PERANTE OS MENTORES
ESPIRITUAIS
André Luiz
Ponderar com especial
atenção as comunicações transmitidas como sendo da autoria de algum vulto
célebre, e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadrem à essência
doutrinária do Espiritismo. A luz não se compadece com a sombra. Abolir a
prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade, em razão dos
inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscando
identificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem
e pelos bens que espalhem. O fruto dá notícia da árvore que o produz. Apagar a
preocupação de estar em permanente intercâmbio com os Espíritos protetores,
roubando-lhes tempo para consultá-los a respeito de todas as pequeninas lutas
da vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo. O tempo é
precioso para todos. Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva
desse ou daquele Espírito, e não viciar-se em ouvir constantemente os
desencarnados, na senda diária, sem maior consideração para com os ensinamentos
da própria Doutrina. Responsabilidade pessoal, patrimônio intransferível.
Honrar o nome e a memória dos mentores que lhe tenham sido companheiros ou
parentes consanguíneos na Terra, abstendo-se de endereçar-lhes petitórios
desregrados ou descabidas exigências. A comunhão com os bons cria para nós o
dever de imitá-los. Furtar-se de crer em privilégios e favores particulares
para si, tão-somente porque esse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra
pessoal de encorajamento e carinho. Auxílio dilatado, compromisso mais amplo.
“Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os Espíritos são de Deus.”
(I JOÃO, 4:1.)
Ditado Pelo Espírito
- André Luiz - Psicografia Waldo Vieira
Colaborador ( Bárbara
Pereira de Souza)
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