terça-feira, 26 de julho de 2011

BOA VONTADE



A importância da boa vontade nos feitos humanos é bastante difundida.
É comum ouvir-se de alguém que tem vontade de fazer algo útil.
Por exemplo, que se sente chamado a desempenhar alguma tarefa.
A vontade é um precioso atributo do Espírito imortal.
No princípio do processo evolutivo, o ser é grandemente guiado pelos instintos.
De modo gradual, sua razão se desenvolve e ele passa a agir com liberdade.
Dentre várias opções, elege a que lhe parece melhor.
É então que a vontade se manifesta como um poderoso impulsionador do progresso.
Ela se relaciona com o sentimento, com o querer, com os anseios do próprio coração.
Ocorre que a boa vontade não é um processo mágico que torna tudo imediatamente possível.
Não basta querer para realizar.
Quem realmente tem boa vontade estuda e trabalha para adquirir condições de desempenhar bem a sua tarefa.
Assim, a boa vontade é um fator imprescindível para o sucesso de um empreendimento.
Se não houver uma vontade firme, um querer profundo, as dificuldades crescem de importância.
À míngua de um ideal forte, o homem esmorece.
Caso não se sinta valorizado, desiste.
Se o resultado demora, acha que o esforço não compensa.
Entretanto, quando ele realmente deseja algo, encontra forças para seguir em frente.
Se a vontade é mesmo boa, firme e valiosa, então muito se torna possível.
Não apenas pelo desejo ardente, mas pela disposição de fazer o que for possível e necessário.
Convém ter essa realidade em mente quando se proclama a própria boa vontade.
Se o desejo é se dignificar pela conduta correta, as tentações do mundo nunca são fortes demais.
Quem tem o real propósito de se manter puro, gasta um tempo a estudar a própria realidade íntima.
Não teme admitir suas fraquezas, como uma fase necessária para superá-las.
Só porque cai algumas vezes, não desiste do propósito de elevar-se.
Do mesmo modo, quem de fato deseja algo realizar de bom não mede esforços.
De forma racional, procura tornar-se competente na tarefa eleita.
Aproxima-se de quem já a desempenha bem e o auxilia.
Não quer brilhar de imediato, em altos postos.
Aceita de bom grado desempenhar papéis modestos, nos quais lentamente se habilita e aperfeiçoa.
Não desiste enquanto não consegue seu intento.
Bem se vê como a boa vontade é preciosa como recurso de aprimoramento.
Contudo, ela não prescinde de esforço, de trabalho e de estudo.
Ao contrário, quem realmente tem boa vontade aprende a fazer direito.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.02.2011.

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