quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ADVERTÊNCIAS

 

 

ANDRÉ LUIZ

Se você não acredita na necessidade de advertências para a execução exata de suas tarefas no mundo, observe o trânsito de sua própria cidade.

Antes de tudo, em qualquer via pública, você é obrigado a refletir na segurança de todos, de modo a sustentar a tranqüilidade própria.

Em seguida, precisará considerar o impositivo de autopreservação, tanto quanto, em muitos casos, deve auxiliar a movimentação correta daqueles que se acham indecisos ou enfermos na pista.

Não pode esquecer os sinais que lhe mostram "perigo", "pausa" ou "caminho livre", sob pena de entrar em riscos graves.

Em qualquer cochilo de direção, não prescindirá do apoio de guardas que se incumbem de vigilância e policiamento.

Quanto mais progresso, mais intercâmbio; quanto mais intercâmbio, mais complexidade no caminho comum.

Veja, pois, meu caro: se você, até hoje, não foi chamado a observações construtivas, a fim de acertar os próprios passos, não coloque fora da necessidade de advertências sinceras e amigas, porque você está, por enquanto, na Terra, e o imperativo de ponderação e aviso por parte dos outros, em seu benefício, pode surgir amanhã.

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