quinta-feira, 7 de outubro de 2010

RIQUEZA E AÇÃO


Todas as oportunidades de estudo e progresso, aprimoramento e educação, constituem talentos que o Senhor nos empresta, a fim de que possamos com ele colaborar na extensão da Obra Divina.

Em razão disso, a riqueza não é somente o depósito bancário ou a bolsa repleta.

Riqueza é também a saúde que produz reconforto e o pensamento equilibrado a exprimir-se em bênção de segurança.

Riqueza é mão que trabalha e a inteligência que raciocina.

Por isso mesmo, ninguém é tão pobre que não possa algo fazer na rota do bem comum.

Assim considerada, a riqueza no mundo é qual o sangue no copo.

Ergue-se a máquina fisiológica, em todo o seu conjunto soberbo de peças, à base do líquido sangüíneo que circula, generoso e incessante.

Tudo nesse universo de células microscópicas é atividade infatigável, para que a vida se expresse divina e soberana.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ANTES QUE NOSSOS FILHOS CRESÇAM

 

Affonso Santana
Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença a vida.
Crescem com uma estridência alegre e, as vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de maneira igual, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversários com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança esta crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.
E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça !
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incomodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos nós com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para os volantes de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais a cama deles ao anoitecer para ouvirmos suas almas respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância,
e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, nãos lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam a casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos.
Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega um momento que nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito
( nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar ) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não podem morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CALMA


Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranqüilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma trabalhando, porque, em todo problema a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ideal Espírita. Ditado pelo Espirito André Luiz.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

BENS VERDADEIROS

 


Os verdadeiros bens são aqueles que têm caráter inalienável. O que transita não constitui posse, antes é mordomia. Nesse particular, os tesouros terrenos valem pela tônica que lhes emprestamos, caracterizados pelas paixões que envilecem, aqueles que os dominam parcialmente ou pela dinâmica do trabalho valioso que fomentam.
A posse monetária, no entanto, em si mesma não é responsável pelos bens que produz nem pelos males que gera.
Manipulando a posse encontra-se sempre o espírito, que a faz nobre ou perniciosa.
O dinheiro, de tão desencontradas conceituações, não é o responsável direto pela miséria social nem o autor das glórias culturais.
A moeda que compra consciências é a mesma que adquire leite para a orfandade; o dinheiro que entorpece o caráter é aquele que também salva uma vida, doando sangue a alguém que esteja à beira da desencarnação; o numerário que corrompe moçoilas invigilantes, fascinadas pelo momentâneo ouropel da glória social, faculta igualmente sucesso às grandes conquistas do conhecimento.
Se ele favorece o tráfico de entorpecentes e narcóticos, a prostituição e rapina, também estimula o progresso entre as Nações, drena as regiões pantanosas e transforma os desertos em abençoados pomares, educa...
Em mãos abençoadas pela caridade, ele dá lume e pão, distribui reconforto e alegria, difunde o alfabeto e a arte, amplia a fraternidade e o amor, atenuando as asperezas da senda. por onde transitam os infelizes.
Movimentado por ociosos consome-se na usura e, insensatamente, vai conduzindo para perverter, malsinando vidas e destroçando-as.
As legítimas fortunas são as que têm fôrça indestrutível.
Valem muitas vezes menos, porque desconsideradas pelo egoísmo geratriz dos males que infestam os espíritos multimilenarmente. Raros as disputam. São os valores morais.
*
Certamente a ganância, resultante da má educação religiosa e social do homem, fomenta os crimes que são catalogados como conseqüências das riquezas mal dirigidas. A ganância. de uns engendra a miséria de muitos e a ambição desmedida de poucos faz-se a causa da ruína generalizada que comanda multidões.
O Evangelho de Jesus, no entanto - inapreciável fortuna de paz e amor ao alcance de todos -, possui a solução para o magno problema da riqueza e da pobreza, em se referindo às leis do amor e da caridade que um dia. unirão todos os homens como verdadeiros irmãos.
E o Espiritismo, confirmando as lições do Senhor, leciona, soberano, graças à informação dos imortais, que o mau uso da riqueza impõe o recomeço difícil na miséria, àquele que a tenha malbaratado.
Multiplica, então, os bens verdadeiros de que disponhas nas leiras do amor e reparte os valores transitórios de que te faças detentor na seara da Caridade para que tranquilos sejam os teus dias no Orbe e feliz o teu renascimento futuro, quando de volta à Terra
*
"Vendei o que possuís e dai esmolas. fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inexaurível nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça roi". Lucas: capítulo 12º, versículo 33.
*
"O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo". Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 16º - Item 9.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Espirito Joanna de Ângelis. Capitulo 48. Salvador, BA. LEAL.

domingo, 3 de outubro de 2010

Obsessores, gente como a gente: Osvaldo Shimoda

 

O trato com a obsessão deve ser iluminado pelo amor fraterno. Os espíritos são gente como a gente. É gente que sofre e que, portanto, precisa de compreensão e paciência.São pessoas em conflito consigo mesmas e, portanto, com os outros, com o mundo, com a vida, com Deus e com o próprio amor.É um ser humano, uma pessoa. O que ele deseja, embora nunca o admita espontaneamente, é que tenhamos paciência para ouvi-lo, compreendê-lo, cuidar da sua dor, ainda que conscientemente também não a reconheça.- Hermínio Correa Miranda, respeitado pesquisador, escritor, autor de mais de 30 obras do gênero). 

A obsessão espiritual, na qualidade de doença ainda não catalogada nos manuais de medicina - que se estrutura em bases materialistas (o critério cientifico vigente é puramente organicista) e, portanto, não leva em consideração a existência da alma, do espírito -, mostra-se um dos mais antigos flagelos da humanidade, uma verdadeira epidemia.Nas minhas observações clinicas em meu consultório tenho constatado que 95% de meus pacientes tem como causa de seus problemas o assédio de espíritos obsessores. A obsessão ocorre pela ação de espíritos desencarnados não esclarecidos, vingativos, que foram prejudicados em vidas passadas pelos pacientes.

Os efeitos da obsessão não se limitam às perturbações mentais do paciente, mas podem causar doenças mais complexas nem sempre diagnosticadas pela medicina, portanto, ainda não inseridas nos tratados de patologia médica.Desta forma, se de um lado a obsessão espiritual é ignorada pela ciência materialista, do outro a Igreja a deturpa, considerando-a como atuação dos demônios. O filme Exorcista que foi passado há tempos nos cinemas, ilustra claramente a visão deturpada da Igreja Católica no trato com a obsessão espirítica.

É importante ressaltar que obsessores não são demônios, porque demônios não existem. O que existem são seres humanos como nós, dotados de razão e sentimentos, que sofrem e que também precisam de ajuda (embora a maioria não reconheça que precisa de ajuda, pois são movidos pelo ódio e desejo de vingança).Aliás, não gosto dessa palavra obsessor, prefiro o termo presença espiritual, pois obsessor tem uma conotação discriminatória, vendo-o como o algoz e o obsediado (paciente) como a vitima. Em verdade, o paciente é vitima hoje, mas em vidas passadas foi o algoz, pois prejudicou o seu obsessor assassinando-o, estuprando-o, humilhando-o, etc.

Portanto, o algoz de hoje não passa de uma vitima do passado.Desta forma, na obsessão, o que ocorre é uma inversão de papéis. Em muitos casos, tais inversões (algoz e vítima) perduram em várias encarnações.Neste aspecto, enquanto o ser humano alimentar sentimentos de ódio e vingança, a obsessão espiritual existirá ainda por muito tempo na crosta terrestre.

Certa ocasião, um paciente veio em meu consultório por conta de um zumbido que escutava ininterruptamente (24 horas) e que ia se agravando no decorrer do tempo.Submeteu-se a todos os exames médicos necessários (audiometria, ressonância magnética) sem identificar a causa de seu problema.Na primeira sessão de regressão, após iniciarmos, sua esposa que o acompanhava na regressão incorporou (era uma médium de incorporação consciente) uma entidade obsessora que disse ao paciente: Canalha, lembra de mim? Ou está se fazendo de esquecido? (O véu de esquecimento do passado não nos deixa recordar as nossas lembranças reencarnatórias). Doutor, esse canalha não vale nada!Se o senhor soubesse quem é esse crápula, nem iria ajudá-lo mais. Ele tirou a minha vida, a minha esposa e roubou todo o meu dinheiro. Eu tenho todos os motivos para acabar com a vida dele. O senhor concorda comigo?Respondi que, enquanto terapeuta, não estava para julgar ninguém, mas para ajudar a todos, inclusive ele, caso quisesse.Em seguida, perguntei-lhe se era ele que estava provocando o zumbido no paciente. Respondeu-me com uma sonora gargalhada.Os obsessores espirituais utilizam diversas armas espirituais; no caso dele, introduziu no ouvido (perispírito) do paciente um artefato fluídico, imaterial, portanto, não detectável por nenhum aparelho médico, e que estava provocando esse zumbido com o intuito de perturbá-lo, enlouquecê-lo.

A cura da obsessão, conforme pregava o grande mestre Jesus, se dá através do amor e do perdão, ou seja, da reconciliação. Kardec, o codificador do Espiritismo dizia: Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover do obsessor o seu propósito maléfico. (Allan Kardec, no livro ‘A Gênese’).Portanto, a única terapêutica a ser aplicada para casos de obsessão espiritual é o perdão mútuo para que ambos - obsessor e obsediado - possam se libertar das amarras do passado.


Fonte: Facebook Espirita caminho da luz

sábado, 2 de outubro de 2010

BENS VERDADEIROS

 


Os verdadeiros bens são aquêles que têm caráter inalienável. O que transita não constitui posse, antes é mordomia. Nesse particular, os tesouros terrenos valem pela tônica que lhes emprestamos, caracterizados pelas paixões que envilecem, aquêles que os dominam parcialmente ou pela dinâmica do trabalho valioso que fomentam.
A posse monetária, no entanto, em si mesma não é responsável pelos bens que produz nem pelos males que gera.
Manipulando a posse encontra-se sempre o espírito, que a faz nobre ou perniciosa.
O dinheiro, de tão desencontradas conceituações, não é o responsável direto pela miséria social nem o autor das glórias culturais.
A moeda que compra consciências é a mesma que adquire leite para a orfandade; o dinheiro que entorpece o caráter é aquêle que também salva uma vida, doando sangue a alguém que esteja à beira da desencarnação; o numerário que corrompe moçoilas invigilantes, fascinadas pelo momentâneo ouropel da glória social, faculta igualmente sucesso às grandes conquistas do conhecimento.
Se êle favorece o tráfico de entorpecentes e narcóticos, a prostituição e rapina, também estimula o progresso entre as Nações, drena as regiões pantanosas e transforma os desertos em abençoados pomares, educa...
Em mãos abençoadas pela caridade, êle dá lume e pão, distribui reconfôrto e alegria, difunde o alfabeto e a arte, amplia a fraternidade e o amor, atenuando as asperezas da senda. por onde transitam os infelizes.
Movimentado por ociosos consome-se na usura e, insensatamente, vai conduzindo para perverter, malsinando vidas e destroçando-as.
As legítimas fortunas são as que têm fôrça indestrutível.
Valem muitas vêzes menos, porque desconsideradas pelo egoísmo geratriz dos males que infestam os espíritos multimilenarmente. Raros as disputam. São os valôres morais.
*
Certamente a ganância, resultante da má educação religiosa e social do homem, fomenta os crimes que são catalogados como conseqüências das riquezas mal dirigidas. A ganância. de uns engendra a miséria de muitos e a ambição desmedida de poucos faz-se a causa da ruína generalizada que comanda multidões.
O Evangelho de Jesus, no entanto - inapreciável fortuna de paz e amor ao alcance de todos -, possui a solução para o magno problema da riqueza e da pobreza, em se referindo às leis do amor e da caridade que um dia. unirão todos os homens como verdadeiros irmãos.
E o Espiritismo, confirmando as lições do Senhor, leciona, soberano, graças à informação dos imortais, que o mau uso da riqueza impõe o recomeço difícil na miséria, àquele que a tenha malbaratado.
Multiplica, então, os bens verdadeiros de que disponhas nas leiras do amor e reparte os valôres transitórios de que te faças detentor na seara da Caridade para que tranqüilos sejam os teus dias no Orbe e feliz o teu renascimento futuro, quando de volta à Terra
*
"Vendei o que possuís e dai esmolas. fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inexaurível nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça roi". Lucas: capítulo 12º, versículo 33.
*
"O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo". Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 16º - Item 9.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Florações Evangélicas. Ditado pelo Esp�rito Joanna de Ângelis. Cap�tulo 48. Salvador, BA. LEAL.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010



Allan Kardec
Hipolyte Leon Denizard Rivail, Educador francês, 1804-1869
  
 ”A educação, se bem compreendida, é a chave do progresso moral.”
   

 ”A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio em que se encontra.”
  

 ”Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.”
  

 ”Melhorados os homens, não fornecerão ao mundo invisível senão bons espíritos; estes, encarnando-se, por sua vez só fornecerão à Humanidade corporal elementos aperfeiçoados. A Terra deixará, então, de ser um mundo expiatório e os homens não sofrerão mais as misérias decorrentes das suas imperfeições.”
   

 ”Na ausência dos fatos, a dúvida se justifica no homem ponderado.”
 

 ”Os bons espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorar. Os espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que podem viciar-se. Daí seu apego, resultante da semelhança de sensações.”
 

 ”Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo – mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam.”
   

 ”Pelo espiritismo a humanidade deve entrar em uma nova fase, a do progresso moral, que é a sua consequência inevitável.”
  

 ”Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea.”
 

 ”Reconhece-se a qualidade dos Espíritos pela sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradições; respira a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a moral mais pura; é concisa e sem palavras inúteis. Nos Espíritos inferiores, ignorantes, ou orgulhosos, o vazio das idéias é quase sempre compensado pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância, são sinais incontestáveis de inferioridade num Espírito.”
   

 ”Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações.”
   
 ”Sejam quais forem os prodigios realizados pela inteligência humana, esta inteligência tem também uma causa primária. É a inteligência superior a causa primária de todas as coisas, qualquer que seja o nome pelo qual o homem a designe.”
  

 ”Todo efeito tem uma causa; todo efeito inteligente tem uma causa inteligente; a potência de uma causa está na razão da grandeza do efeito.”