quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O FLUÍDO VITAL

O fluído vital, também chamado de princípio vital e uma forma modificada do fluído cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida. Vida aqui considerada no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos fenômenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. Observe que nessa categoria, evidentemente não se incluem os Espíritos, já que não satisfazem, pelo menos, às últimas duas condições – reprodução e morte. Em Gabriel Delanne, (A Evolução Anímica) vamos encontrar literalmente: “a alma não é vivente”, porque seja mais e melhor: - “tem existência integral”. Em “A Gênese”, Kardec assegura que, “pela morte o princípio vital se extingui. De fato é a existência, ou não, do fluido vital que distingue um corpo vivo de um corpo sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é justamente a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda. A pesar de já contarmos, ao nascer, com certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente suprido deste fluido, em razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo diretamente, a partir dos próprios alimentos. Uma outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica. Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital de transmite de um individuo para outro”. É justamente essa propriedade, característica do fluido vital um dos fundamentos em que se baseia o passe. No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima ainda encontramos a informação: “ A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos mesmos indivíduos de uma mesma espécie. “Realmente, na infância, a capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, mas a partir de certa idade, ela torna-se bastante reduzida, fato este que leva a uma diminuição progressiva de vitalidade do individuo, lendo ao envelhecimento geral do organismo. A morte ocorre quando o organismo perde a capacidade de produzir e reter uma certa quantidade mínima de fluido vital – morte natural – ou quando uma lesão mais séria do corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidade superiores à sua capacidade de produção – morte acidental. Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital é que necessitam do nosso concurso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais a que se propõe.


(Fonte: O Passe Espírita – (Luiz Carlos Gurgel)
(Colaborador:  Maria Aparecida Moro) 


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