sábado, 28 de novembro de 2015

Conhecendo a Doutrina Espírita de 28.11.15 por Carlos Melo

Do livro "Recados da Vida", escrito por Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier
*

Guarda a coragem da própria fé.
A existência na Terra é bendita oportunidade de evoluir.
Se a provação te visita, recebe-a com paciência.
A dor, seja qual seja, é sempre um aviso salutar.
Não te marginalizes, caminha adiante.
Não existem espinhos e pedras insuperáveis.
Quanto possível, auxilia aos companheiros na travessia dos entraves maiores do que os teus.
Se agora é o teu momento de auxiliar, é possível que, em breve, venha a surgir o teu momento de receber o socorro alheio.
Não te entregues à impaciência; reclamação e azedume são processos de perder aquilo de que mais necessites.
Trabalha sempre.
Ainda que as circunstâncias te obriguem a trabalhar pouco, mantém-te nesse pouco, de vez que servir espontaneamente é ato dos mais significativos da Criação.
Se te ofendem, perdoa; os agressores não sabem o número das tribulações que os esperam.
Haja o que houver, confia na Providência Divina, porque o Senhor que nos sustentou e dirigiu até hoje, nos sustentará igualmente agora, a fim de prosseguirmos colaborando na edificação da Terra Melhor de Amanhã.


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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Pressentimentos
O pressentimento é sempre uma advertência do Espírito protetor? -O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos quer bem. Está também na intuição da escolha que se fez e é a voz do instinto. O Espírito, antes de encarnar, tem conhecimento das principais fases da sua existência, quer dizer, do gênero de provas nas quais se obriga. Quando estas têm um caráter marcante, ele conserva, no seu foro íntimo, uma espécie de impressão, que é a voz do instinto, despertando quando o momento se aproxima, como pressentimento. ”


Pergunta 522 do Livro dos Espíritos
Com Alethea Runha 


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A Retribuição
"Pedro disse-lhe: - E nós que deixamos tudo e te seguimos que receberemos?" (Mateus, 19:27) A pergunta do apóstolo exprime a atitude de muitos corações nos templos religiosos. Consagra-se o homem a determinado círculo de fé e clama, de imediato: - "Que receberei?" A resposta, porém, se derrama silenciosa, através da própria vida. Que recebe o grão maduro, após a colheita? O triturador que o ajuda a purificar-se. Que prêmio se reserva à farinha alva e nobre? O fermento que a transforma para a utilidade geral. Que privilégio caracteriza o pão, depois do forno? A graça de servir. Não se formam cristãos para adornos vivos do mundo e sim para a ação regeneradora e santificante da existência. Outrora, os servidores da realeza humana recebiam o espólio dos vencidos e, com eles, se rodeavam de gratificações de natureza física, com as quais abreviavam a própria morte. Em Cristo, contudo, o quadro é diverso. Vencemos, em' companhia dele, para nos fazermos irmãos de quantos nos partilham a experiência, guardando a obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis. Simão Pedro, que desejou saber qual lhe seria a recompensa pela adesão à Boa Nova, viu, de perto, a necessidade da renúncia. Quanto mais se lhe acendrou a fé, maiores testemunhos de amor à Humanidade lhe foram requeridos. Quanto mais conhecimento adquiriu, a mais ampla caridade foi constrangido, até o sacrifício extremo. Se deixaste, pois, por devoção a Jesus, os laços que te prendiam às zonas inferiores da vida, recorda que, por felicidade tua, recebeste do Céu a honra de ajudar, a prerrogativa de entender e a glória de servir.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 22

Com Simone Pereira Gomes 


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MENSAGEM CHÁ DAS CINCO 23/11/2015 - Com Claudinéia Peixoto Chichera e Alessandra Robis

Examinando a Felicidade 
Do egoísmo ao amor, vemos desdobrar-se a velha escala de sombra e luz em que se graduam as forças negativas e positivas da felicidade, qual é conhecida no campo terrestre. Entre as forças negativas, observamos aquele que exige. Entre as forças positivas reparamos aquele que renuncia a si mesmo, na exaltação do bem de todos. O primeiro busca acumular valores para si próprio. O segundo espalha os valores recebidos. No egoísmo, temos paralisada a corrente da vida, gerando a treva. No amor, possuímos o movimento divino dessa mesma vida em seu fluxo e refluxo de talentos sublimes, acendendo a claridade suscetível de conduzir-nos à imortalidade vitoriosa. É por isso que a felicidade dos corações, que reclamam exclusivamente para si, permanece envenenada pelo tédio infalível a corromper-lhe todas as alegrias, de vez que o homem isolado no cárcere da ociosidade e da ambição, cria para si mesmo o desalento e o cansaço como que sufocado pelas energias sem proveito de que se cerca, displicente. Por essa razão a felicidade das almas que a dividem com os semelhantes é o júbilo crescente daqueles que descobrem a comunhão com Deus, sempre mais rica de bênçãos, à medida que as bênçãos de paz e luz se lhes fluem das mãos incansáveis e generosas. Não te guardes na atitude infeliz da criatura que deseja ser amada, permanentemente detida entre os muros da discórdia e do ciúme, da insatisfação e do desespero, mas aprendamos com o Cristo a amar sempre, sem o propósito de qualquer retribuição, porque renunciando em benefício dos outros e servindo constantemente, ainda mesmo na cruz, seguiremos com Ele ao encontro da felicidade incorruptível e eterna.
Emmanuel - Do livro: Inspiração, Médium: Francisco Cândido Xavier


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MENSAGEM ENTRE AMIGOS 19/11/2015 - Com Alessandra Robis


Maledicência
"Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz." - (TIAGO, 4:11.) Nem todas as horas são adequadas ao rumo da ternura na esfera das conversações leais. A palestra de esclarecimento reclama, por vezes, a energia serena em afirmativas sem indecisão; entretanto, é indispensável grande cuidado no que concerne aos comentários posteriores. A maledicência espera a sinceridade para turvar-lhe as águas e inutilizar-lhe esforços justos. O mal não merece a coroa das observações sérias. Atribuir-lhe grande importância nas atividades verbais é dilatar-lhe a esfera de ação. Por isso mesmo, o conselho de Tiago reveste-se de santificada sabedoria. Quando surja o problema de solução difícil, entre um e outro aprendiz, é razoável procurem a companhia do Mestre, solucionando-o à claridade da sua luz, mas que nunca se instalem na sombra, a distância um do outro, para comentários maliciosos da situação, agravando a dor das feridas abertas. "Falar mal", na legítima significação, será render homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador de Deus para ser crítico de suas obras. Como observamos, a maledicência é um tóxico sutil que pode conduzir o discípulo a imensos disparates. Quem sorve semelhante veneno é, acima de tudo, servo da tolice, mas sabemos, igualmente, que muitos desses tolos estão a um passo de grandes desventuras íntimas.

 Emmanuel - Médium: Francisco Cândido Xavier



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Amai....
Para a Doutrina Espírita não há destino, não há predestinação, não há sorte ou azar. O futuro é construído todos os dias. Através de pensamentos e ações, o espírito e seu grupo cultural escolhem e determinam seus caminhos, exercitando uma característica indissociável do ser inteligente: o livre-arbítrio. A evolução é o fundamento da vida e ocorre pela aquisição de conhecimentos em sentido amplo: técnico, afetivo, emocional, moral, filosófico, científico, religioso. O espírito adquire conhecimentos novos através das experiências, vivências e convivências acumuladas ao longo de sucessivas situações pelas quais passa, tanto no polissistema espiritual como no material. Ao somar conhecimentos novos, o ser modifica a visão que tem de si mesmo, dos outros, do mundo e de Deus, ou seja, amplia a sua consciência, evolui. O conhecimento e o comportamento resultantes das situações enfrentadas delimitam um caminho próprio para cada ser inteligente. De acordo com as suas escolhas, ele tem experiências diferentes e, em conseqüência, conhecimentos diferentes, que desenham uma seqüência própria que lhe confere individualidade. Na construção do perfil que caracteriza como único cada espírito (inteligência, afeto, sentimento, valor, consciência) a liberdade de escolha, o exercício do livre-arbítrio, é o que permite ao ser inteligente alcançar os objetivos da vida. Os segmentos de conhecimento acumulados pelo espírito no decorrer de suas experiências determinam, proporcionalmente, uma capacidade de entendimento, compreensão e construção. O conhecimento que o espírito possui permite que ele solucione várias situações da vida. Dentro do limite do que já é conhecido pelo espírito as situações não se constituem em dificuldade e a sua resolução contribui para que os que convivem com o espírito alcancem, também, o conhecimento que ele domina. Entretanto, como as experiências vividas são limitadas, o que o espírito sabe também é limitado. As dificuldades apresentadas na superação de algumas situações indicam as limitações do espírito. A solução, o conhecimento capaz de resolver a dificuldade, no entanto, não se encontra pronta; deve ser construída, adaptada às características únicas da situação e das pessoas envolvidas. A construção da resposta se faz da própria experiência do espírito ou da experiência acumulada pelo outro, encarnado ou desencarnado, que será adaptada ao edifício de conhecimentos do espírito, de acordo com a sua capacidade de raciocínio, seus sentimentos, seus valores e seu entendimento. É a liberdade de escolha que determina quais segmentos de conhecimento, tanto em qualidade como em quantidade, serão assimilados e como serão acomodados e equilibrados em relação aos conhecimentos que já constituem o ser, de forma coerente, para sustentar comportamentos. As situações que o espírito enfrenta ao longo de sua trajetória, tanto no polissistema espiritual como no material, podem ser uma conseqüência direta de suas atitudes anteriores, ou podem ser condicionadas por variáveis além do seu controle. Entretanto, a escolha que o espírito adota diante da situação apresentada é de sua completa responsabilidade. Dentro dos limites de seu entendimento, o espírito é responsável pelas conseqüências, efeitos, desdobramentos e novas situações geradas a partir de suas decisões. Diante do desafio e de acordo com sua liberdade de escolha, a resposta do espírito poderá estar situada entre o "hediondo" e o "sublime". No entanto, com maior probabilidade, a resposta será compatível, coerente, com as decisões anteriores que a pessoa já tomou. Haverá escolhas mais ou menos adequadas para um certo espírito em um dado momento. Como os caminhos são múltiplos e as situações enfrentadas são diferentes, as respostas deverão ser diversas. O critério para se encontrar a resposta mais adequada será sempre individual. A coerência entre a verdade alcançada e a sua prática deverá nortear a escolha consciente. Quanto maior o cruzamento de experiências que puder ser mobilizado e considerado antes da tomada de decisão, maior a probabilidade dela estar coerente com a história de vida da pessoa até então; maior a chance da decisão preencher a necessidade do espírito naquele momento. O autoconhecimento, portanto, é fundamental, para o exercício pleno do livre-arbítrio. Escolhas que afastem o ser inteligente da coerência com sua história propiciam desdobramentos com menor qualidade ou quantidade de experiências e, conseqüentemente, reduzem o aproveitamento daquela seqüência de experiências. Muitas vezes, no entanto, as conseqüências de uma atitude ou pensamento podem não ser tão significativas. A escolha pode alterar a ênfase e a direção da trajetória, modificando as possibilidades existentes, mas sem conotação positiva ou negativa. As experiências possíveis, após a decisão, passam a ser diferentes das planejadas, mas igualmente significativas para a evolução do espírito na medida em que segmentos diferentes de conhecimento são explorados. As conseqüências que se seguem ao exercício de escolha, propiciam experiências que vão contribuir para o crescimento do espírito na medida em que ele, consciente, se empenhe em aproveitá-las. O espírito cresce na medida em que se esforça por preservar ou ampliar as experiências que são favoráveis ou modificar as que não são adequadas. O exercício do livre-arbítrio sofre a influência dos chamados paradigmas da cultura, da inteligência e da contingência, que podem potencializar ou dificultar o seu exercício pleno. As influências sobre o livre-arbítrio são em primeiro lugar relativas ao conhecimento alcançado. Quanto maior o domínio sobre um segmento de conhecimento, tanto maior será o entendimento e a responsabilidade sobre as decisões. As decisões tomadas por uma pessoa, no exercício de seu livre-arbítrio, podem alterar, potencializar ou limitar o exercício do livre-arbítrio de outras pessoas. O exercício do livre-arbítrio é tanto uma atividade individual como do grupo social. As limitações e as capacidades do espírito se relacionam com as do grupo. As limitações e as capacidades do grupo refletem a soma da mentalidade de seus membros, determinando uma massa crítica que sustenta ou inibe algum tipo de comportamento. O meio cultural, no qual um espírito está encarnado, determina um quadro dentro do qual ele passa a se mover. Este quadro facilita atitudes e comportamentos na medida em que algumas soluções já experimentadas estão à disposição como exemplo. Em contrapartida, pode limitar, ao aceitar apenas comportamentos com características aceitas pelo grupo, dificultando a exteriorização das potencialidades do espírito. Atitudes que atuem contra a mentalidade dominante do meio cultural exigem maior esforço para a sua sustentação, necessitando do apoio de um referencial diferenciado. O grupo cultural evolui, muda seu comportamento, na medida em que seus membros evoluem, ou seja, esforçam-se para romper suas limitações, que também são, em parte, as do grupo. O grupo, não esquecendo de considerar aqui a família, pode determinar, criticar, inibir, sustentar, reforçar, permitir, propiciar, direcionar, induzir, limitar e estimular pensamentos e atitudes. O meio cultural é a maneira pela qual uma pessoa compartilha suas experiências com os outros. A inteligência, como capacidade de resolver problemas, determina uma ou algumas abordagens preferenciais que selecionam o que será considerado como problema, as respostas alcançadas e os caminhos que serão utilizados. Se há facilidade por um lado, por outro limitam-se as opções. A forma pela qual a cultura, associada às características biológicas estruturou a inteligência, direciona a solução de problemas. Há ainda, afetando o livre-arbítrio, as chamadas contingências, entendidas como incertezas sobre se uma coisa acontecerá ou não, o que pode ou não suceder, o eventual, o incerto, determinado por variáveis fora do controle da vontade da pessoa ou grupos envolvidos. O espírito que reencarna se submete a algumas condições pelo fato de estar na Terra que também afetam o exercício do livre-arbítrio. A alimentação, o sono, o envelhecimento, as limitações do físico, da visão, da audição, as formas de comunicação, as condições do meio ambiente, etc. Dentre os conceitos fundamentais que compõe o núcleo do Espiritismo, o livre-arbítrio é o aspecto da lei maior que sustenta a evolução do universo inteligente. Livre-arbítrio é a ação do espírito no limite de seu conhecimento, e responsável na medida de seu entendimento.

Eddie  


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

OFERTA

Se te propões realmente a cooperar com Jesus na sublimação da Terra, faze a Ele esta valiosa oferta de coração: Perdoa a quem te ofende para que o mundo não aumente os problemas a resolver.
Livro Sinais de Rumo ( Chico Xavier – Emmanuel)

*** Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados.
(Mateus,VI: 14 e 15). Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo X – item 2

Por Simone Pereira Gomes 


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Perdoar

 Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor. Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão. Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos. Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde. Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito. Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for. O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental. Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia. O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro. Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem. Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar. Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar. Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor. O que te é Inusitado, nele é habitual. Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás! A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações. O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante. A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje rever descendo tudo e logo multiplicando flores e grãos. E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim. Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?! Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é. "Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22. "A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas".

O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4. Autor: Joanna de Ângelis Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Florações Evangélicas

Por Maria Aparecida Giraldi


MOMENTO MUSICAL 

Se eu me Humilhar


https://www.youtube.com/watch?v=N024jbBMQJE


Andre Valadao - Teu Amor não Falha


https://www.youtube.com/watch?v=iqCM_yxslfU


Música Espirita: "Vale a Pena"


https://www.youtube.com/watch?v=WF6q6CE5Tms&feature=youtu.be


MUSICA ESPIRITA - TEMPO


https://www.youtube.com/watch?v=2Omnq9NrNHg


UMA NOVA HISTÓRIA - FERNANDINHO


https://www.youtube.com/watch?v=SdkWBHLHTgg&feature=youtu.be



Aline Barros - Ressucita-me


https://www.youtube.com/watch?v=-JLyLhdWtpQ&feature=youtu.be


VOCÊ É UM ESPELHO - RARIDADE


https://www.youtube.com/watch?v=69BTJ5P2lVU


Acalma o meu coração | Anderson Freire


https://www.youtube.com/watch?v=REqEK-a9c40


Anderson Freire - Sonhos Perfeitos


https://www.youtube.com/watch?v=Hm3ylLi19kc



Uma Nova História Deus tem pra mim



https://www.youtube.com/watch?v=AoZvjr4gx7s



Você tem um amigo assim?



https://youtu.be/gIL-0z9UNu4



Verdades - Denis Soares



https://www.youtube.com/watch?v=ZI9OzWVLkRQ



Vôo do Beija Flor - Elisa Cristal



https://www.youtube.com/watch?v=fGybpOizmSU


Por Fabiana Nunes 


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QUEM AMA


Quem ama, onde estiver,
Serve sem perguntar.
Trabalha o quanto pode
Na construção do bem.
Encontra, em qualquer parte,
Companheiros e irmãos.
Não se isola, convive.
Não reprova, perdoa.
Aprende a se omitir,
Dando valor aos outros,
Quem ama reina sempre,
Porque reina com Deus.
Emmanuel (Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier. Do livro Sinais de Rumo)


Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e todo o teu entendimento. Este é o amor e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Este dois mandamentos convém toda a lei e os profetas. (Mateus XII: 34-40)

Por Simone Pereira Gomes 


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EXAMINEMOS A NÓS MESMOS

O dever do espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor. Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima. Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário. Testa a paciência própria: - Estás mais calmo, afável e compreensivo? Inquire as tuas relações na experiência doméstica: - Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa? Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário: - Colaboras com mais euforia na seara do Senhor? Observa-te nas manifestações perante os amigos: - Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes? Reflete em tua capacidade de sacrifício: - Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente? Pesquisa o próprio desapego: - Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrestres? Usas mais intensamente os pronomes "nos", "nosso" e "nossa" e menos os determinativos "eu", "meu" e "minha"? Teus instantes de tristeza ou de cólera surda, às vezes tão conhecidos somente por ti, estão presentemente mais raros? Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma? Dissipaste antigos desafetos e aversões? Superastes os lapsos crônicos de desatenção e negligência? Estudas mais profundamente a Doutrina que professas? Entendes melhor a função da dor? Ainda cultivas alguma discreta desavença? Auxilias aos necessitados com mais abnegação? Tens orado realmente? Teus idéias evoluíram? Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança? Tens o verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras? Evangelho é alegria no coração: - Estás, de fato,mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos? Tudo caminha! Tudo evolui! Confiramos o nosso rendimento individual com o Cristo! Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que te não vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor. Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida. Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária. Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil...

Emmanuel/Chico Xavier

Por Simone Pereira Gomes 


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