quarta-feira, 6 de abril de 2011

DEVER E TRABALHO



O compromisso de trabalho inclui o dever de associar-se a criatura ao esforço de equipe na obra a realizar.

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Obediência digna tem o nome de obrigação cumprida no dicionário da realidade.

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Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove as tarefas consideradas maiores.

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A câmara fotográfica nos retrata por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro.

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Quem escarnece da obra que lhe honorifica a existência, desprestigia a si mesmo.

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Servir além do próprio dever não é bajular e sim entesourar apoio e experiência, simpatia e cooperação.

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Na formação e complementação de qualquer trabalho, é preciso compreender para sermos compreendidos.

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Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador.

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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.

terça-feira, 5 de abril de 2011

NOS COMPROMISSOS DE TRABALHO



Nunca se envergonhe, nem se lamente de servir.

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Enriquecer o trabalho profissional, adquirindo conhecimentos novos, é simples dever.

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Colabore com as chefias através da obrigação retamente cumprida, sem mobilizar expedientes de adulação.

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Em hipótese alguma diminuir ou desvalorizar o esforço dos colegas.

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Jamais fingir enfermidades ou acidentes, principalmente no intuito de se beneficiar das leis de proteção ou do amparo das instituições securitárias, porque a vida costuma a cobrar caro semelhantes mentiras.

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Nunca atribua unicamente a você o sucesso dessa ou daquela tarefa, compreendendo que em todo trabalho há que considerar o espírito de equipe.

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Sabotar o trabalho será sempre deteriorar o nosso próprio interesse.

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Aceitar a desordem ou estimulá-la, é patrocinar o próprio desequilíbrio.

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Você possui inúmeros recursos de promover-se ou de melhorar a própria área de ação, sem recorrer a desrespeito, perturbação, azedume ou rebeldia.

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Em matéria de remuneração, recorde: quem trabalha deve receber, mas igualmente quem recebe deve trabalhar.

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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ACORDEMOS


É sempre fácil
examinar as consciências alheias,
identificar os erros do próximo,
opinar em questões que não nos dizem respeito,
indicar as fraquezas dos semelhantes,
educar os filhos dos vizinhos,
reprovar as deficiências dos companheiros,
corrigir os defeitos dos outros,
aconselhar o caminho reto a quem passa,
receitar paciência a quem sofre
e retificar as más qualidades de quem segue conosco...
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Mas enquanto nos distraimos,
em tais incursões a distância de nós mesmos,
não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição.

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Enquanto nos ausentamos
do estudo de nossas próprias necessidades,
olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva,
somos simplesmente
cegos do mundo interior
relegados à treva...

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Despertemos, a nós mesmos,
acordemos nossas energias mais profundas
para que o ensinamento do Cristo
não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida,
porque o infortúnio maior de todos
para a nossa alma eterna
é aquele que nos
infelicita quando a graça do Alto
passa por nós em vão!...

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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Araras, SP: IDE, 1978.

sábado, 2 de abril de 2011

EM TORNO DA FELICIDADE

Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.

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Quem se aceita como é, doando de si a vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.

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A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação a felicidade que fizermos para os outros.

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A alegria do próximo começa muitas vezes no socorro que você lhe queira dar.

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A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.

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Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.

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Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.

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Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade.

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Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.

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Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba-MG: CEC, 1996.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

DEFENDA-SE


Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.

Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.

Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.

Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.

Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.

Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.

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André Luiz

(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)