segunda-feira, 18 de abril de 2011

NAS CONVERSAÇÕES

 

Não se irrite com o interlocutor, se não lhe corresponde à expectativa. Talvez não tenha sido você suficientemente claro na expressão.
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Se o interpelado não atende, de pronto, cale as reclamações. É provável que ele seja gago e, se o não for, a descortesia é uma infelicidade em si mesma.
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Quando alguém não lhe der a informação solicitada, com a presteza que você desejaria, não se aborreça. Recorde que a surdez pode atacar a todos.
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Evite os assuntos desconcertantes para o ouvinte. Todos temos zonas nevrálgicas no destino, sobre as quais precisamos fazer silêncio.
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Não pergunte a esmo. Quem muito interroga, muito fere.
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Cultive a delicadeza com os empregados de qualquer instituição ou estabelecimento, onde você permaneça de passagem. Sua mente, quase sempre, está despreocupada em semelhantes lugares e ignora os problemas de quem foi chamado a servi-lo.
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Seja leal, mas fuja à franqueza descaridosa. A pretexto de ser realista, não pretenda ser mais verdadeiro que Deus, somente de cuja Autoridade Amorosa recebemos as revelações e trabalhos de cada dia.
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Se o companheiro lhe fere o ouvido com má resposta, tenha calma e espere o tempo. Possivelmente já respondeu com gentileza noventa e nove vezes a outras pessoas, ou, talvez, acabe de sofrer uma perda importante.
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Ajude, conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.
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Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.
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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.

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