a preocupação de cultuar o sofrer. Aprendemos a arrebanhar o mal para nós, e com ênfase, lamentamo-nos de tudo e de todos. Dizia Ele:

Buscai e encontrareis...
Batei e abrir-se-vos-á...
Pedi e obtereis...

Ainda preferimos barganhar com os céus, e com Deus, nas promessas vãs, em troca do que precisamos ou queremos, ao invés de exigir de nós mesmos o esforço e a dedicação necessários ao nosso aprimoramento e ao fortalecimento de nossa fé. Queremos teurgia ou arte de fazer milagres.

Insiste Jesus: Se tivesses a fé do tamanho de um grão de mostarda...
Não resistais ao mal...
Entrai pela porta estreita...
Não ajunteis tesouros na terra...
Não jurais falso...

E tantas vezes relegamos o ensino do Mestre para permanecermos nas desditas do nosso comodismo.

Diante da tempestade do Tiberíades, Jesus determina, com firmeza, aos relâmpagos, aos trovões e às águas, diante da incredulidade dos discípulos: Calai!...Emudecei...Aquietai!...

E nas nossas inseguranças do dia-a-dia? Sabemos calar, emudecer, aquietar?

Diz ele: Orai assim: Pai Nosso que estais nos céus...

Sede perfeitos...

Mateus nos informar que Jesus subiu ao monte e lá proferiu  Constituição Divina. Lucas nos diz que Jesus desceu e na planície explanou o cântico das Bem-Aventuranças.

Subir ou descer significam esforços de todos nós, para galgar os objetivos que delineamos para a nossa vida, vencendo óbices que perturbam a jornada de subir.

Descer é voltar ao pé do Monte, sem cair, reconsiderar o empecilho e refazer a caminhada estendendo ou alongando as nossas mãos em direção daqueles que ficaram tolhidos na retaguarda. Esse o amor do Mestre.

Esse o amor que precisamos e queremos vivenciar!

Ter fé! Perseverar! Vigiar e orar!

No perpassar dos dias, marcados pelo pêndulo, de novo é Dezembro. E a natureza parece englanar-se para recebe-lo, agora em nossos corações, nas flores multicoloridas, no céu mais azul, no brilho mais intenso do sol, na euforia que contamina a todos, no afã de ter uma festa Natalina digna do aniversariante!

É tempo de paz, de solidariedade, de fraternidade, porque é tempo de comemorar a vinda da luz do Pai, O Cristo de Deus! A humanidade é envolvida pelas mesmas vibrações de união, de alegria, de tolerância e de amizade, tocados pela sublimidade da eterna presença de Jesus entre os homens, pelos cânticos das Bem-Aventuranças!

Que todos nos saibamos nos envolver nesses fluidos do Divino Amor, com a dignidade de verdadeiros cristãos, não para seguir aqueles divinos passos, mas para caminhar junto d`Ele; não querendo ser carregado pelos braços sublimes, nas pegadas da areia, mas exercitando aqueles ensinamentos de Jesus, ter a vontade firme e inarredável de testemunhar com passos firmes, o nosso agradecimento ao Pai por nos ter dado, como presente, a vinda de Jesus à terra.

Jesus, que cada coração cante Aleluia na claridade imorredoura da vossa luz, que perene e permanente em nosso ser, renova-nos a alma, fortalece a nossa esperança, impulsiona a nossa fé e nos torna merecedores de tê-lo como Amigo Certo de todas as horas.

Continuai nosso Mestre, a nos fazer companhia, porque precisamos atender aos ditames de Maria, a Santíssima, ao dizer: Fazei tudo o que Ele disser! Queremos faze-lo.

Santificai Senhor, todos os lares, em cada canto do mundo, para formar, em cada um, a "Sagrada Família de Deus" sob as Bem-Aventuranças do vosso sagrado coração!

Se conosco, Jesus, pelos séculos dos séculos, para conosco glorificarmos a Deus, nosso Pai!
 Comunidade Espírita André Luiz

sábado, 26 de março de 2011

TRATAMENTO E DESTINO


Que o destino pode ser tratado, não há dúvida. E com palavras resumidas, ser-nos-á possível encontrar a chave de semelhante providência, nos exemplos simples da vida.

No processo curativo, o campo doente para mostrar-se recuperado solicita a renovação das células.

Na higiene, o foco enfermiço deve ser extinto, em auxílio à saúde geral.

Na área das construções, esse ou aquele trecho comprometido reclama completo refazimento.

Em agricultura, o escalracho será erradicado para que a lavoura nobre venha a surgir.

Igualmente na vida, êxito e melhoria nascem de comportamento e rumo, tanto quanto rumo e comportamento para o bem e para a felicidade dependem de nossos pensamentos.

Pensamentos positivos em matéria de consciência tranqüila, limpeza de intenções, reajuste de maneiras e supressão de hábitos inferiores são suportes indispensáveis para a edificação de vida melhor.

Pense e fará o que pensa.
Faça e você será aquilo que faz.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: BUSCA E ACHARÁS
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER



sexta-feira, 25 de março de 2011

PREVINA-SE


Equilibre sua justiça, subtraindo-lhe as inclinações para a vingança.

Acautele-se com o seu desassombro, para não cair em temeridade.

Analise sua firmeza, para que se não transforme em petrificação.

Ilumine suas diretrizes, a fim de que se não convertam em despotismo.

Examine sua habilidade, evitando-lhe a internação em velhacaria.

Estude sua dor para que não seja revolta.

Controle seus melindres, de modo que se não instalem na casa sinistra do ódio.

Vele por sua franqueza, a fim de que a sua palavra não destile veneno.

Vigie seu entusiasmo para que não constitua imponderação.

Cultive seu zelo nobre, mas não faça dele uma cartilha escura de violência.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

quinta-feira, 24 de março de 2011

PERDOA AGORA


Não te detenhas!

Torna à presença do companheiro que te feriu e perdoa, ajudando-o a recuperar-se.

Reflete e ampara-o!

Quantas dores e quantas perturbações lhe vergastaram a alma, antes que a palavra dele se erguesse para ofender-te ou antes que o seu braço, armado pela incompreensão, deferisse contra ti o golpe deprimente?

Guarda a calma e auxilia, sem cessar.

Mais tarde, é possível que não possas, por tua vez, suportar o horrendo assalto da ira e reclamarás, igualmente, o bálsamo da alheia compreensão.

Retorna ao teu lar ou à tua luta e espalha, de novo, a bênção do amor, com todos os corações que jazem envenenados, pelo fel da crueldade ou pela peçonha da calúnia.

Não hesites, porém! Perdoa agora, enquanto a oportunidade de reaproximação te favorece os bons desejos porque, provavelmente, amanhã, o ensejo luminoso terá passado e não encontrarás, ao redor de ti senão a cinza do arrependimento e o choro amargo da inútil lamentação.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Assim Vencerás. Ditado pelo Espírito Emmanuel. IDEAL.


* * * Estude Kardec * * *

quarta-feira, 23 de março de 2011

CONQUISTANDO A PAZ

Existem tribulações e tribulações.

Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.

Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.

Vejamos algumas:

a queixa contra alguém;

a reclamação agressiva;

o palavrão desatado pela cólera

a resposta infeliz;

a frase de sarcasmo;

o conceito depreciativo;

o apontamento malicioso;

o gesto de azedume;

a crítica destrutiva;

o grito de desespero;

o pensamento de ódio;

a lamentação do ressentimento;

a atitude violenta;

o riso escarninho;

a fala da irritação;

o cochicho do boato;

o minuto de impaciência;

o parecer injusto;

a pancada verbal da condenação.

*

Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia.

E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.

*

Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.

*

Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência. Ditado pelo Espírito Emmanuel. CEU. 1983.


* * * Estude Kardec * * *

terça-feira, 22 de março de 2011

COMPREENSÃO SEMPRE



Para superar aflições e constrangimentos em qualquer circunstância, é preciso, antes de tudo, compreender as pessoas e as situações difíceis que apareçam, capazes de inclinar-nos para a sombra da angústia.
Alcançar o entendimento, no entanto, demanda o exercício da fraternidade constante.
Quando a prova surja à frente, asserena-te e reflete.
Se os empreiteiros da perturbação estivessem conscientizados, quanto às responsabilidades que assumem, fugiriam de qualquer indução ao desequilíbrio.
Se os perseguidores de qualquer procedência conseguissem perceber as dívidas a que se enredam, renunciariam a isso ou aquilo, em favor daqueles aos quais pretendam impor sofrimento ou dominação.
Quando o agressor lança a palavra de injúria, se fosse previamente informado sobre as conseqüências de semelhante resolução, decerto se recolheria ao silêncio.
Quando o delinqüente se dispõe a desferir o golpe destruidor sobre alguém, se pudesse prever quanto lhe doerão os resultados da ação infeliz, preferiria haver nascido sem os braços que lhe correspondem à periculosidade e ao furor.
Em qualquer momento de crise, pensa nos irmãos outros que te cercam - tão filhos de Deus quanto nós mesmos - e coopera na paz de todos.
Especialmente em auxílio daqueles que se façam instrumentos de inquietações e de lágrimas,ora sempre e ajusta, quanto possível, as ocorrências que os favoreçam para que não se lhes agrave o peso da culpa.
Diante de todos os episódios constrangedores, silencia, onde não possas auxiliar.
E, perante os problemas de julgamento, onde estejas, usa a compreensão antes de tudo, por presença da caridade, porque o entendimento te suscitará compaixão e compadecendo-te, acertarás.
Pelo Espírito EMMANUEL
Do livro: BUSCA E ACHARÁS
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

segunda-feira, 21 de março de 2011

PODE ACREDITAR

Falará você na bondade a todo instante, mas se não for bom, isso será inútil para a sua felicidade.

Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior; no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito não passará de estafeta sem inteligência.

Lerá maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão-somente um péssimo registrador.

Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para o bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas.

Sua capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades; contudo, se você não se disciplinar, a Lei o defrontará com o mesmo rigor com que ela se utiliza de você para aprimorar os outros.

Você conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os bons ensinamentos que conhece, perante as Leis Divinas recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez mais dificilmente.

Você chamará a Jesus: Mestre e Senhor...; se não quiser, porém, aprender a servir com Ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sábado, 19 de março de 2011

O TEMPO



"Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz." - Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.

Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.

Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.

É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.

Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

Os interesses imediatistas do mundo clamam que o "tempo é dinheiro", para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.

Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 28 edição. Capítulo 1. Brasília: FEB. 2009.


* * * Estude Kardec * * *

sexta-feira, 18 de março de 2011

APRENDA COM A NATUREZA

Resplandece o Sol no alto,a fim de auxiliar a todos.

As estrelas agrupam-se em ordem.

O céu tem horários para a luz e para a sombra.

O vegetal abandona a cova escura, embora continue ligado ao solo, buscando a claridade, a fim de produzir.

O ramo que sobrevive à tempestade cede à passagem dela, mantendo-se, não obstante, no lugar que lhe é próprio.

A rocha garante a vida no vale, por resignar-se à solidão.

O rio atinge os seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.

A ponte serve ao público sem exceções, por afirmar-se contra o extremismo.

O vaso serve ao oleiro, após suportar o clima do fogo.

A pedra brilha, depois de sofrer as limas do lapidário.

O canal preenche as suas finalidades, por não perder o acesso ao reservatório.

A semeadura rende sempre, de acordo com os propósitos do semeador.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

quinta-feira, 17 de março de 2011

RESPOSTA À PRESSA



Evite a impaciência. Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milênios sem-fim.

Guarda a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.

Semeie o amor. Pense no devotamento d'Aquele que nos ama desde o princípio.

Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.

Cultive a confiança. O sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.

Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.

Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você.

Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.

Dê movimento construtivo às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.

Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

quarta-feira, 16 de março de 2011

EM SEU BENEFÍCIO




Não se agaste com o ignorante; certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram se caminho.
Evite aborrecimentos com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.
Não se perturbe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes.
Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos.
Não se zangue com o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente.
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, não tem o direito de censurar.
Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará à lição.
Auxilie o doente; agradeça ao Divino Poder o equilíbrio que você está conservando.
Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.
Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.

Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

terça-feira, 15 de março de 2011

GANHANDO RESISTÊNCIA



Reconhece você que a sua resistência precisa aumentar; por isso mesmo não despreze o esforço no bem algum tanto a mais além do nível.
Se o trabalho parece estafante, suporte mais um pouco as dificuldades em que se lhe envolvem os encargos.
Onde lhe pareça já haver exercitado o máximo de humildade, apague-se um tanto mais em favor de outrem para que o seu grupo alcance a segurança ideal.
Demonstre um pouco mais de paciência nos momentos de inquietação e evitará desgostos incalculáveis.
Abstenha-se algo mais de reclamações mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais, e observará quanta simpatia virá depois ao seu encontro.
Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providencial de muita gente.
Confie algo mais na proteção da Bondade Divina e conseguirá superar obstáculos que se lhe figuravam intransponíveis.
Nos dias de enfermidade aguente um tanto mais as dificuldades do tratamento e você apressará as suas próprias melhoras de maneira imprevisível.
Tolere um tanto mais as intrigas que, porventura, lhe assediem o campo de ação, sem lhes oferecer qualquer importância e defenderá a sua própria felicidade, com inesperado brilhantismo.
Você vive no mundo em meio de provas e lutas, desafios e necessidades, ao modo de aluno entre as lições de que precisa na escola, em favor do próprio aproveitamento; aprenda a suportar os convites ao bem dos outros e você ganhará os melhores valores da resistência.


segunda-feira, 14 de março de 2011

COMO OCORRE A PSICOGRAFIA?



FONTE: BLOG ESPIRITISMO NA REDE


Entenda como ocorre o fenômeno da psicografia, segundo a doutrina espírita
A psicografia é a mediunidade pela qual os espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever. Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.

Uma das vantagens da psicografia é ser o mais simples, cômodo e, sobretudo, completo de todos os meios de comunicação. Outra vantagem é que não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral). Além disso, a análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permitindo um estudo acurado da mensagem quanto ao estilo, ao conteúdo e às idéias. Pode ainda ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.

Fluido Vital

O fluido vital ou eletricidade biológica, como é classificada pela medicina acadêmica, escoa-se facilmente pelo corpo humano através da rede nervosa, principalmente pelas pontas dos dedos e cabelos, na forma de energia dinâmica em dispersão ou "fuga" pelas pontas.

Os plexos nervosos são fontes de fluido vital armazenado, constituindo-se de reservas energéticas que, a qualquer momento, transformam-se em energia dinâmica, fazendo a conexão dos orgãos físicos e as suas respectivas contrapartes ou matizes situadas no perispírito, que são extremamente sensíveis à atuação de espíritos desencarnados. Quando o médium conserva maior potencial de carga magnética em torno dos plexos nervosos, ele também oferece melhor ensejo para os desencarnados acionarem os seus nervos motores e, assim, identificarem-se mais facilmente por suas características individuais.

O médium mecânico é mais apropriado para identificação dos desencarnados, pois a seiva magnética que acumula nos plexos nervosos transforma-se em alavanca eficiente para os desencarnados comandarem os nervos motores dos braços e, desta maneira, exporem fielmente suas idéias e escreverem de forma idêntica à que usavam em sua vida física.

Mas o médium semi-mecânico vê-se obrigado a preencher intuitivamente todos os truncamentos ou vazios de suas comunicações, motivo pelo qual ele tem consciência perfeita de quase tudo o que escreve, embora o faça de modo semi-mecânico.

Quando lhe desaparecem os impulsos da mão na escrita mecânica, ele prossegue o comunicado passando a "ouvir" intuitivamente seus comunicantes, que ora escrevem diretamente, ora o fazem pelo ajuste perispiritual.

Classificação da psicografia

Conforme a mecânica do processo mediúnico, os médiuns psicógrafos podem ser classificados em três tipos: intuitivo, semi-mecânico e mecânico.

Intuitivo

Representando 70% dos médiuns psicógrafos, o médium intuitivo não abandona o corpo físico no momento em que escreve as mensagens dos espíritos. Neste caso, o espírito não atua sobre a mão para movê-la, atua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmitindo suas idéias e vontades. O médium as capta e, voluntariamente, escreve.

Portanto, tem conhecimento antecipado, mas o que escreve não é seu. Age como um intérprete que, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo. O pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. No início, o médium confunde com seu próprio pensamento e as mensagens, às vezes, extrapolam o conhecimento do médium.

Semi-mecânico

Os médiuns semi-mecânicos, que representam 28% dos médiuns psicógrafos, também não abandonam o corpo físico ao escreverem as mensagens. O espírito atua sobre a mão do médium, que não perde o controle desta, mas recebe uma espécie de impulsão.

O médium participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contato perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes, independentemente de sua vontade.

Os semi-mecânicos têm consciência do que escrevem à medida que as palavras vão sendo escritas. O médium tem um conhecimento parcial daquilo que lhe atravessa o cérebro perispiritual, mas passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente, sem fluir pelo cérebro físico.

Mecânico

Caso raro entre os médiuns psicógrafos (2%), os médiuns mecânicos, a exemplo dos outros dois tipos, não abandonam o corpo físico no momento de escrever as mensagens. O espírito desencarnado atua sobre gânglios nervosos à altura do omoplata e, dessa forma, age diretamente sobre a mão do médium, impulsionando-a. Esse impulso independe da vontade do médium, ou seja, enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção.

Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a ação simultânea de duas entidades. E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa. Nesse caso, o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.

O médium mecânico não sabe o que sua mão escreve. Somente depois, ao ler, é que ele vai tomar conhecimento da mensagem. A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.

Mecanismo mediúnico da psicografia

O mentor espiritual responsável pela preparação do fenômeno da psicografia aproxima-se do médium e lhe aplica forças magnéticas sobre seu chacra coronário, que sensibiliza e ativa a glândula pineal, fazendo-a produzir um hormônio chamado melatonina. A melatonina interage com os neurônios, tendo um efeito sedativo. Em seguida, a melatonina é direcionada para a parte do córtex cerebral responsável pela coordenação motora, que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada. Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da coordenação motora, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensitivo e o utilize.

Depois, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicografia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensoriais do movimento dos braços do médium, através do chacra Umeral. O espírito comunicante temporariamente se apossa dos gânglios nervosos à altura do omoplata do médium, apropriando-se de seu mundo sensitivo e conseguindo se expressar pela escrita.

Médiuns polígrafos

Incluem-se nesta forma de mediunidade os casos de poligrafia, que é o chamado dom de mudar a escrita conforme o espírito que se comunica ou a reprodução da escrita que o espírito tinha em vida. O primeiro tipo de fenômeno é mais comum, enquanto que o segundo, a identidade da escrita, é mais raro.

Médiuns iletrados

Incluem-se nesta forma de mediunidade os médiuns que escrevem sem saber ler nem escrever no estado normal, mas que escrevem fluentemente quando em transe mediúnico. Esse tipo de médium é mais raro que os demais, porque há maior dificuldade material a vencer.

Médiuns poliglotas ou xenoglotas

Nesta forma de mediunidade incluem-se os casos de xenoglossia, o chamado dom das línguas (xeno = estranha; glota/glossia = língua), tão interessantes e convincentes para os incrédulos.

Os médiuns poliglotas ou xenoglotas são os que têm a faculdade de falar ou escrever em línguas que lhe são desconhecidas ou até mesmo em dialetos já extintos no mundo. Também são casos muito raros de existirem.

Diretrizes de segurança

Os médiuns tem o dever de coibir o excesso de distúrbios da entidade comunicante. Devem controlar o espírito que se comunica para que este lhe respeite a instrumentalidade, mesmo porque o espírito não entra no médium. A comunicação é sempre através do perispírito, que vai ceder campo ao desencamado. Todavia, a diretriz é do encarnado.

O médium deverá se ajustar ao esforço de vivenciar as lições evangélicas e se ater ao estudo, ao trabalho e à abnegação ao semelhante.

Mesmo médiuns inconscientes tem co-participação no fenômeno mediúnico. Ao mesmo tempo, exercem a fiscalização e o controle, coibindo, quando devidamente educado, quaisquer abusos.

Para que um médium se torne seguro, um instrumento confiável, é necessário que evolua moral e intelectualmente, na razão que exercita sua faculdade. Neófitos atraidos para a prática mediúnica ansiosos pelos fenômenos e os médiuns invigilantes respondem pelos desequilíbrios das manifestações mediúnicas.

Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 01.

domingo, 13 de março de 2011

CARIDADE



Caridade é , sobretudo, amizade.

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Para o faminto - é o prato de sopa.

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Para o triste - é a palavra consoladora.

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Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo

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Para o desesperado - é o auxílio do coração.

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Para o ignorante - é o ensino despretensioso.

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Para o ingrato - é o esquecimento.

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Para o enfermo - é a visita pessoal.

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Para o estudante - é o concurso no aprendizado.

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Para a crianca - é a proteção construtiva.

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Para o velho - é o braço irmão.

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Para o inimigo - é o silêncio.

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Para o amigo - é o estímulo.

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Para o transviado - é o entendimento.

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Para o orgulhoso - é a humildade.

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Para o colérico - é a calma.

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Para o preguiçoso - é o trabalho.

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Para o impulsivo - é a serenidade.

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Para o leviano - é a tolerância.

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Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.

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Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Viajor. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Araras, SP: IDE. 1985.

sexta-feira, 11 de março de 2011

PERANTE OS FATOS MOMENTOSOS


Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:15.)

Em tempo algum empolgar-se por emoções desordenadas ante ocorrências que apaixonem a opinião pública, como, por exemplo, delitos, catástrofes, epidemias, fenômenos geológicos e outros quaisquer.

Acalmar-se é acalmar os outros.

Nas conversações e nos comentários acerca de notícias terrificantes, abster-se de sensacionalismo.

A caridade emudece o verbo em desvario.

Guardar atitude ponderada, à face de acontecimentos considerados escandalosos, justapondo a influência do bem ao assédio do mal.

A palavra cruel aumenta a força do crime.

Resguardar-se no abrigo da prece em todos os transes aflitivos da existência. As provações gravitam na esfera da Justiça Divina.

Aceitar nas maiores como nas menores decepções da vida humana, por mais estranhas ou desconcertantes que sejam, a manifestação dos Desígnios Superiores atuando em favor do aprimoramento espiritual.

Deus não erra.

Ainda mesmo com sacrifício, entre acidentes inesperados que lhe firam as esperanças, jamais desistir da construção do bem que lhe cumpre realizar.

Cada Espírito possui conta própria na Justiça Perfeita.

Vieira, Waldo. Da obra: Conduta Espírita. Ditado pelo Espírito André Luiz. 21 edição. Download do livro em http://www.febnet.org.br. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1998.


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quinta-feira, 10 de março de 2011

FINANÇAS



Justo prevenir-nos contra os arrastamentos a que o ouro em excesso é capaz de induzir-nos; no entanto, urge considerar que não nos é lícito atribuir ao dinheiro as calamidades de ordem moral tão somente debitáveis aos desequilíbrios com que, tantas vezes, o manejamos na Terra.

Pensa na fortuna, maior ou menor, que te veio às mãos, ainda hoje.

Provavelmente, haverá saído das sombras de um cofre longamente trancado em frieza e sovinice. Entretanto podes orientá-la para a luz da beneficência, a fim de que assegure a supressão da necessidade de um companheiro em penúria.

É possível tenha chegado de alguma estância empenhada na perturbação e na delinqüência. Mas dispõe do privilégio de guiá-la no socorro ao enfermo desamparado.

Talvez proceda de lugar menos feliz, onde a ignorância haja perpetrado furtos e agressões. Todavia, guardas a faculdade de fazê-la servir a benefício de quantos precisem de esclarecimento ou de escola.

Em muitos casos, veio de regiões em que desperdício e vaidade predominem.

Conseguirás, porém, sem dificuldade, engajá-la em tarefas respeitáveis ou poupança construtiva.

Finança disponível em teu campo de ação pode erigir-se em calor humano, apoio fraterno, demonstração de simpatia, sustentáculo de serviço, esteio da educação ou socorro libertador dos quais nenhum de nós prescinde.

Em suma, dinheiro que te acompanhe com presença pacífica, sob o endosso da consciência tranqüila, é sempre um servo fiel e mudo.

Abre-lhe os caminhos da compreensão e da bondade ele poderá, contigo e por ti, elevar e redimir, servir e abençoar.


Cícero em “De Amititia, cap. XV, sec. 54”: Non enim solum ipsa fortuna caeca est, sed eos etiam plerumque efficit caecos, quos complexa est. A fortuna não é tão somente cega, mas, também, comumente, torna também cegos aqueles sobre os quais bafeja.





pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Escrínio de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 9 de março de 2011

REFLEXÃO




Nossa alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido, não na vitória propriamente dita."

terça-feira, 8 de março de 2011

ANTE A CÓLERA


“Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes.” ?Pedro(l Pedro, 3:8).

Justo figuremos a cólera, titulando-a com algumas definições, como sejam:

Força descontrolada.

Precipitação em doença.

Acesso de loucura.

Queda em desequilíbrio.

Tomada para a obsessão.

Impulso à desencarnação prematura.

Perigo de criminalidade.

Introdução à culpa.

Descida ao remorso.

Explosão de orgulho.

Tempestade magnética.

Fogo mental.

Pancadaria vibratória.

Desagregação de energias.

Perda de tempo.

Indubitavelmente, todos nós - as criaturas encarnadas e desencarnadas, em evolução na Terra ? estamos ainda sujeitos a essa calamidade do mundo íntimo, razão pela qual toda vez em que nos sintamos ameaçados por irritação ou azedume, é prudente nos recolhamos a recanto pacífico, a fim de refletir nas necessidades do próximo e lavar os pensamentos nas fontes da oração.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Atenção. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 16 edição. Araras, SP: IDE. 1997.


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segunda-feira, 7 de março de 2011

LUCRARÁ FAZENDO ASSIM

 

 

Reconforte o desesperado. Você não escapará as tentações do desânimo nos círculos de luta.
Levante o caído. Você ignora onde seus pés tropeçaram.
Estenda a mão ao que necessita de apoio. Chegará seu dia de receber cooperação.
Ampare o doente. Sua alma não esta usando um corpo invulnerável.
Esforce-se por entender o companheiro menos esclarecido. Nem sempre você dispõe de recursos para compreender como é indispensável.
Acolha o infortunado. Nem sempre o céu estara inteiramente azul para seus olhos.
Tolere o ignorante e ajude-o. Lembre-se de que há Espíritos Sublimes que nos suportam e socorrem com heróica bondade.
Console o triste. Você não pode relacionar as surpresas da própria sorte.
Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.
Seja benévolo para com os dependentes. Não se esqueca de que o próprio Cristo foi compelido a obedecer.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. 32 edição. FEB. 1996.
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sexta-feira, 4 de março de 2011

PRECE – Pelos Que Estão Em Aflição


42 – Prefácio – Se é conveniente ao aflito que a sua prova prossiga, o nosso pedido não a abreviará. Mas seria falta de piedade o abandonarmos, alegando que a nossa prece não será ouvida. Além disso, mesmo que a prova não seja interrompida, podemos obter alguma consolação, que lhe minore o sofrimento. O que é realmente útil para quem suporta uma prova é a coragem e a resignação, sem as quais o que ele passa não lhe trará resultados, pois que terá de passar novamente por ela. E para esse objetivo, portanto, que devemos dirigir os nossos esforços, seja pedindo aos Bons Espíritos em seu favor, seja levantando-lhe o moral através de conselhos e encorajamento, seja, enfim, assistindo-o materialmente, se isso for possível. A prece, nesse caso pode ainda ter um efeito direto, descarregando no aflito uma corrente fluídica, que lhe fortaleça o ânimo. (Caps. V, 5 e 27; XXVII nºs 6 e 10)

43 – Prece – Meu Deus de infinita bondade, dignai-vos abrandar a amargura da situação de Fulano, se assim for da Vossa vontade! Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso eu vos peço assistência para as suas aflições. Se, no seu próprio benefício, elas não podem ser diminuídas, fazei-lhe compreender que elas são necessárias ao seu adiantamento. Dai-lhe a confiança em Deus e no futuro, que as tornará menos amargas. Dai-lhe também a força de não sucumbir ao desespero, o que lhe faria perder os benefícios e tornaria a sua situação futura ainda mais penosa. Revertei o meu pensamento para ele, e que assim eu possa ajudá-lo a sustentar a coragem necessária.

quinta-feira, 3 de março de 2011

EVANGELHO CAPÍTULO IX

Coragem, amigos: o Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós, e nada tinham de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, paciente, sede cristãos: esta palavra resume tudo.
E.S.E

quarta-feira, 2 de março de 2011

CÓLERA

O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? - Entregai-vos à cólera.

Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.

Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.

Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida!

Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs. - Um Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo. 112 edição. Capítulo IX. Item 9. Federação Espírita Brasileira. 1996.


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terça-feira, 1 de março de 2011

BOA VONTADE

A importância da boa vontade nos feitos humanos é bastante difundida.

É comum ouvir-se de alguém que tem vontade de fazer algo útil.

Por exemplo, que se sente chamado a desempenhar alguma tarefa.

A vontade é um precioso atributo do Espírito imortal.

No princípio do processo evolutivo, o ser é grandemente guiado pelos instintos.

De modo gradual, sua razão se desenvolve e ele passa a agir com liberdade.

Dentre várias opções, elege a que lhe parece melhor.

É então que a vontade se manifesta como um poderoso impulsionador do progresso.

Ela se relaciona com o sentimento, com o querer, com os anseios do próprio coração.

Ocorre que a boa vontade não é um processo mágico que torna tudo imediatamente possível.

Não basta querer para realizar.

Quem realmente tem boa vontade estuda e trabalha para adquirir condições de desempenhar bem a sua tarefa.

Assim, a boa vontade é um fator imprescindível para o sucesso de um empreendimento.

Se não houver uma vontade firme, um querer profundo, as dificuldades crescem de importância.

À míngua de um ideal forte, o homem esmorece.

Caso não se sinta valorizado, desiste.

Se o resultado demora, acha que o esforço não compensa.

Entretanto, quando ele realmente deseja algo, encontra forças para seguir em frente.

Se a vontade é mesmo boa, firme e valiosa, então muito se torna possível.

Não apenas pelo desejo ardente, mas pela disposição de fazer o que for possível e necessário.

Convém ter essa realidade em mente quando se proclama a própria boa vontade.

Se o desejo é se dignificar pela conduta correta, as tentações do mundo nunca são fortes demais.

Quem tem o real propósito de se manter puro, gasta um tempo a estudar a própria realidade íntima.

Não teme admitir suas fraquezas, como uma fase necessária para superá-las.

Só porque cai algumas vezes, não desiste do propósito de elevar-se.

Do mesmo modo, quem de fato deseja algo realizar de bom não mede esforços.

De forma racional, procura tornar-se competente na tarefa eleita.

Aproxima-se de quem já a desempenha bem e o auxilia.

Não quer brilhar de imediato, em altos postos.

Aceita de bom grado desempenhar papéis modestos, nos quais lentamente se habilita e aperfeiçoa.

Não desiste enquanto não consegue seu intento.

Bem se vê como a boa vontade é preciosa como recurso de aprimoramento.

Contudo, ela não prescinde de esforço, de trabalho e de estudo.

Ao contrário, quem realmente tem boa vontade aprende a fazer direito.

Pense nisso.



Redação do Momento Espírita.
Em 28.02.2011